Carne de laboratório tenta ganhar escala para chegar ao supermercado
Uma série de startups está captando dinheiro para suprir a demanda mundial por carne, sem tirar o bife da mesa ou recorrer a alternativas vegetais. Em vez de criada no pasto, a carne cresce em laboratório, a partir de células-tronco. Saem os fazendeiros, entram os bioengenheiros, destacou a Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (6). A aposta é que na próxima década o consumidor deve procurar por alternativas mais sustentáveis e inovadoras. A tendência tem até nome: “neonívoros”, pessoas onívoras, com dieta baseada em carne criada em laboratório. Segundo a Associação de Agricultura Celular (ACS), nos EUA, a produção industrial deve atingir larga escala e distribuição mundial a partir de 2025. Antes disso, prevê apenas pequenas experiências regionalizadas. O diretor da ACS Kristopher Gasteratos faz uma futurologia ousada no manifesto da entidade, digno de ficção científica, para o que ele chama de “Renascença Neonívora”. Segundo suas previsões, na década de 2020 a dieta baseada em carne de laboratório deve crescer em 10 a 20% ao ano e atingir até 70% do market share nos países pioneiros. “O desenvolvimento da carne em larga escala, enfrenta os mesmos obstáculos que os carros autônomos: pesquisa e desenvolvimento, aceitação do consumidor e regulação. Acredito que o desenvolvimento, que está diretamente atrelado ao custo, deve ser um gargalo mais importante do que a regulamentação”, diz Gasteratos. Tentando tomar a dianteira dessa revolução prometida, startups levantam fundos para conseguir escalar sua produção e sair na frente na corrida pelas prateleira do supermercado. O custo ainda é muito elevado e o preço final não dá chances de competir com a indústria da carne. A holandesa Mosa Meat –derivada do projeto da Universidade de Maastricht que apresentou o primeiro hambúrguer de laboratório ao mundo– levantou €7,5 milhões (R$ 34 milhões) na sua série A, incluindo um aporte da maior processadora de carne da Suíça, a Bell Foods. O primeiro hambúrguer da Mosa custou 200 mil euros, hoje, custa nove, ainda bem acima de um tradicional. A empresa espera produzir até dez quilos por semana em 2020, escalando para 50 kg em dois anos. Outra holandesa no mercado, a Meatable também é pioneira e já levantou US$ 10 milhões (R$ 40,6 milhões) em investimentos para aprimorar seu processo de produção de carne, que não abate os animais.
Calor? Como cuidar dos pets em dias quentes
De acordo com a reportagem de Lívia Marra do Blog Bom pra Cachorro da Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira (7), Dias quentes são uma delícia para passear e fazer atividades ao ar-livre. Mas quando a temperatura sobe demais vem aquela vontade de fazer nada e até um mal-estar. Com os animais não é diferente. Eles também sofrem com o calorão e precisam cuidados especiais. Hidratação é fundamental. Se o bichinho é do tipo que bebe pouca água normalmente, vale incentivar e oferecer a ele com frequência. Além disso, a rotina —sua e do pet— pode precisar ser alterada, pelo bem da saúde. Já ouviu aquela pergunta: você andaria descalço no asfalto quente? Então por que seu cachorro pode andar? Isso é assunto sério. Mudar o horário do passeio ou optar por caminhos com mais sombra pode evitar dor e ferimento no animal. O solo quente pode queimar os coxins —as almofadinhas das patas—, o que pode levar a infecção. Pulgas, carrapatos e mosquitos também podem ser problemas no calor. Há no mercado produtos preventivos e repelentes, que devem ser usados sempre conforme a orientação do veterinário. Apenas o profissional saberá avaliar o medicamento e a quantidade indicada conforme as condições físicas e porte do animal. E, se você viajar na companhia do amigo peludo, lembre-se que há regras para serem seguidas no transporte –o animal deve ir no banco traseiro, em cadeirinha específica– e cuidados com o destino. Confira as principais dicas para cuidar do pet nos dias quentes, segundo o Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. – Hidratação – É importante oferecer líquidos e deixar o animal em lugares frescos e com sombras para evitar uma desidratação. – Nada de exercícios físicos sob sol. Os passeios devem ser feitos antes das 9h ou quando a incidência do sol é menor. – Filtro Solar – A pele dos pets também sofre com a ação dos raios solares e deve ser protegida. – Alimentação – O alimento, principalmente se for úmido, estraga mais rápido no calor. – Atenção redobrada com cães de focinho curto – Algumas raças, como pugs e buldogues, têm maior predisposição a dificuldade respiratória. – Prevenção contra pulgas e carrapatos – O calor é propício para a proliferação de pulgas, carrapatos e moscas, que causam doenças. Há produtos veterinários específicos para proteger o pet, mas deve ser aplicado sob orientação do veterinário.
Lei que permite transporte de até dois animais em ônibus intermunicipais é sancionada em Goiás
O Governo de Goiás sancionou uma lei que permite o transporte de até dois animais, por cada viagem, em ônibus intermunicipais regulares de todo o estado. Conforme a medida, cães e gatos devem pesar até 10kg para serem levados. Pássaros que forem autorizados pela legislação também podem ser transportados. Segundo o G1 a lei N° 20.696 foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) e publicada no Diário Ofical do Estado na segunda-feira (6), mas só começa a valer após 180 dias corridos desta publicação. A legislação não explica como as empresas vão determinar quais são os dois animais que serão levados em cada trecho, se haverá uma reserva anterior ou algo do tipo. Para realizar o transporte, o dono do animal deverá apresentar um documento assinado por médico veterinário atestando as boas condições de saúde do animal. Este documento dever ser emitido em um período de até 15 dias antes da viagem. A carteira de vacinação do animal também precisa estar atualizada. No documento tem que constar, principalmente, que o animal tomou as vacinas antirrábica e polivalente. Além disso, o bichinho precisa estar devidamente higienizado. Para garantir a segurança do animal, ele dever ser transportado em caixas apropriadas. O local em que o animal vai permanecer durante a viagem deve ser definido pela empresa, oferecendo proteção e conforto.
Folha de S.Paulo – Calor? Como cuidar dos pets em dias quentes
Folha de S.Paulo – Carne de laboratório tenta ganhar escala para chegar ao supermercado
Folha de S.Paulo – Saiba como ajudar pessoas e bichos atingidos pelos incêndios da Austrália
O Estado de S.Paulo – Gorila de três anos passa por cirurgia de catarata em zoológico
O Estado de S.Paulo – Sem dinheiro em caixa, governadores propõem venda de hotéis a zoológicos
O Estado de S.Paulo – Cachorros cooperam para ter recompensas assim como os lobos, diz estudo
O Estado de S.Paulo – CES 2020: Impossible Foods anuncia ‘porco vegetal’
Valor Econômico – Exportações brasileira de carne suína bateram recorde em 2019
Valor Econômico – Embarque de carne suína somou US$ 1,6 bi em 2019
Valor Econômico – Ministério abre consulta para política nacional de recursos genéticos
G1 – Lei que permite transporte de até dois animais em ônibus intermunicipais é sancionada em Goiás
G1 – Grupo de ONG protetora de animais é resgatado em mata ao buscar cão perdido
G1 – Conheça o quokka o animal selvagem mais feliz do mundo
G1 – Projeto leva ações educativas para conscientizar crianças sobre morte de animais marinhos em SC
G1 – Família de SC adota carneiro como animal de estimação: ‘Faz a alegria das pessoas’
Mapa – Caranguejo-uçá entra em período de reprodução nos meses de janeiro, fevereiro e março
AgroLink – Desempenho do ovo em dezembro e em 2019
IstoÉ – 241 novos surtos de peste suína foram notificados entre 20/12 e 3 de janeiro
Duarte Lima – Definidas regras para venda de queijo artesanal em todo o país
No comments yet.