Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debate propostas para o Plano Agrícola e Pecuário 2020/2021
A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu nesta quinta-feira (23), por videoconferência, para debater propostas do setor para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2020/2021. O principal tema levantado na discussão foi a redução da taxa de juros. O vice-presidente da CNA e presidente da Comissão, deputado José Mário Schreiner, afirmou que as taxas praticadas atualmente no crédito rural são muito elevadas e não acompanharam a tendência de queda da Selic e do crédito em outros setores. “A redução da taxa de juros e dos custos acessórios na contratação do crédito será a bandeira do setor agropecuário na discussão do Plano Safra”. No encontro, o vice-presidente da Comissão e economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, apresentou um estudo da CNA que traz os principais números do crédito rural, a variação das taxas de juros de custeio e comercialização e alguns possíveis cenários para 2021. Um dos destaques do estudo é a análise dos custos administrativos e tributários das instituições financeiras. Esses custos são acrescidos à taxa de juros paga pelo produtor rural para remunerar as instituições financeiras. Antônio explicou que a soma da taxa de juros paga pelo produtor e pelo Tesouro Nacional a essas instituições aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Quando comparamos os números percebemos que eles não condizem com a realidade do produtor rural brasileiro. Esses dados servem de alerta para mostrar que há um exagero na cobrança dos juros do crédito rural”, destacou. Outro assunto debatido na reunião foi o combate à venda casada na contratação de crédito e outros serviços financeiros. O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, reforçou a importância da campanha da entidade “Nada além do que preciso” para proteger os produtores rurais de práticas abusivas de instituições financeiras. “Precisamos orientar cada vez mais os produtores para que eles tenham acesso a todas as informações necessárias sobre seus direitos na contratação de serviços e continuem denunciando essas práticas abusivas”, disse Bruno. A denúncia pode ser feita pelo endereço www.consumidor.gov.br ou pelo telefone 151 (Procon). Para reclamação anônima, a CNA criou uma plataforma de denúncia. Durante o encontro virtual, a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes, falou sobre a Lei 13.986/2020 (MP do Agro). Ela destacou que “a Lei não revoga os instrumentos e modelos de financiamento rural tradicionais, previstos em leis anteriores e que produtor rural já está acostumado. A nova legislação foi elaborada e aprovada para ampliar o elenco dos mecanismos, ferramentas e alternativas de financiamentos e de garantias à disposição do produtor com objetivo final de obter crédito a um custo cada vez menor”. A assessora técnica também apresentou as ações da CNA para viabilizar a adesão das instituições financeiras às condições de composição de dívidas previstas pela Resolução 4.755 do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Porcos explorados para consumo são diagnosticados com febre suína na China
Porcos explorados para consumo humano, transportados para a província chinesa de Sichuan, foram diagnosticados com febre suína africana, conforme anunciou o Ministério da Agricultura da China. O país enfrenta a doença desde agosto de 2018. Milhões de porcos já foram mortos. As informações são do portal Anda desta sexta-feira (24). O caso mais recente foi de porcos que estavam confinados em um caminhão parado para inspeção no condado de Nanjiang, nas proximidades do município de Bazhong. Mais de 100 animais estavam amontoados dentro do veículo – dois deles já mortos. O número de casos da doença registrados pelo Ministério da Agricultura e de Assuntos Rurais caiu para dois por mês no final de 2019. No entanto, desde março, 13 casos foram publicados no site da pasta. Com exceção de um javali contaminado, os demais casos foram registrados em porcos. Essas doenças normalmente surgem por conta das condições em que são mantidos os animais explorados para consumo. Não é diferente do que aconteceu recentemente na China, dando origem ao coronavírus, que se alastrou pelo mundo, e do que pode acontecer no Brasil, graças à agropecuária. O cofundador e presidente de um dos santuários de “animais de fazenda” mais conhecidos do mundo, o Farm Sanctuary, sediado em Nova York, Gene Baur, publicou este mês um artigo no The Hill, baseado em Washington D.C., defendendo que a origem do coronavírus em animais e a disseminação da covid-19 deve nos lembrar o quão inextricavelmente estamos ligados com outras formas de vida na Terra e também como a agropecuária tem contribuído com a disseminação de doenças infecto-contagiosas.
Cães podem sofrer de ansiedade pós quarentena, explica especialista
O excesso de proximidade entre tutores e animais, gerado pela quarentena de combate ao coronavírus, pode levar os cães e gatos a criar uma dependência emocional do tutor, informou o portal Anda nesta sexta-feira (24). Essa dependência, por sua vez, pode desencadear ansiedade extrema ao final do período de isolamento social. O alerta é feito pelo psicólogo animal, Roger Mugford, em entrevista ao jornal britânico The Times. Mugford é conhecido por cuidar dos cachorros tutelados pela Rainha Elizabeth II. “Com sobrecarga de tempo com suas famílias, os cães estão criando um grande excesso de dependência e podem sofrer bastante quando ‘mães e pais’ voltarem ao trabalho e as crianças para escola. A separação pode gerar ansiedade extrema nos milhares de cachorros que estão se acostumando com [a nova rotina dos] seus tutores”, explicou Mugford. Caso desenvolvam ansiedade, os cães podem apresentar comportamentos reprovados pelos tutores, conforme explicou a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra Animais. Dentre esses comportamentos, estão defecar e urinar em local diferente do habitual, uivar, mastigar e tentar fugir de casa. Ao entrar em pânico, os filhotes podem até mesmo defecar e consumir as próprias fezes, praticando um fenômeno denominado coprofagia. Além de causar sofrimento psicológico ao animal, a ansiedade de separação pode levá-lo a cavar e roer portas ou janelas, o que pode causar lesões, como dentes quebrados e patas dianteiras cortadas ou raspadas, além de unhas danificadas (a depender do nível do dano, pode gerar ferimento nas unhas, com sangramento). Para preservar os animais dessa doença de ordem psicológica, evitar estar ao lado do animal durante o dia inteiro, no período da quarentena, sem ficar abraçando-o e beijando-o com extrema frequência, pode ajudar. O ideal é permitir que ele se distraia com brinquedos e, caso haja, com a companhia de outros animais, ao invés de estar 24 horas grudado no tutor. No entanto, caso mudanças comportamentais sejam notadas no animal quando a rotina da família voltar à normalidade, o recomendado é procurar um médico veterinário para que o cachorro ou gato seja submetido a tratamento.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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