Monitoramento de carne no Pará melhora, mas ainda não há controle do gado desde o nascimento
Em balanço sobre acordo de monitoramento da cadeia da carne divulgado nesta terça-feira (12), o Ministério Público Federal (MPF) no Pará afirma que houve avanços no cumprimento da legislação ambiental, mas admite que não há controle total do gado desde o nascimento. De acordo com Folha de S.Paulo no evento, frigoríficos reclamaram de concorrência desleal de empresas que não aderiram ao pacto. As conclusões são resultado de auditorias em empresas que, desde 2009, assinaram Termos de Ajuste de Conduta (TACs) com o MPF. O objetivo da iniciativa é coibir o desmatamento ilegal —a conversão de floresta em pasto responde por 58% do desmate no Pará, o maior produtor de carne da região Norte. “Houve uma melhora com relação à primeira auditoria [2018], e nós temos um processo construtivo que continua, para que as empresas consigam o máximo possível de conformidade”, afirma o procurador Ricardo Negrini. As auditorias, referentes a 2017, foram realizadas em 23 frigoríficos do Pará, que, somados, abateram 65% do gado vendido naquele ano. Desse total, 6,25% dos animais apresentaram irregularidades, incluindo a compra de bois criados em fazendas com desmate ilegal ou com problemas de licenciamento ambiental. No caso da JBS, a maior empresa de carne do Brasil e do mundo, o percentual de gado com evidência de irregularidade caiu de 19%, na auditoria do ano passado, para 8,3%. O alcance do rastreamento, no entanto, é limitado. Durante a apresentação dos números, em Belém, o procurador Daniel Azeredo admitiu que nenhum frigorífico ou empresa do varejo, como os supermercados, tem como assegurar que a carne que vende foi produzida sem passar por área de desmate ilegal. “Isso ocorre porque eles não monitoram o gado desde a origem, ou seja, não controlam as fazendas de cria e recria que vendem o gado para as fazendas de engorda das quais os frigoríficos compram o gado”, afirma o pesquisador Paulo Barreto, da ONG Imazon. Negrini afirma que a principal dificuldade está na falta de transparência da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). “O frigorífico não tem acesso às GTAs anteriores, apenas à última, da venda do gado para o próprio frigorífico”. Na reunião com o MPF, os frigoríficos reclamaram da concorrência desleal de empresas que não aderiram ao TAC e, portanto, não são submetidas às auditorias. A representante de um frigorífico de Altamira relatou que, antes do TAC, abatia 6.000 cabeças de gado, mas que após barrar gado de origem ilegal só produz a metade, perdendo mercado para concorrentes que não cumprem a lei.
Abates de bovinos, suínos e aves têm alta
Os abates de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária somaram 8,355 milhões de cabeças no terceiro trimestre deste ano, com incrementos de 4% em relação ao período imediatamente anterior e de 0,5% ante o intervalo de julho a setembro de 2018, informou o Valor Econômico nesta quarta-feira (13). O resultado, preliminar, faz parte da Pesquisa de Abate Trimestral, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento confirma a tendência de expansão da oferta brasileira de carnes em tempos de demanda aquecida no exterior – sobretudo na China, por causa da epidemia de peste suína africana. Conforme o IBGE, os abates de suínos somaram 11,674 milhões de cabeças no Brasil de julho a setembro, com aumentos de 2,4% ante o segundo trimestre e de 0,8% sobre o terceiro trimestre de 2018. Já os abates de frangos atingiram 1,47 bilhão de cabeças de frangos, com altas de 3,3% e 3,1%, respectivamente.
Cachorro precisa tomar insulina? Sem cura, diabetes tem tratamento
Cães e gatos também são suscetíveis ao diabetes, doença sem cura, mas que tem tratamento, destacou a Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (13). Sede excessiva, aumento da produção de urina, aumento de apetite e perda de peso são sintomas. É mais comum em cães adultos e idosos, e as causas variam. Entre os principais fatores de risco estão obesidade, doenças hormonais e uso excessivo de corticosteroide, mas há também o fator genético. O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos: o organismo para ou produz pouca quantidade a insulina e, sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula no sangue. Por isso, assim como acontece com os humanos, o pet precisa tomar insulina —cabe ao veterinário decidir quando e quanto o animal precisará. “A insulinoterapia, aplicação de insulina, juntamente a um manejo adequado, com engajamento do tutor ao tratamento permite ao animal ter uma boa qualidade de vida” afirma Silvana Badra, médica veterinária e gerente de produtos pet da MSD Saúde Animal. No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a doença. E a preocupação se estende aos pets. Para conscientizar pessoas sobre prevenção e cuidados, o Dia Mundial do Combate ao Diabetes é lembrado anualmente no dia 14 de novembro. O diagnóstico precoce ajuda a oferecer boas condições de saúde ao animal. Para isso, o tutor deve ficar atento aos sintomas e procurar o médico se desconfiar que algo está errado. Confirmada a doença, o pet deverá ser acompanhado pelo resto da vida. Dieta, exercícios e aplicação de insulina compõem o tratamento. Pode parecer assustador em um primeiro momento, mas a aplicação é simples pode ser feita pelo tutor, em casa —é importante pedir orientações ao veterinário.
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