O Diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) Tiago Pereira, que desde janeiro de 2020 ocupava o cargo como substituto, assumiu, em solenidade de posse nesta segunda-feira (5), o mandado de 5 anos, até março de 2026, no órgão colegiado da Agência. Nomeado para o cargo em novembro de 2020, após a aprovação de seu nome pelo Senado Federal, Pereira ocupa a vaga decorrente do término do mandato de Hélio Paes de Barros Júnior. Além de Tiago Pereira, a Diretoria Colegiada da ANAC é formada por Juliano Noman (Diretor-Presidente), Ricardo Catanant, Rogério Benevides e Rafael Botelho, todos com passagens pela Agência ou procedentes da carreira da regulação da aviação civil. A cerimônia de posse contou com a presença do Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e de toda a Diretoria Colegiada da Agência. Servidor de carreira com atuação na ANAC, Tiago Pereira, durante a solenidade, traçou cenários com os principais desafios que a Agência tem à frente para se tornar ainda mais eficiente frente aos regulados e à sociedade. O Diretor-Presidente da ANAC, Juliano Noman, relembrou a trajetória de Tiago na ANAC e de sua versatilidade à frente de áreas distintas da Agência, como as Superintendências de Planejamento Institucional, Tecnologia da Informação (interinamente) e Regulação Econômica de Aeroportos. O Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, também destacou as qualidades de Tiago Pereira e sua contribuição para o setor aéreo, especialmente no enfrentamento da crise causada pela pandemia de Covid-19 na aviação. “É uma satisfação estar aqui, porque é mais um técnico que o Brasil revela. Ele se soma a uma equipe que tem esses atributos, de construir um país melhor, um país que seja grande”, disse. “A gente passa por uma das maiores crises da aviação civil, que nos impõe essa necessidade de termos coragem de fazer o que muitos não fizeram, a ousadia de testarmos novos caminhos e soluções para problemas e desafios que nunca vimos. E isso a gente tem visto na Agência”, reforçou. Pereira é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), carreira do Ministério da Economia. Entre 2008 e 2011, foi especialista em Regulação de Aviação Civil, período em que acumulou a função de assessor Especial da Presidência da ANAC. Mestre em Economia, Pereira ocupou também os cargos de Superintendente de Planejamento Institucional (2012-2017) e Superintendente de Regulação Econômica de Aeroportos (desde 2017) na Agência. Antes da carreira na ANAC, atuou como assessor da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento, técnico do Banco Central do Brasil e professor da Universidade de Brasília (UnB).
Máquinas agrícolas puxam produção de bens de capital
O segmento de máquinas agrícolas foi diretamente responsável pelo avanço da indústria de bens de capital no país nos primeiros meses de 2021, informou o Valor Econômico nesta segunda-feira (5). Sob a expectativa de o Brasil ter uma colheita recorde na temporada 2020/21, a produção de colheitadeiras, plantadeiras, semeadeiras e tratores, entre outras máquinas e implementos voltados à agricultura, cresceu 36,3% no primeiro bimestre em comparação com o mesmo período de 2020, segundo a Produção Industrial Mensal (PIM) – Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a produção de bens de capital subiu 16,6% nessa mesma base de comparação. O desempenho contrasta com o resultado total da indústria, que em janeiro e fevereiro já refletiu os efeitos da piora da pandemia e do cenário econômico. Segundo o IBGE, no primeiro bimestre, a indústria geral avançou apenas 1,3%. “Os bens de capital para a agricultura têm um ganho importante, de dois dígitos, e puxam o desempenho da categoria de bens de capital. A projeção de safra recorde está na base desse crescimento”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo. Na edição mais recente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, de fevereiro, o IBGE estimou que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no país será de 263,1 milhões de toneladas neste ano. O volume é 3,5% maior (ou o equivalente a 9 milhões de toneladas a mais) que as 254,1 milhões de toneladas de 2020.
Corteva se une a empresa de engenharia genética para desenvolver defensivos biológicos
A Corteva, que atua nos segmentos de sementes e proteção de cultivos, fechou um acordo com a Ginkgo Bioworks para trabalhar com a empresa de biotecnologia no desenvolvimento de defensivos de base biológica. Em comunicado, a multinacional americana informou que a parceria permitirá criar tecnologias de proteção de lavouras a partir da biologia sintética. “Essa parceria combina o profundo conhecimento da Corteva sobre produtos naturais e a atividade agrícola com as amplas plataformas da Ginkgo de engenharia genética e codificação de DNA para explorar a próxima geração de soluções sustentáveis, inspiradas na natureza”, diz comunicado da Corteva, distribuído na última quinta-feira (1). “Essa colaboração tem como objetivo oferecer aos agricultores novas soluções para combater a ação de pragas e também os desafios impostos pelo aumento da resistência delas [aos defensivos]”. Segundo o Valor Econômico a Corteva era o braço de agroquímicos da DowDuPont até 2019, quando foi desmembrada para atuar como uma companhia independente. A empresa de biotecnologia Ginkgo Bioworks, por sua vez, foi criada em 2009 por cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ela é conhecida por utilizar engenharia genética para produzir bactérias para uso industrial.
Projeto de lei do Governo de Goiás cria Programa Estadual de Bioinsumos
Nesta segunda-feira (5) o Portal do Agronegócio destacou que o Governo de Goiás enviou à Assembleia Legislativa, no mês de março, um projeto de lei que institui o Programa Estadual de Bioinsumos. Preparada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e com parecer favorável da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), a proposta visa estabelecer políticas públicas eficientes para ampliar e fortalecer a adoção de práticas para evolução do setor agropecuário, com expansão da produção, desenvolvimento e utilização de bioinsumos e sistemas de cultivos sustentáveis. A proposta prevê diferentes diretrizes estratégicas como Pesquisa, Processos e Tecnologias; Comunicação e Cultura; Desenvolvimento de Cadeias Produtivas; e Inteligência e Sustentabilidade. Por meio desses eixos, o trabalho será voltado para desenvolver ações eficazes de comunicação, visando a educação e a evolução para a cultura de sustentabilidade, a promoção do uso de bioinsumos, processos, tecnologias e sistemas de produção sustentáveis, além de gerenciamento de informações, por meio de sistemas de inteligência relacionados às diretrizes do programa. Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a Seapa será responsável pela coordenação do programa, por meio do envolvimento de uma equipe técnica qualificada para a construção das políticas públicas. A atuação será voltada para incentivar a adoção de sistemas de produção agropecuários que assegurem o uso adequado de bioinsumos, processos e tecnologias sustentáveis em Goiás, assim como o fomento ao desenvolvimento de pesquisas, processos e tecnologias e a promoção de capacitação, treinamento, divulgação e eventos para orientar sobre boas práticas de produção, armazenamento e utilização de bioinsumos. O titular da Seapa informa, também, que está prevista a criação do Mapa Estadual da Sustentabilidade, que será destinado à coleta, sistematização e divulgação de dados sobre tendências de mercado, produção e consumo de bioinsumos. “São informações importantes para que a gente possa avaliar, inclusive, se os objetivos estão sendo alcançados, já que o mapa terá dados sobre as regiões produtoras e consumidoras no Estado, além de indicações de propriedades, empresas e indústrias que se destacam em boas práticas para o desenvolvimento do agronegócio sustentável”, acrescenta. Antônio Carlos destaca, ainda, que para o sucesso do programa é fundamental firmar parcerias com órgãos e entidades, públicas e privadas, além de criar ambientes favoráveis para o financiamento de infraestrutura e de custeio, por meio de oferta de crédito e acesso a instrumentos econômicos que beneficiem a produção e a utilização de bioinsumos.
NA IMPRENSA
Agência Senado – Senado cria Grupo Parlamentar da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
Jota – As cinco lições da segunda rodada da ANM
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Folha de S.Paulo – Em plena safra, importação de soja aumenta 215%
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O Estado de S.Paulo – Bancada do agro tenta recuperar subsídio cortado do Orçamento
O Estado de S.Paulo – Títulos verdes passam a ter mais lastro
G1 – Pequenos agricultores do DF aliam produção de orgânicos com preservação do Cerrado
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G1 – Embrapa ensina como controlar a cigarrinha-do-milho
G1 – Sorgo é boa opção de plantio de inverno para agricultores de Goiás e safra deve crescer
G1 – Agricultores sofrem com falta de armazéns em Mato Grosso
G1 – Colheita de caqui tem venda afetada pela pandemia
G1 – Setor de manutenção de máquinas agrícolas registra números positivos durante a pandemia
G1 – Noz de origem australiana, macadâmia é colhida no centro-oeste do estado
ANAC – Tiago Pereira assume mandato como dirigente da ANAC
ANAC – Prazo de análise para inclusão de novas aeronaves na frota de empresas de táxi-aéreo é reduzido
Valor Econômico – Receita das exportações de grãos da Argentina bate recorde
Valor Econômico – Cooperativas querem lei de falências própria
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Valor Econômico – Mudança na Lei de Patentes ameaça economia. Entenda efeitos
Valor Econômico – China amplia uso de trigo para ração para limitar dependência da soja
Valor Econômico – Tereza Cristina: “Pretendo tomar a vacina. Vou para a fila”
Valor Econômico – Produção de açúcar da Índia cresceu 19% nesta safra, diz associação
Valor Econômico – Atraso em embarques no Brasil reduz estoques de soja na China, diz consultoria
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Valor Econômico – Com safra recorde, produção de máquinas agrícolas dispara no país
Embrapa – Reunião apresentou tecnologias da Embrapa para ampliar o uso das culturas de inverno
Embrapa – Webinar discute dinâmica agrícola no Cerrado
Embrapa – Prevenção ao oídio e à antracnose é tema de seminário do Banco do Nordeste e da Embrapa
Embrapa – Projeto transforma solos degradados em produção e renda para agricultores no Pará
Embrapa – Embrapa participa da seleção de empreendedores do Desafio AgroStartup
Embrapa – Consórcio Internacional disponibiliza dois novos genomas do fungo da ferrugem asiática
CNA – Faeg realiza, nesta terça-feira, evento virtual sobre o uso de bioinsumos em Goiás
CNA – Senar/SE realiza curso de Segurança em Máquinas Agrícolas
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SBA – Nova tecnologia permite monitoramento remoto de qualidade de água e viveiros
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