Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) assinam acordo de cooperação voltado à difusão da inovação no agronegócio brasileiro
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) assinaram nesta quinta-feira (22) um acordo de cooperação técnica destinado a promover o desenvolvimento de iniciativas e projetos que contribuam para o aumento da conectividade e a disseminação do uso de tecnologias digitais no agronegócio brasileiro. O objetivo é favorecer especialmente – mas não exclusivamente – pequenos e médios produtores rurais e segmentos economicamente mais vulneráveis, propiciando ganhos de produtividade e de qualidade na produção, de modo a torná-los competitivos no mercado local, nacional e internacional. Para isso, o acordo de cooperação técnica, que tem abrangência nacional, prevê a construção e validação de arquiteturas, sistemas e modelos de sustentação econômica capazes de viabilizar a transformação digital no campo. O foco são as tecnologias no estado da arte, principalmente nas áreas de conectividade (4G e 5G), Internet das Coisas (IoT) e plataformas que permitem levar conhecimento e inovação ao agronegócio. “O grande desafio hoje é fazer com que o médio e o pequeno produtor também tenham acesso a essas tecnologias que já estão sendo utilizadas em grandes fazendas”, afirma Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa. “Essa parceria com o CPQD irá nos ajudar a vencer esse desafio e a dar um novo salto em inovação tecnológica no segmento agropecuário”, acrescenta. Para o presidente do CPQD, Sebastião Sahão Júnior, a digitalização do campo e a implantação de aplicações avançadas, por exemplo de Internet das Coisas (IoT), colocará o Brasil em um novo patamar no cenário global do agronegócio. “A intenção é fazer parcerias com empresas e agtechs, dentro do conceito de inovação aberta, para intensificar a digitalização do campo, que irá trazer o aumento da produção em condições sustentáveis”, enfatiza o presidente. O acordo firmado prevê a identificação de nichos de inovação para atender objetivos específicos como, por exemplo, a oferta de melhor conectividade nas áreas rurais, o incentivo à utilização de ferramentas e de tecnologias para agricultura de precisão e a otimização de processos produtivos, entre outros. O CPQD terá a missão de identificar tecnologias, desenvolvidas ou em desenvolvimento, com potencial de adoção por diferentes públicos no setor agropecuário, com base nas diretrizes definidas pelo Mapa. Já o Ministério será responsável pela apresentação de políticas, diretrizes e prioridades do governo federal para a inovação agropecuária, bem como pela identificação de demandas. Além disso, CPQD e Mapa terão a responsabilidade conjunta de identificar regiões e públicos potenciais para as tecnologias definidas, de articular a captação de recursos para financiamento de eventuais projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e, ainda, de definir novos temas para futuras pesquisas no CPQD voltadas a esse segmento. Recentemente, o CPQD, em parceria com a Embrapa e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc) – associada à Universidade Federal de Lavras, lançou a iniciativa SemeAr, que também tem como foco a aceleração da transformação digital no agronegócio, especialmente entre os pequenos e médios produtores rurais. A iniciativa também conta com o apoio do Mapa – e, ainda, dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e das Comunicações.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registra 12 produtos técnicos genéricos para uso na formulação de defensivos agrícolas
O Ato n° 59 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial da União traz o registro de 12 produtos técnicos. Todos esses produtos são genéricos, ou seja, utilizam ingredientes ativos já registrados e em uso dentro do território nacional. Por se tratar de produtos técnicos, nenhum desses 12 produtos registrados estarão disponíveis para compra pelos agricultores. Os produtos técnicos são produtos químicos com alto grau de pureza e concentração de ingrediente ativo. A função de um produto técnico é ser posteriormente utilizado como componente na produção dos produtos formulados. Os produtos foram analisados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pelo Ibama e pela Anvisa, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Líder do governo diz que reformas são essenciais para retomada econômica
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta quinta-feira (22) que a votação das reformas tributária e administrativa encaminhadas pelo presidente Jair Bolsonaro vai permitir a retomada do desenvolvimento econômico no cenário pós-pandemia. De acordo com a Agência Câmara ele disse que a aprovação das reformas também vai possibilitar o aumento da competitividade da indústria nacional e a construção de um Estado mais leve e eficiente para os contribuintes. O deputado acrescentou que, a partir de fevereiro, haverá grandes avanços na pauta de privatizações. As declarações do líder do governo aconteceram durante a live “Indústria em debate: o que fazer para o Brasil voltar a crescer”, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a revista Exame. Na reforma administrativa, o líder do governo defendeu a possibilidade de demitir os servidores que não tiverem o desempenho adequado e de premiar os que trabalham melhor, o que não é possível hoje. Sobre a reforma tributária, Barros ressaltou que haverá simplificação dos impostos e possibilidade de desoneração da folha salarial para estimular a geração de empregos. Ele disse que um fundo de equalização fiscal para os estados e um fundo de desenvolvimento regional, bem articulados, quebrariam todas as resistências à votação da reforma tributária. O líder do governo declarou que todos os setores envolvidos na discussão das reformas terão de ceder um pouco para o Brasil poder avançar, pois o momento é de “desprendimento e grandeza”. Barros informou que, após as eleições municipais, serão apresentadas ao Congresso Nacional as propostas que tiverem o apoio dos líderes partidários. Ele falou, também, sobre a importância de equalizar a tributação dos diversos setores da economia, eliminando distorções que foram conquistadas, no passado, de forma corporativista por determinados segmentos. Barros disse que é preciso “enfrentar os lobbies e os interesses setoriais”. “As corporações precisam pensar no Brasil”, afirmou. Um ponto positivo, segundo Barros, é o fato de o presidente Bolsonaro não ter compromisso com as estruturas antigas que impediam o desenvolvimento do País: “É por isso que hoje nós estamos pagando 2% de juros da dívida. Antes, pagávamos 7%, 9% e agora estamos economizando R$ 350 bilhões que não são transferidos aos bancos.” Na área social, de acordo com Ricardo Barros, o governo trabalha com o conceito de rampa de ascensão social. “A família que tiver um jovem em qualificação profissional e aluno na escola com bom desempenho vai receber mais no Renda Brasil. O programa é um apoio para que a pessoa deixe de precisar de ajuda.” O líder do governo disse que a atual Constituição, promulgada em 1988, tornou o Brasil ingovernável, pois o contribuinte não tem como suportar todos os direitos consolidados no texto. “Não dá para fazer de conta que não há esse problema a enfrentar. É preciso coragem para pensar um Brasil diferente. Erramos a fórmula, então vamos fazer uma nova fórmula, porque esta se mostrou inviável”, concluiu.
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