Falta de gado para abate e aumento das exportações deixam carne bovina mais cara
Nesta quarta-feira (14), a Revista Globo Rural divulgou que, o preço da carne bovina negociada no mercado atacadista em São Paulo continua subindo, apontou estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os principais motivos são as seguidas altas da arroba do boi gordo – por causa da oferta restrita de animais para abate – e o crescimento das exportações. No dia 9 de outubro, a carne bovina atingiu o maior patamar nominal da série histórica medida pelo centro de estudos, negociada a R$ 17,16 o quilo. O Cepea observa que nem mesmo a atual recessão econômica, a queda do emprego e a redução do auxílio governamental têm limitado o movimento de alta nos valores da carne. “É preciso ressaltar que, em outubro, parte do varejo nacional também começa a formar estoques para a demanda de fim de ano, contexto que reforça a tendência de alta nos valores da carne”, observa o Cepea. Outros fatores que influenciam a valorização da carne bovina são os preços altos das principais carnes substitutas, a suína e a de frango. Segundo a equipe de suínos do Cepea, a oferta ainda restrita de animais em peso ideal para abate e o incremento na demanda por parte de frigoríficos seguem valorizando a carne suína e a de frango nas primeiras semanas de outubro. “Diante disso, este mês já vem sendo marcado pelo quinto período a registrar movimento consecutivo de alta nos valores do suíno vivo e da carne, que renovam os recordes reais em muitas praças e os nominais em outras”, destaca o centro de estudos. Quanto ao frango, a equipe de aves indica que as vendas internas e externas da carne estão aquecidas, o que impulsiona as cotações – o movimento de alta vem desde junho. Para alguns produtos e regiões, os preços já operam nos recordes nominais da série histórica, iniciada em 2004, mas ainda se mantêm abaixo das máximas reais, considerando-se a inflação do período.
IBGE: Rebanho bovino volta a crescer após dois anos de queda
O rebanho bovino nacional voltou a crescer em 2019, após dois anos consecutivos de queda. De acordo com Valor Econômico o efetivo somou 214,7 milhões de cabeças em 2019, 0,4% a mais do que no ano anterior, segundo a pesquisa de Produção da Pecuária Municipal (PPM) 2019, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ano passado foi marcado pelo aumento da demanda da China. A oferta de carne suína no país asiático foi afetada por uma epidemia de peste suína africana, resultando na maior importação de proteínas do restante do mundo para suprir sua demanda interna. Somente o Brasil exportou 497,7 mil toneladas de carne bovina para a China, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Mariana Oliveira, supervisora da pesquisa do IBGE, diz que a maior demanda por proteínas gerou crescimento do abate de bovinos. Porém, o abate de vacas recuou, o que é um movimento típico de mercados mais favoráveis. “Isso pode propiciar um aumento do plantel”, explica ela. Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais mantiveram os postos de maiores rebanhos bovinos brasileiros. Somados, eles representam 35,7% do rebanho nacional. Mato Grosso estendeu essa liderança ao elevar em 5,1% seu rebanho, para 31,7 milhões de animais no ano passado, na comparação ao ano anterior. Localizado no Sudeste do Pará, o município de São Félix do Xingu manteve a liderança nacional entre os municípios com maior rebanho bovinos, com 2,2 milhões de cabeças no ano passado. Levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a partir de registros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), colocaram São Félix do Xingu como o quinto município da Amazônia com mais focos de incêndio. Segundo levantamento do IBGE, Corumbá (MS) manteve a vice-liderança de efetivo de bovinos, com 1,8 milhão de cabeças. Vila Bela da Santíssima (Mato Grosso) aparece na terceira posição, com 1,2 milhão de animais, subindo da sétima posição.
Entidades que ofertam Equoterapia se prepararam para retomar com os atendimentos presenciais
Com o número de casos reduzido e a saída da maioria dos municípios de Mato Grosso da classificação de alto risco de contagio, as equipes dos centros de equoterapia de entidades parceiras do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) se preparam para retomar com os atendimentos presenciais. As atividades estavam suspensas desde o mês de março, em função da pandemia do coronavírus, destacou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (14). A equipe do haras Twin Brothers, parceiro do Senar-MT em Cuiabá, vem realizando este retorno de forma gradual e respeitando todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Como os atendimentos ocorrem em ambientes abertos, temos o risco reduzido. Estamos tendo todo cuidado com a utilização de máscara tanto pelo participante quanto pelo profissional, além de fazer a higienização dos materiais de encilhamento”. Conta Taiane de Almeida Caldeira do Amaral, fisioterapeuta responsável. Após meses parados, Valdomiro Rocha, pai do Edson Júnior, participante do programa de equoterapia do haras conta que o retorno está sendo importante para a rotina do filho. Alguns programas ainda estão sem previsão para retorno, como é o caso do Centro de Equoterapia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Segundo a coordenadora do centro, Lisiane Pereira, as ações são orientadas pelo comitê de prevenção ao Covid-19 da UFMT. Uma das ações que o centro da UFMT vem desenvolvendo na ausência dos atendimentos presenciais está o projeto Cavalo de Troia, que consiste no envio das atividades remotas para os participantes, o projeto Equino é Ciência, que realiza Lives do Núcleo de estudos em equoterapia da universidade e um curso de treinamento em vivência em equoterapia. No Senar-MT, o programa de Equoterapia tem como objetivo apoiar financeiramente, instituições consolidadas que executam atendimentos gratuitos para a população carente. A instituição contribui financeiramente com o valor total de R$ 36.000, que é dividido em 12 pagamentos, conforme análise da execução mensal do programa. Além disso, fornece um kit de equoterapia para novos parceiros composto de seis mantas, três selas australiana, seis capacetes hípicos e a capacitação para os parceiros. A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais.
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