O consumo de tabaco mata anualmente mais de 7 milhões de pessoas e causa perdas de US$ 1,4 trilhão a famílias e governos com gastos dos sistemas de saúde e perda de produtividade, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira (30), ao registrar o Dia Mundial sem tabaco, celebrado nesta quarta-feira (31). Conforme reportagem do jornal Valor Econômico, no Brasil, uma pesquisa acadêmica de 2015 calculou que o custo total para o sistema de saúde atribuível ao tabagismo passava de R$ 23,3 bilhões por ano. A OMS diz que no Brasil, segundo maior produtor de folha de tabaco do mundo, a agricultura de tabaco é agora um dos principais usuários da terra, causando perdas de vegetação, ao lado de soja e trigo. “O tabagismo ameaça todos nós”, afirmou a diretora-geral da OMS. “Tabagismo exacerba a pobreza, reduz a produtividade da economia e contribui para escolhas de alimentos piores, além de poluir o ambiente”. “Em algumas cidades da Suíça, os governos atacam agora inclusive o consumidor que joga resto de cigarro na rua. A multa pode ser salgada”, completa a reportagem.
Ministério da Saúde libera recursos para estados que possuem fila única
Os estados brasileiros que já possuem fila única para realização de cirurgias eletivas já têm recurso garantido. O Ministério da Saúde liberou na segunda-feira (29) R$ 250 milhões para que os gestores possam organizar a realização de mais cirurgias, uma vez que esses procedimentos já são realizados na rotina de cada hospital, é o que destaca a divulgação do Ministério da Saúde em seu portal. A medida visa garantir que os gestores consigam realizar mutirões, diminuindo o tempo de espera dos pacientes que aguardam na fila. Para fazer jus ao recurso, estados e municípios deverão, obrigatoriamente, estar com a fila única atualizada e cadastrada junto ao Governo Federal, o que dará mais transparência e agilidade ao atendimento dos pacientes, que muitas vezes ficam sujeitos à lista de espera de um único hospital e deixam de concorrer às vagas disponíveis em outras unidades de saúde da região. “Para organizar melhor todo esse processo, a fila única também estará vinculada ao CPF de cada paciente e o valor somente será pago ao gestor local após o procedimento ter sido efetivamente realizado”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Centro Boldrini espalha outdoors após governo trocar remédio para leucemia
“A vida da criança não tem preço. Medicamento, só com eficácia comprovada”, diz um outdoor que faz parte de uma campanha do Centro Boldrini, referência na América Latina no combate ao câncer infantil. A iniciativa visa chamar a atenção do Ministério da Saúde e da população sobre a importância do uso de medicamentos com eficácia comprovada. De acordo com informações do site G1, a medida foi tomada após o governo federal substituir a importação da asparaginase alemã, que era usada pelo hospital de Campinas (SP) para combater a Leucemia Linfóide Aguda (LLA), pelo remédio chinês Leuginase, que tem a qualidade questionada por especialistas. No entanto, o Centro Boldrini afirmou ao G1 na semana passada, que enviou um ofício ao diretor do Ministério da Saúde pedindo esclarecimentos sobre a nota técnica divulgada pela instituição que descartava risco no uso do medicamento chinês Leuginase contra leucemia. “No documento, o centro cobra estudos que comprovem a eficácia do produto e afirma que a nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde não atende aos requisitos básicos das pesquisas científicas realizadas neste caso”, ressalta a publicação.
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