Vacina que evita falso positivo é trunfo do pecuarista no combate à brucelose
Nesta segunda-feira (30), o médico veterinário Dênis Barbosa Alves Antônio, gerente técnico do segmento de ruminantes da MSD Saúde Animal, falou ao portal Giro do Boi sobre a importância do controle da brucelose e deu dicas ao pecuarista que deseja desenvolver um protocolo dentro de seu manejo sanitário para erradicar a doença dentro da porteira e ainda ajudar o país a se livrar da zoonose. O principal impacto da brucelose no rebanho é na reprodução, seja provocando queda na fertilidade, abortos e casos de bezerros prematuros ou natimortos. “Ela (brucelose) gera prejuízos à bovinocultura de corte e de leite, já que causa abortos no terço final de gestação, nascimento de bezerros fracos, prematuros (que nascem e morrem em até 24 horas) e retenção de placenta, que acaba causando pus e infecção uterina (o que pode levar à infertilidade temporária ou permanente das fêmeas)”, citou Marcos de Carvalho, analista de pecuária da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) no artigo “Brucelose traz riscos à saúde humana e prejuízos à fazenda”, escrito por Nicoli Dichoff, jornalista da Embrapa Pantanal, e publicado em abril de 2018. Na entrevista ao portal Giro do Boi, o veterinário lembrou que a vacinação é obrigatória para fêmeas com idade entre três e oito meses, mas o problema ainda é significativo para a pecuária brasileira. “Você tem países como, por exemplo, os Estados Unidos, que usam a vacina sistematicamente, a revacinação, e descarte dos animais. Então além de vacinar a bezerra de três a oito meses, que é obrigatório no Brasil, a revacinação nos animais adultos sistematicamente é importante. Antes da estação de monta você vacina as novilhas e as vacas adultas você pode revacinar a cada três ou quatro anos porque é uma vacina que dá uma imunidade duradoura. Aliado a isto, exames sorológicos sistemáticos, como outros países realizaram, e descarte dos animais positivos. Existem países aqui na América Latina, por exemplo, que a vacinação é oficial, o órgão do governo de agricultura e pecuária acompanha em cada fazenda a aplicação das vacinas também. Mas confiamos que o produtor brasileiro tenha esta consciência de vacinar entre os três e oito meses, e ainda é facultativo a vacinação dos animais adultos e por isso que a gente ainda não conseguiu erradicar esta enfermidade aqui no Brasil”, opinou. Atualmente são duas as vacinas que previnem a doença no rebanho, a B19 e a RB-51. “Hoje a legislação permite trabalhar com a cepa B-19 ou RB-51 de três a oito meses e é obrigatório ter a vacinação com qualquer uma das duas”, reforçou Antônio, que explicou as diferenças entre as cepas. No caso da cepa tradicional B-19, após a vacinação o produtor corre o risco de que no próximo exame sorológico haja falso positivo para o teste. Já com a aplicação da RB-51, não há risco de induzir a produção de anticorpos que acusem este falso positivo, evitando, por exemplo, o descarte desnecessário de alguma fêmea e ainda dando celeridade e precisão no descarte das fêmeas brucélicas. “E essa é a grande vantagem de você não ter esta dúvida entre o falso ou positivo e, de fato, o mais rápido possível que detectar um animal brucélico, você fazer o descarte”, resumiu.
Dia Mundial da Saúde e Nutrição chama atenção para a importância da proteína animal na dieta
Nesta terça-feira (31), comemora-se o Dia Mundial da Saúde e Nutrição, conforme o calendário oficial do Ministério da Saúde, e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da saúde e de uma boa alimentação, informou o portal AgroLink. A data ainda esbarra em dados alarmantes, como os apontados em 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Entre eles, o fato da fome ser um problema que atinge 820 milhões de pessoas no mundo e o de 149 milhões de crianças terem seu crescimento atrofiado devido à desnutrição. Com o propósito de reverter tais perspectivas, a Elanco Saúde Animal realiza esforços para garantir a segurança alimentar das pessoas, que inclui acesso universal a carnes, leite, peixes e ovos, buscando proporcionar este acesso de forma sustentável ao mesmo tempo em que investe em pesquisas referentes ao assunto. Assegurar que a sociedade tenha alimento suficiente, de qualidade e especialmente proteínas animais apropriadas, é uma aposta no desenvolvimento das pessoas e no futuro da sociedade, sobretudo pelo papel fundamental que têm na construção de uma dieta saudável. Além de serem completas e melhor absorvidas pelo organismo humano, são elas que fornecem um conteúdo maior de aminoácidos essenciais, aqueles não produzidos pelo corpo e que permitem o desenvolvimento de funções vitais, como formação de estruturas ósseas e musculares. Estima-se que dos 20 tipos de aminoácidos existentes, nove deles são essenciais para o homem e as proteínas animais são constituídas por todos ou pela maioria deles, diferente das proteínas vegetais, que contém apenas parte deles. Tão importante quanto ingerir proteínas animais é variar os tipos delas no cardápio¹. Isso porque esses alimentos trazem também vitaminas e minerais que variam entre si. Enquanto o frango, por exemplo, é uma excelente fonte de cobre, zinco, selênio e ferro, a carne suína é rica em vitamina B6, que ajuda o organismo a metabolizar proteína e carboidratos. Diferente dos mitos disseminados em torno da carne, ao ser inserida no cardápio de maneira equilibrada com outros grupos alimentares, ela cumpre papel indispensável na nutrição humana. Outras proteínas animais tão importantes quanto as carnes são os ovos que, por conterem vitamina B12, fortalecem o sistema nervoso e aumentam a produção de sangue, além de contribuírem para a saúde dos olhos. E o leite, rico em cálcio e vitamina D é um forte aliado na prevenção da osteoporose. Segundo projeções do COLAPA (Conselho Latino-americano de Proteína Animal), estima-se que até 2050, 3 bilhões de pessoas no mundo passarão a fazer parte da classe média, demandando 60% mais de alimentos de origem animal.
Creches para pets combatem solidão e melhoram a qualidade de vida dos animais
Lucky é um labrador de 10 anos que começou a se mutilar quando precisou ficar sozinho em casa. De acordo com publicação do jornal O Globo desta terça-feira (31), embora a situação seja normal na vida de um pet, é preciso que os donos fiquem atentos e procurem alternativas. A solução que Nara Cerqueira, dona de Lucky, encontrou foi deixá-lo em uma creche. Lá, ele começou a socializar com outros cachorros, voltou a brincar e recuperou sua saúde física e mental. Na opinião da veterinária Bianca Martoni, a creche pode ser um diferencial para a qualidade de vida do pet. “Ele estava comendo as patinhas, percebi que estava triste. A gente chegava e ele não ficava animado. Depois que começou na creche, o comportamento mudou completamente, recuperou a energia e até melhorou da incontinência urinária que estava desenvolvendo. Lucky gosta muito de lá. Os amigos dele passam aqui e ele sai correndo querendo brincar”, comenta Nara. De acordo com Bianca Martoni, não são todos os cachorros que ficam debilitados quando deixados sozinhos em casa por um período do dia. Por isso, antes de tudo, é preciso observar como cada animal reage à rotina dos donos. “Alguns animais desenvolvem alteração de comportamento, ansiedade e até depressão. Além da questão psicológica, o cão que fica muito em casa acaba fazendo menos exercício e vai ter tendência ao sobrepeso, o que pode gerar outros problemas de saúde. A opção do day care é boa porque eles fazem atividades físicas, podem interagir uns com os outros e ficam acompanhados”, explica. Os bichinhos de estimação são considerados parte da família e, por isso, muitos donos podem ter medo de deixá-los em um lugar desconhecido. Elisabeth Lessa, uma das donas da Rio Pet Gávea, que oferece hospedagem e day care para cães, diz que a procura pelo serviço cresceu nos últimos anos e que tudo é feito com muito cuidado, com o objetivo de mostrar às pessoas que o trabalho só traz benefícios.
G1 – Manaus tem aumento nas denúncias por abandono de animais, alerta polícia
G1 – Em confinamento, donos de pets desenvolvem atividades para diminuir o estresse dos animais
G1 – Animais transmitem COVID-19?? Veja a reposta na reportagem
G1 – Veterinária tira dúvidas sobre cuidados com animais por causa do coronavírus
Folha de S.Paulo – Johnson & Johnson escolhe candidata a vacina contra Covid-19 e quer testes em setembro
O Estado de S.Paulo – Funcionárias passam a morar em zoológico para cuidar dos animais
O Globo – Creches para pets combatem solidão e melhoram a qualidade de vida dos animais
O Globo – Lares temporários, alívio para cães que esperam adoção
Valor Econômico – S&P altera perspectiva para rating da BRF de “positiva” para “estável”
Canal Rural – Preços do boi sobem com frigoríficos mais ativos; veja cotações
Giro do Boi – Em vídeo, Friboi reforça compromisso do Agro com a vida dos brasileiros
Giro do Boi – Vacina que evita falso positivo é trunfo do pecuarista no combate à brucelose
Giro do Boi – Fazenda em Rondônia “sai da retranca”, inova e lucra R$ 1 mil por boi
AgroLink – Produção de carne de gado deve aumentar 2,5%
AgroLink – Habilitação de frigoríficos do Brasil para exportação à China é paralisada por coronavírus
AgroLink – Pecuária eleva PIB agro de SP em 1,5% em 2019
AgroLink – Frango moderno exige mudanças de manejo
AgroLink – Decisão do Ministério da Agricultura beneficia pequenos laticínios
AgroLink – Dia Mundial da Saúde e Nutrição chama atenção para a importância da proteína animal na dieta
Anda – Animais abandonados em imóvel são resgatados em Avaré (SP)
Anda – ONG registra aumento na adoção de gatos durante quarentena no DF
Anda – Vídeos de gatinhos fazem bem ao cérebro humano
Anda – Cientistas contaminam animais em estudos sobre o coronavírus
Anda – Natureza se recompõe com a ausência de humanos nas ruas
Anda – Gilmar Mendes proíbe que animais resgatados de maus-tratos sejam mortos
Anda – ONG Moradores de Rua e Seus Cães arrecada fundos para ação social em meio à pandemia
O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
No comments yet.