Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registra 38 defensivos agrícolas genéricos, incluindo produtos biológicos
O Ato n° 43 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (31) no Diário Oficial da União, traz o registro de 38 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Todos os produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. “Os novos registros são importantes pois diminuem a concentração do mercado de defensivos e aumentam a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach. Entre os produtos registrados hoje, 13 são produtos biológicos sendo 11 deles compostos por microrganismos como a Beauveria bassiana, o Bacillus amyloliquefaciens ou o Metarhizium anisopliae que são agente biológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros. Outro produto utiliza a vespa Cotesia flavipes para o controle biológico da broca da cana-de-açúcar; e um outro produto de baixo impacto que utiliza um óleo extraído da planta Azadirachta indica de origem indiana conhecida como Neem e tem efeitos natural inseticida, podendo inclusive ser utilizado para os cultivos orgânicos. Além do extrato de Neem, outros quatro produtos dos defensivos biológicos estão autorizados para uso no controle de pragas de cultivos orgânicos. Ao todo, em 2020 já foram registrados 45 produtos considerados de baixo impacto (biológicos e orgânicos). Os produtos que utilizam agentes de controle biológicos ou bioquímicos na sua formulação são alternativas de controle para os agricultores no combate às pragas, ao mesmo tempo que contribuem para o aumento da sustentabilidade da agricultura nacional. “A priorização de processos de registro de produtos de baixo impacto resultou na diminuição considerável do tempo de análise e registro desses produtos. Para obtenção de um registro de um produto biológico ou microbiológico leva-se em média oito meses, ao passo que a análise e registro de um produto químico convencional tende a levar, na média, mais de quatro anos”, ressalta Breitenbach. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reforça que todos os produtos registrados foram também analisados e aprovados pelo Ibama e pela Anvisa, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Argentina declara estado de emergência agrícola devido a nevasca e gafanhotos
Segundo o Valor Econômico o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina decretou estado de emergência agrícola no país após forte nevasca nas províncias de Rio Negro, Neuquén e também em Chubut, onde produtores enfrentam além da neve, uma praga de tucura, também chamados de “gafanhotos crioulos”. De acordo com comunicado do governo argentino, a partir de desta sexta-feira (31) começa a funcionar o projeto coordenado de assistência rápida, para acelerar prazos dos procedimentos de declaração e não atrasar os auxílios destinados a produtores das fazendas de gado de Rio Negro, além dos agricultores que produzem cebola, abóbora, milho, batata, quinoa, sorgo, e vegetais. Produtores de vinho, frutas secas, videiras e outras culturas também receberão benefícios pelo prazo de um ano a partir da assinatura do decreto. No caso de Neuquén, foi recomendado declarar emergência e/ou desastre agrícola para fazendas de gado e agricultura familiar, afetadas pelo excesso de neve. Em relação a Chubut, os decretos protegem os pequenos produtores e povos indígenas da peste tucura.
Desmatamento ilegal ameaça setor do agronegócio
Desde que foi citado pela primeira vez, num relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) de 1987, o conceito de desenvolvimento sustentável – que prega o aproveitamento de recursos naturais sem agredir o ambiente, para garantir a sobrevivência das gerações futuras – vem conquistando corações e mentes no mundo inteiro, destacou o Valor Econômico nesta sexta-feira (31). Em 2020, quem sabe até pelo sentido de urgência trazido pela pandemia do novo coronavírus, este tema ganhou uma importância inédita, envolvendo diretamente o Brasil no debate. Dono da maior reserva florestal do planeta e a caminho de se tornar o maior exportador mundial de produtos agrícolas, o Brasil também ostenta o título de país que mais devasta os seus biomas. Até uma década atrás, ou pouco mais, a responsabilidade pela destruição de vegetação nativa, sobretudo na Amazônia e no Cerrado, recaía sobre os produtores rurais brasileiros, cujos planos de expansão estariam estimulando a invasão de terras públicas. Hoje o papel de principal vilão ambiental é assumido pelo governo brasileiro – mas as acusações de agressão ao ambiente continuam respingando nos produtores rurais, que se mostram preocupados. “Hoje os maiores interessados em acabar com o desmatamento na Amazônia são justamente os exportadores brasileiros de commodities agrícolas, porque isso atrapalha o negócio deles”, resume Tasso Azevedo, coordenador da MapBiomas, ONG que acaba de publicar o mais completo relatório sobre a destruição da vegetação nativa no país – por iniciativa do Observatório do Clima, que reúne 36 entidades da sociedade civil. Segundo Azevedo, o principal agressor da floresta é o especulador que ocupa uma terra pública – e 75% das terras da Amazônia são públicas – para tentar vendê-la mais tarde. “Estudos mostram que seis de cada dez hectares de floresta desmatada viram pastagens, três acabam abandonados e só um hectare se torna lavoura produtiva”, afirma. “É esse especulador que precisa ser barrado”, conclui. Com base em dados e fotos de satélite fornecidos por dois institutos nacionais – o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) – e um norte-americano – o Global Land Analysis & Discovery, da Universidade de Maryland –, o relatório da MapBiomas traz números devastadores para a imagem do país.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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