Grupo Pão de Açúcar (GPA) quer galinhas e suínos livres das gaiolas até 2028
Segundo o Valor Econômico o Grupo Pão de Açúcar (GPA), uma das maiores redes de supermercados do país, anunciou nesta quarta-feira (11), novos compromissos em bem-estar animal, ampliando algumas metas antes restritas a Qualitá e Taeq, marcas próprias da varejista. De acordo com a diretora de sustentabilidade do GPA, Susy Yoshimura, a companhia se compromete a não comprar mais ovos de galinhas criadas em gaiolas a partir de 2028. Até então, a varejista possuía uma meta menos ambiciosa, com a previsão de deixar de comprar ovos de galinhas engaioladas até 2025, mas apenas para os produtos feitos para as marcas próprias do grupo. O anúncio da varejista, o primeiro com essa amplitude no Brasil, evidencia as transformações da cadeia brasileira de ovos. Há duas semanas, a Mantiqueira, principal produtora do país, anunciou um investimento de R$ 100 milhões em duas granjas livres de gaiolas. A companhia também garantiu que nunca mais erguerá granjas que usem gaiolas. No GPA, a previsão é que cerca de 30% dos ovos de marca própria já venham de granjas livres de gaiolas até o fim do ano. Em 2016, quando a varejista começou a trabalhar a questão, 9% do total atendia o critério. Yoshimura não abre a importância da marca própria nas vendas de ovos do grupo, mas afirma que o índice de adoção da produção livre de gaiolas já é significativo (25%) nas marcas de terceiros. Na suinocultura, o GPA também passou a contar com metas voltadas ao bem-animal. Neste caso, são as gaiolas de gestação que estão com os dias contados. Segundo o gerente comercial da varejista, André Artin, o prazo também é 2028. “Não é fácil e rápido, mas é super possível”, afirmou o executivo, que manteve diálogo com os fornecedores para definir as metas. Em outras cadeias de proteínas animais, como carne bovina e frango, o GPA possui compromissos associados ao manejo correto dos animais nas fazendas.
Grécia aprova até 10 anos de prisão para maus-tratos a animais
Nesta quarta-feira (11), o Blog Bom pra Cachorro da Folha de S.Paulo divulgou que, o Parlamento grego aprovou no dia 5 deste mês transformar maus-tratos a animais de um simples delito a crime que pode ser punido com até dez anos de prisão. A pena mínima será de um ano de detenção, conforme a lei aprovada. Além disso, o agressor deverá pagar multa que vai de € 5.000 a € 15.000 (cerca de R$ 95 mil), segundo a agência AFP. “A sociedade não pode mais admitir tais atos”, comemorou o ministro da Agricultura, Makis Voridis, que apresentou a lei. A aprovação ocorre após casos de maus-tratos que chamaram a atenção no país. Em outubro, um homem de 55 anos enforcou e castrou um cachorro em Creta. De acordo com a agência de notícias, ele foi multado em € 30.000 (cerca de R$ 190 mil). Dias depois, em Pireu, um homem de 54 anos esfaqueou e agrediu um cachorro com uma barra de ferro. A cena foi filmada por testemunhas. Conforme a AFP, entre janeiro e junho, a polícia grega registrou 2.644 indicações de abusos e 778 denúncias formais. Por aqui, a lei Sansão, em vigor desde o final de setembro, é considerada por protetores um avanço por elevar para até 5 anos de prisão a pena para quem maltratar cães e gatos, crime antes punido com até um ano de detenção.
Cientistas detalham transmissão da covid-19 por visons
Em abril, na Holanda, foram registrados os primeiros casos de transmissão do novo coronavírus envolvendo visons e humanos. Assim que foi divulgada a modalidade de infecção, autoridades do país isolaram os criadouros dos animais, destacou o Correio Braziliense nesta quarta-feira (11). Na semana passada, em uma medida mais drástica, e polêmica, a Dinamarca anunciou que sacrificaria mais de 15 milhões desses roedores, também em decorrência do registro de contágios e como uma forma de enfrentamento à pandemia. Desde então, crescem as dúvidas sobre esse tipo de transmissão do Sars-CoV-2. Um estudo divulgado, ontem, na revista americana Science traz detalhes sobre esse fenômeno. Cientistas do Instituto de Virologia da Universidade Erasmus, na Holanda, realizaram um mapeamento genético dos animais e dos trabalhadores das fazendas do país em que as infecções foram registradas. Com base nos dados, confirmaram as suspeitas iniciais de existência de duas formas de contágio: de humanos para vison e dos roedores para humanos. A equipe analisou o DNA do coronavírus presente nos animais em maio, depois que as fazendas haviam sido isoladas e o governo dado início a um extenso sistema de vigilância para doenças zoonóticas (transmitidas de animais para humanos). Os cientistas observaram uma série de variações do Sars-CoV-2 nos visons, mas o que mais chamou a atenção do grupo foi a presença do patógeno que carregava a mutação D614G, que é a mais comum entre humanos. Os pesquisadores também analisaram os funcionários das fazendas holandesas com casos de covid-19 e constataram que 66 dos 97 (68%) trabalhadores agrícolas da região tiveram a enfermidade. O sequenciamento genético do vírus revelou que algumas pessoas foram infectadas com cepas que continham uma assinatura de sequência animal. A descoberta confirma que o vírus da covid-19 foi transmitido de animal para humano. Uma análise mais aprofundada indicou que não houve transmissão do vírus para as pessoas que viviam nas proximidades das propriedades rurais, o que, segundo os autores, mostra que as estratégias usadas pelas autoridades para conter o vírus funcionaram, e que as cepas dos visons não tinham uma força maior de propagação. Os pesquisadores acreditam que os dados reforçam a tese de que os roedores são suscetíveis ao vírus da covid-19 assim como os humanos, o que exige uma atenção maior das autoridades.
Correio Braziliense – Cientistas detalham transmissão da covid-19 por visons
Folha de S.Paulo – Grécia aprova até 10 anos de prisão para maus-tratos a animais
G1 – CNJ lança Observatório para auxiliar Judiciário a evitar retrocessos na área ambiental
G1 – Agentes tocantinenses ajudam no resgate de animais no Pantanal
G1 – Mulheres denunciam a morte de 14 cães em Poá; animais teriam sido envenenados
G1 – Projeto com ações em SC reabilita animais marinhos e desenvolve pesquisa
Valor Econômico – Contenção da emissão de gases entra na agenda de frigoríficos
Valor Econômico – GPA quer galinhas e suínos livres das gaiolas até 2028
Valor Econômico – Nova vitória do Brasil contra Indonésia na OMC
Mapa – SDA promove treinamento online para capacitar veterinários sobre investigação de doenças vesiculares
CNA – Fabricação própria de ração pode reduzir em 50% custo na avicultura
Embrapa – Presidência Mundial da Federação Internacional do Leite está a cargo do Brasil
Canal Rural – Boi: Imea aumenta em 10% previsão de confinamento em Mato Grosso
Canal Rural – Manual Pet traz o mundo dos bichos de estimação ao Canal Rural
Revista Globo Rural – GPA quer vender ovos e carnes produzidos somente em fazendas com bem-estar animal
AgroLink – Angus inova e amplia quadro de sócios produtores da raça
AgroLink – Exportações brasileiras de carne bovina em bom ritmo em novembro
AgroLink – Girolando envia carta em favor dos produtores de leite ao MAPA
AgroLink – Mercado do boi gordo: preços subindo
AgroLink – MT: fabricação própria de ração pode reduzir em 50% custo na avicultura
AgroLink – Origem do frango domesticado é identificada
Portal do Agronegócio – OMC indica “demora indevida” da Indonésia em certificar carne de frango do Brasil
Portal do Agronegócio – Uso de adsorventes de ponta minimiza efeitos das micotoxinas na nutrição animal
Portal do Agronegócio – Importações de carne da China parecem disparar para recorde na escassez de carne de porco
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