A Agência Senado destacou que a prioridade do Ministério da Saúde será alocar profissionais do programa Mais Médicos nas regiões Norte, Nordeste, especialmente no semiárido, e no Vale do Jequitinhonha, bem como em localidades isoladas no Centro-Oeste e em distritos sanitários indígenas. A informação foi dada pelo ministro Luís Henrique Mandetta em audiência nesta quarta-feira (27) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. O ministro criticou o fato de cidades como Brasília, Florianópolis, São Paulo e municípios paranaenses com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) receberem profissionais do Mais Médicos. Para ele, essas cidades possuem estruturas que não podem ser comparadas às dos municípios com problemas crônicos e prestação de serviços de saúde precária, com baixíssimo IDH, que a seu ver devem ser os primeiros a receber os médicos do programa. “Eu não posso chegar para uma pessoa e falar que ela vai ter que morar dentro do Parque Nacional do Xingu. Nessas localidades, por exemplo, devemos adotar um rodízio, com a troca de profissionais a cada 15 dias. Existem muitos Brasis dentro deste país, que necessitam portanto de diferentes abordagens. O Mais Médicos vai se tornar mais flexível no enfrentamento à desassistência crônica. Vamos tentar tornar o Brasil profundo mais atrativo”, anunciou.
Governo quer estender atendimento em unidades de saúde até 22h
O Ministério da Saúde pretende alterar o modelo de organização de equipes de unidades de saúde na tentativa de criar um “terceiro turno” de atendimento, o qual duraria até 22h. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a mudança consta de proposta para reorganização do programa Estratégia Saúde da Família, que responde pelo serviço nestes locais. Hoje, a maioria das unidades de saúde funciona entre até 17h, com variações entre municípios. Na avaliação de técnicos do ministério, porém, o horário restrito tem levado à superlotação de UPAs (unidades de pronto-atendimento) e de prontos-socorros em hospitais com casos menos graves. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a ideia é dar condições para que secretários municipais de saúde possam organizar as equipes do Saúde da Família para garantir que algumas atuem também no período noturno. Entre as medidas em análise, está um aumento no número máximo de equipes por unidade, que passaria de três para até seis. Já a carga horária dos médicos seria de no mínimo 20h semanais. A mudança, porém, não valeria para todas as unidades, mas sim para aquelas que já atendem um maior número de pessoas. “A previsão é que o modelo seja apresentado em reunião com secretários de estados e municípios nesta quinta-feira (28)”, informa o jornal.
Durante debate em Comissão do Senado, menina ativista apela a ministro por remédio para doença rara
A estudante Laissa Polyanna, de 12 anos de idade e portadora de atrofia muscular espinhal (AME), foi a primeira a fazer perguntas ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante audiência nesta quarta-feira (27) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS). Conforme a Agência Senado, Laissa estava no Senado porque recebeu, na terça-feira (26), o Diploma Bertha Lutz, por sua luta a favor das pessoas com deficiência. A estudante emocionou-se e chorou ao falar com o ministro, pedindo que o remédio Spinraza esteja disponível gratuitamente a todos os portadores da AME pelo SUS. Na resposta, Mandetta garantiu para Laissa que o Spinraza é o primeiro medicamento que será disponibilizado no Brasil sob o modelo de risco de compartilhamento. O modelo, na prática, libera o uso de uma medicação específica por parte de quem necessita e torna a aquisição dos remédios mais barata. Durante o tratamento, cada paciente será monitorado por uma equipe de especialistas e, nos casos em que a medicação não fizer efeito, o poder público será então ressarcido pelo fabricante. “Além disso, Mandetta informou que a Biogen (dona da patente do Spinraza) sinaliza com a cura da AME por meio de terapia genética”, destaca a notícia.
Defensoria Pública da União pede que medicamento abortivo volte a ser vendido em farmácias no Brasil
A proibição da venda de medicamentos abortivos, à base de misoprostol, em farmácias do Brasil, vigente desde 1998, não tem justificativas médicas ou legais. É isso o que afirma, ao jornal O Globo, a Defensoria Pública da União que realizará nesta quinta-feira (28), em São Paulo, uma audiência pública para discutir o tema e propor novas resoluções à Anvisa. O argumento é de que essa restrição viola o direito à saúde de mulheres que querem interromper gestações em casos já previstos por lei. Hoje, remédios com o princípio ativo misoprostol só podem ser usados em hospitais. E não em qualquer hospital do país, mas apenas naqueles credenciados pelo Ministério da Saúde para a realização de aborto legal. Um dos aspectos ressaltados pela Defensoria Pública é que essa proibição vai contra as mais recentes orientações da Organização Mundial da saúde (OMS), que publicou em janeiro deste ano guia chamado “Medical Management of Abortion”. Esse documento consolida o aborto medicamentoso como a estratégia mais segura e menos onerosa para o sistema público. “A defensora pública federal, Fabiana Severo, lembra que mesmo países onde o aborto não é totalmente legal facilitam o acesso ao medicamento abortivo, para atender com mais rapidez os casos legalizados”, enfatiza a matéria.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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