Marfrig quer estar preparada para abrir capital nos EUA, diz Marcos Molina
O empresário Marcos Molina afirmou nesta quinta-feira (20) que, se for do interesse dos acionistas, a Marfrig Global Foods quer estar pronta para abrir o capital nos Estados Unidos. Em teleconferência com analistas, ele não especificou um prazo para que isso aconteça. Segundo Valor Econômico ao abordar, espontaneamente, as vantagens de listagem de ações no mercado americano, Molina disse estar acompanhando os incentivos do governo Donald Trump à recompra de ações, bem como o custo de capital mais baixo de empresas listadas nos Estados Unidos. A Marfrig controla a National Beef, quarto maior frigorífico de carne bovina dos Estados Unidos. Essa operação representa 70% da receita líquida da empresa brasileira, que foi de R$ 50 bilhões em 2019. Segundo Molina, se o mercado americano avalia melhor as empresas — com múltiplos (relação entre valor empresarial e Ebitda) mais altos —, a Marfrig deve estar preparada. Molina argumentou, ainda, que as ações da empresa estão subavaliadas, considerando os múltiplos das concorrentes. Na avaliação do empresário, o mercado ainda não “absorveu” a potencialidade da companhia, como sua presença em carnes processadas. Na bolsa brasileira, a Marfrig está avaliada em R$ 9,6 bilhões.
Indústria da carne tem nova ferramenta para coibir desmatamento
O portal AgroLink divulgou nesta sexta-feira (21) que, a indústria da pecuária conta com diversos acordos firmados entre o Ministério Público Federal (MPF), frigoríficos e varejistas para coibir ilegalidades no setor e demonstrar que a produção não é originada de terras desmatadas da Amazônia, de fazendas que utilizam trabalho análogo à escravidão ou de áreas ocupadas ilegalmente. Mas, muitas vezes, as regras utilizadas pelos frigoríficos para o monitoramento das fazendas são diferentes, dificultando a demonstração da conformidade da produção. Para resolver essa questão, o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) acaba de elaborar o Protocolo de Monitoramento de Fornecedores de Gado, que pela primeira vez consolida em um único documento os critérios que devem ser considerados pelos frigoríficos no momento da aquisição da carne junto aos fornecedores. O protocolo foi assinado por procuradores do MPF, no dia 19 de fevereiro, na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília/DF, durante o Seminário Amazônia – Desmatamento, Crime Organizado e Corrupção. O documento elaborado pelo Imaflora sistematiza os critérios contidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Pecuária, vigente desde 2009 no estado do Pará, no TAC da Carne Legal, válido desde 2010 na Amazônia Legal, e no Compromisso Público da Pecuária, vigente no bioma da Amazônia também desde 2009. Eles envolvem análises geoespaciais e documentais para verificar se a fazenda pratica desmatamento, se está na lista de trabalho escravo do Governo Federal se possui área embargada pelo IBAMA e invade Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Também é analisada a produtividade das áreas, para minimizar ou coibir a triangulação de animais entre diferentes fazendas. O Protocolo de Monitoramento de Fornecedores de Gado é o primeiro de uma série de documentos que serão lançados pelo Imaflora neste ano com foco na indústria da carne. A iniciativa conta com o suporte do programa do governo do Reino Unido Partnerships for Forests (P4F), que oferece suporte a iniciativas voltadas à proteção e restauração de florestas, e da Gordon and Betty Moore Foundation, que apoia projetos nas áreas de conservação ambiental, educação e ciência. Ao longo de 2020, também serão firmados um protocolo de auditoria, para que as fazendas passem por avaliações periódicas e de terceira parte, e um guia para elaboração de política de compra de carne por parte do varejo, para que supermercados exijam dos frigoríficos o cumprimento dos acordos firmados.
Evento discute relação entre maus-tratos a animais e violência doméstica em Minas Gerais
A Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, irá promover, no dia 14 de março, a mesa redonda “Maus-tratos a animais e a violência doméstica”. O objetivo do evento, que será realizado das 13h às 16h, é discutir a relação entre crimes cometidos contra animais e a violência contra seres humanos, informou o portal Anda nesta sexta-feira (21). Médicos veterinários, advogados, parlamentares, membros da sociedade civil e das polícias Militar Ambiental e Civil participarão do evento, abordando evidências, estatísticas e medidas preventivas e inibidoras das práticas de maus-tratos a animais e violência doméstica, já que estudos comprovam que pessoas que maltratam outros seres humanos podem ter um histórico de violência contra animais. Estão confirmados no evento o deputado federal Fred Costa, deputado federal, a médica veterinária e vereadora Carla Sássi, o Tenente Nélio Reis, representante da Polícia Militar Ambiental; a delegada da Delegacia da Mulher Dra. Bethânia Bianchette, a advogada Dra. Damires Rinarlly, advogada e o advogado Dr. Rafael Gomes. “Essa discussão traz à tona a linha tênue entre os maus-tratos contra um animal e a violência contra seres humanos, práticas que parte da atual sociedade vem lutando diariamente para combater, sendo necessário expor a realidade para que a legislação seja endurecida e a conscientização seja ampla”, diz o texto do site do evento. O evento terá 60 vagas e, para participar, é preciso se inscrever através do site. A inscrição é gratuita.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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