Etnia, latitude e fatores ambientais determinam prevalência da doença
A esclerose múltipla predomina nos países frios, ricos e distantes da linha do Equador. Acomete mais a população branca urbana e é duas vezes mais frequente em mulheres. A reportagem especial da Folha de S.Paulo afirma que a latitude interfere porque, quanto mais distante da linha do Equador, menor é a intensidade solar. A baixa exposição ao sol inibe a produção de vitamina D, substância que, em níveis muito baixos, pode desregular o sistema imunológico, aumentando o risco da doença. “Países onde os brancos detêm menor representação populacional apresentam taxas baixas da doença. Negros, índios e mestiços são menos suscetíveis onde há grande miscigenação. Aqueles que mantiveram maior relevância nativa na composição demográfica apresentam taxas pequenas: Bolívia (1,5), Peru (3,8) e Equador (5,05)”, ressalta parte do texto. “Desde os anos 80, a ciência busca no ambiente explicações para a esclerose múltipla. Estatisticamente, excesso de sal e tabagismo aceleram a progressão da doença. Uma pesquisa na Noruega mostrou que imigrantes iranianos e paquistaneses no país carregavam o baixo risco dos seus locais de origem, mas seus filhos nascidos no novo lar tiveram o mesmo nível de exposição das demais crianças norueguesas – o que indica a interferência de algum fator ambiental”, acrescenta a reportagem, que também aborda sintomas, pesquisas e medicamentos (ver links na lista abaixo).
Cientistas testam exame de sangue capaz de ‘prever’ metástase do câncer de mama
Pesquisadores do Houston Methodist Hospital, nos Estados Unidos, estão testando exame de sangue capaz de detectar com antecedência se células do câncer de mama tendem a se disseminar para o cérebro. De acordo com o site do G1, o teste se baseia na detecção de uma espécie de “assinatura genética” de células de tumores metastáticos — o que permite diferenciá-las de outras estruturas do tumor, mais antigas. O exame é particularmente importante, apontam os cientistas, porque cerca de 20% dos cânceres de mama vão sofrer metástase para o cérebro com o passar do tempo. O artigo foi publicado nesta sexta-feira (4) na “Nature Communications” e se baseia em linhas de pesquisa que têm ganhado força no estudo de tumores metastáticos: as que investigam as chamadas “Células Circulantes de Tumor” (CTC, na sigla em inglês). O exame pode identificar “micro metástases” de um tumor de mama que ainda não estão visíveis em exames de imagem como a ressonância magnética. Uma outra aplicação do teste é em pacientes que já tiveram tumores de cérebro detectados em exames de imagem – nesses casos, o exame poderia avaliar o sucesso ou não do tratamento a partir da detecção de células metastáticas no sangue. “Pesquisadores também pretendem que o exame possa ser um substituto para a biópsia, consideradas mais invasivas”, afirma o G1.
ANS quer fim de carência na troca de plano de saúde
Trocar de plano de saúde ficará mais fácil ainda neste ano. É o que promete a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que colocou em consulta pública, na quinta-feira (3), um texto que altera a norma da portabilidade de convênios médicos. Conforme reportou o jornal O Estado de S.Paulo, uma das principais mudanças será a extinção do período conhecido como “janela” para a troca de plano. Na regulamentação vigente, de 2009, os clientes podem migrar de operadora apenas no período de 120 dias contados a partir do primeiro dia do mês de aniversário do contrato. “Com a nova regra, a troca poderá ser feita em qualquer momento do ano. Outra novidade é a possibilidade de migração de operadora para clientes de planos coletivos empresariais, que correspondem a 66% do mercado de convênios médicos no Brasil, o equivalente a mais de 31 milhões de pessoas. Outra mudança importante é a permissão para a troca de convênio com coberturas diferentes sem cumprimento de carência para todos os procedimentos. O texto da nova regra foi divulgado na quinta-feira (3) no site da ANS para análise pública. A partir do dia 10, a população poderá fazer sugestões de mudança. A consulta ficará aberta até o dia 11 de setembro. Em seguida, a agência vai analisar todas as opiniões e elaborar o texto final da norma, que deverá ser concluído em até dois meses após o fim da consulta”, ressalta parte do texto.
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