Projeto aumenta punição para quem maltratar cães e gatos
O projeto que aumenta as penas para maus tratos a cães e gatos deve ser votado nesta quarta-feira (9) no Plenário do Senado (PL 1.095/2019). Segundo a Agência Senado pelo texto, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a esses animais será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda. Hoje, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. Apresentado pelo deputado Fred Costa (Patriota-MG), e aprovado na Câmara no final do ano passado, o projeto altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para criar um item específico para cães e gatos. Para o deputado, o projeto responde a um problema concreto da sociedade brasileira, que tem se revoltado a cada caso de violência com os animais. Ele ressalta que a aprovação da matéria é uma forma de o Congresso sinalizar que não aceita a cultura da impunidade. O relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), elogiou a iniciativa da matéria. Em seu relatório, ele aponta que, apesar da proibição legal, a imprensa e as redes sociais têm divulgado o aumento da frequência de delitos graves envolvendo atos de abuso e maus-tratos especificamente contra cães e gatos, “o que gera um clamor social para que a legislação seja alterada”. O senador lamenta que muitos desses atos cruéis sejam até filmados e divulgados na internet. De acordo com o relator, estudos acadêmicos e estatísticos ressaltam, inclusive, a correlação entre maus-tratos aos animais domésticos — em sua maioria cães e gatos — e violência doméstica. A crueldade animal, destaca Contarato, está conectada a outros atos de violência, o que torna os maus-tratos aos animais de estimação um indicativo de abuso familiar, com a demanda de serem devidamente evidenciados e reconhecidos, “para que a saúde e a segurança social sejam asseguradas na sociedade”.
“Melhoramento genético só tem razão se realmente chegar a toda cadeia produtiva”, diz pesquisador
Nesta quarta-feira (9), o portal do Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA) divulgou que, entre 15 a 23 de agosto, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), realizou a ExpoGenética 360º. Foram nove dias de evento, realizado 100% virtualmente neste ano em razão da pandemia da Covid-19, e com transmissão televisiva diária pelo Canal do Boi. Conforme explica o presidente da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Júnior, o evento proporcionou debates importantes sobre melhoramento genético das raças zebuínas, como o painel sobre genômica, um aspecto que ganha força cada vez mais. “Em seu terceiro ano, já ultrapassamos 100 mil genotipagens”, ele contabiliza. “A feira reuniu mais de 50 criatórios com diferentes focos de seleção, desde qualidade da carne, fertilidade, equilíbrio entre avaliações genética e tipo; importante para garantir a variabilidade genética das raças”, afirma o líder da ABCZ. A ExpoGenética 360º reuniu participantes de 59 países, distribuídos em 1.124 cidades. Durante os sete dias de evento, foram realizados 14 leilões, que movimentaram mais de R$ 34,5 milhões. No caso do leilão do Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (PNAT), da ABCZ, a média do valor arrematado pelos animais dobrou em relação ao anterior, atingindo R$ 22,1 mil. Atualmente na 13ª edição, a ExpoGenética acompanhou o melhoramento genético brasileiro na última década sendo palco destes resultados, demonstrando como e quanto o rebanho brasileiro continua evoluindo. “Acredito que o grande desafio é acelerar – cada vez mais – a disponibilização de dados genômicos que otimizem as avaliações e garanta o aumento da velocidade e a precisão do melhoramento genético”, Rivaldo Júnior explica. Os patamares alcançados são resultados de trabalho desenvolvido há anos que, em muitos casos, conta com o auxílio de programas de melhoramento, como o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), administrado pela ABCZ, e o Programa Embrapa de Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus), feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária. De acordo com o pesquisador da Embrapa da unidade Gado de Corte e responsável pela gestão e coordenação de pesquisa e desenvolvimento do programa Geneplus, Gilberto Menezes, os desafios no melhoramento genético são amplos e visam otimizar o uso mais eficiente de recursos na criação do gado, como de alimentação e água. Gilberto Menezes conta que desde os anos 60/70 o melhoramento genético brasileiro evoluiu com o uso de novas tecnologias, técnicas e pesquisa. Como um dos resultados comerciais da promoção do melhoramento genético em uma propriedade, há o reconhecimento e agregação de valor à marca. O gerente do Geneplus considera que é uma forma de reconhecer o compromisso que o criatório tem em oferecer animais com boa produtividade. Segundo o pesquisador, o Brasil precisa avançar na transferência de material genético das raças para o setor produtivo e aproximar a genética entre rebanhos de seleção e comerciais, a fim de fortalecer cada vez mais a pecuária e homogenizar o rebanho do país.
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