Aberta Consulta Pública sobre instruções de uso de carne suína crua
Começa nesta quarta-feira (2) o prazo para o envio de contribuições à Consulta Pública (CP) 898, que trata da inclusão, nas regras da Resolução da Diretoria Colegiada 13/2001, de instruções de uso e de conservação na rotulagem de produtos de carne crua suína. Atualmente, essa norma estabelece instruções apenas para a rotulagem de carne de aves e seus miúdos crus, resfriados ou congelados. Portanto, a medida visa ampliar a abrangência da Resolução. A CP terá duração de 60 dias, com término no dia 2 de novembro. O objetivo da inclusão é reduzir o risco de contaminação pela Salmonella, bactéria que causa doenças diarreicas em humanos. Geralmente, ela é contraída por meio do consumo de alimentos contaminados de origem animal, principalmente ovos, carnes, aves e leite, entre outros alimentos. De acordo com a Anvisa, os suínos são portadores de Salmonella spp. em muitos tecidos, especialmente linfonodos (gânglios linfáticos) e aparelho digestivo. Por isso, a minimização do risco de contágio passa pelo controle microbiológico da carne e da carcaça desses animais em abatedouros e frigoríficos, além do repasse de orientações ao consumidor sobre o manuseio e a preparação do alimento, que necessariamente deve ser cozido. Após a leitura e a avaliação do texto, as sugestões deverão ser enviadas por meio do preenchimento de um formulário específico. As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a quaisquer interessados no menu “resultado” do formulário eletrônico, inclusive durante o processo da consulta. Ao término do preenchimento do formulário, será disponibilizado o número de protocolo do registro ao interessado, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico. Aqueles que não têm acesso à internet também podem participar. Nesse caso, as sugestões devem ser enviadas por escrito, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Gerência Geral de Alimentos (GGALI), SIA, Trecho 5, ÁreaEspecial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico para o mesmo endereço, porém direcionadas especificamente à Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte). Após o término da CP, a Anvisa vai analisar as contribuições e o resultado será disponibilizado neste portal. A Agência poderá, se houver necessidade, promover discussões técnicas com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como com aqueles que tenham manifestado interesse no tema, para deliberação final da Diretoria Colegiada (Dicol).
Pesquisa desenvolve protocolo para produzir carne neutralizando emissões de gases
Pesquisadores da Embrapa desenvolveram, nesta terça-feira (1), um protocolo a ser seguido por fazendas interessadas em produzir carne mitigando os impactos causados pelas emissões de gases causadores de efeito estufa, os GEE. Considerada uma das fontes emissoras desses gases, especialmente por causa do gás metano gerado no processo de digestão dos ruminantes, a pecuária é capaz de compensar suas emissões ao integrar a produção com o plantio de árvores e manejo adequado das pastagens, por exemplo. De olho nessa solução, cientistas da Embrapa Gado de Corte (MS) desenvolveram as diretrizes para compensar as emissões geradas no campo, baseando-se em experimentos com medições e estimativas de emissão e absorção de carbono-equivalente envolvidas na pecuária. O resultado foi o protocolo Carne Carbono Neutro, que tem como base os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, ou silvipastoris. A propriedade pode pleitear o uso do selo CCN após a avaliação e aprovação de uma certificadora independente. “A Carne Carbono Neutro está baseada nesse protocolo, um conjunto de normas que devem ser seguidas pelos produtores e atestadas por uma certificadora credenciada pela Embrapa,” resume a pesquisadora Fabiana Villa Alves. A presença de árvores integradas ao sistema produtivo é uma das exigências do protocolo. O produtor pode optar por integrar a pecuária com floresta (IPF) ou ainda inserir lavoura no sistema, conhecido como ILPF ou integração lavoura-pecuária-floresta. A pesquisadora frisa que a certificação não é da propriedade como um todo, e sim da área de produção da CCN. Esta deve ter, necessariamente, um sistema de ILPF ou ILP. Caso o produtor pense em implantá-lo em uma área de pastagem, deve ter o cuidado de colocar os animais somente quando as árvores estiverem com, no mínimo, seis centímetros de diâmetro. Essa medida assegura que a entrada dos animais no sistema não causará danos às árvores, diminuindo o valor comercial da madeira que será produzida. É também exigida a apresentação do inventário florestal anual contínuo, para fins de monitoramento do sequestro de carbono. Com finalidade semelhante, é obrigatório o registro dos teores de carbono no solo, por meio de amostragens bianuais. Esses valores não podem diminuir ao longo do tempo. Plantas invasoras na área da pastagem devem ser controladas, e o produtor deve fazer a reposição de nutrientes no solo. Caso haja excedente de pastagem, outros animais poderão pastejar na área CCN desde que seja respeitada a lotação máxima e que os animais estejam devidamente identificados. Já os animais do Programa CCN não devem pastejar em áreas não certificadas. O registro do rebanho deve ser controlado e apresentado, constando o número de animais na área, com datas de entrada e saída, além das mortes ocorridas. Devem ser registrados da mesma maneira o uso de insumos agrícolas, nutricionais e veterinários e de controle zootécnico. É obrigatório o controle, inclusive, da saída de animais para qualquer outra área. À certificadora deve ser enviada uma listagem com a identificação individual dos animais e toda movimentação deles. Para efeitos de certificação são aceitos animais machos, inteiros ou castrados, e fêmeas. Todos devem ser rastreáveis e receber identificação visualmente diferente dos demais animais do rebanho. O programa preconiza o uso de marcação alternativa à marcação a fogo e veta totalmente mutilações.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debate inovações tecnológicas para a cadeia da carne no Norte do País
A Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça-feira (1), para discutir inovações tecnológicas para a pecuária na região. “Discutimos inovações tecnológicas para a cadeia produtiva focando, principalmente, em mecanismos que garantam e ampliem mercados e que estejam compatíveis com a realidade do segmento na região”, afirmou Muni Lourenço, presidente da Comissão e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea). A reunião também contou com a participação do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, dos presidentes das Federações da região, do superintendente Técnico da CNA, Bruno Lucchi, da secretária-executiva do Instituto CNA, Mônika Bergamaschi, e da superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, que fez uma apresentação sobre o panorama da carne no mercado internacional. Segundo Lourenço, a Comissão está fazendo um levantamento de informações sobre a cadeia produtiva, visando cada vez mais inserir a atividade pecuária da região Norte na perspectiva de fornecimento para o mercado regional, nacional e exportações. “Queremos agregar mais valor para a atividade pecuária, que tem significativa relevância social e econômica na região”, ressaltou.
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