Projeto autoriza uso da aviação agrícola no combate a incêndio florestal
O Projeto de Lei 4629/20 altera o Código Florestal para determinar que os planos de contingência para combate a incêndios florestais, elaborados pelos órgãos ambientais, contenham diretrizes para o uso da aviação agrícola. O texto, já aprovado no Senado, tramita agora na Câmara dos Deputados, destacou a Agência Câmara nesta sexta-feira (9). Para serem utilizadas no combate a incêndios, as aeronaves deverão atender às normas técnicas definidas pelo poder público e ser pilotadas por profissionais devidamente qualificados para a atividade. O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), autor do projeto, afirma que a temporada das secas e dos incêndios no Brasil (segundo semestre) coincide com o período da entressafra agrícola, quando a frota aeroagrícola costuma ficar ociosa. “Esses aviões podem ser usados com eficiência no combate aos incêndios florestais, possibilitando o lançamento de água e de retardantes de fogo com agilidade”, disse. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o Brasil possui a segunda maior frota aeroagrícola do mundo, com 2,3 mil aeronaves, atrás apenas dos Estados Unidos, que detêm cerca de 3,6 mil aeronaves.
Mapa publica extensão de uso de três defensivos agrícolas para pequenas culturas
O Ato n° 56 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União, traz a extensão de uso de três defensivos agrícolas para as culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI), também conhecidas como minor crops (pequenas culturas). Entre as extensões de uso, dois são fungicidas sendo um à base de Mancozeb para as culturas do mamão e pera, e outro natural à base de óleo essencial da planta Melaleuca alternifolia para as culturas da manga, maracujá, cenoura, mandioquinha-salsinha, abacate e cebola. A terceira extensão de uso é um inseticida à base de pirimifós-metílico 500 EC para a cultura do sorgo. “As CSFI por serem plantadas em áreas menores em comparação às grandes culturas, como soja e milho, não apresentam atratividade econômica para a pesquisa privada no desenvolvimento e recomendação de pesticidas, o que dificulta a disponibilidade de produtos para o controle de pragas, sendo um problema para os agricultores dessas culturas”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach. Entretanto, são culturas importantes pois estão presentes nas mesas dos cidadãos do mundo todo, sendo muitas vezes culturas de alto valor agregado, como frutas, hortaliças, leguminosas e outras. “Ressaltamos que as minor crops são igualmente atacadas por pragas e doenças que diminuem sua produtividade. Por não ter produtos registrados, muitas vezes os produtores usam produtos não permitidos e em doses não testadas”, diz Breitenbach. Com as extensões aprovadas hoje, os produtores dessas culturas agora poderão utilizar esses produtos conhecendo as doses corretas para proteger seus cultivos e com a garantia de que esses alimentos serão seguros para o consumo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando alternativas para resolver o problema localmente. Desde 2014, estabeleceu, por meio de regulamento, diretrizes e exigências para o registro de defensivos agrícolas para as CSFI, bem como definiu ações conjuntas de governo, produtores rurais e indústria de agroquímicos para direcionar e estimular a pesquisa. “Dessa maneira, a extensão de uso de defensivos agrícolas para as culturas de suporte fitossanitário insuficiente é o resultado de uma política governamental e ações em parceria com a academia, produtores rurais e indústria”, destacou. O Ato publicado também traz diversas alterações de pós-registro dos defensivos agrícolas já registrados.
Petrobrás reduz valor do diesel para se beneficiar do consumo da agropecuária
A resistência do setor agropecuário à crise, em comparação a outras atividades econômicas, está ajudando a Petrobrás a suportar o ano de 2020, de retração da demanda por conta do coronavírus, informou o jornal O Estado de S.Paulo nesta sexta-feira (9). A estatal tem praticado preços mais baixos de diesel do que em 2019. Tradicionalmente, esse tipo de prática é comum entre as empresas que detêm grandes plantas de refino, estatais e privadas. Com isso, se ancoram num mercado cujas vendas caíram menos do que as dos demais derivados de petróleo, como as de gasolina, na comparação anual. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) demonstram que, em setembro, o preço do diesel na fase de produção caiu 21% ante igual mês de 2019, enquanto o da gasolina foi reduzido em 1,2%. Esse movimento se repete desde fevereiro, quando o coronavírus e acontecimentos externos no mundo do petróleo começaram a afetar as cotações das commodities. A maior queda no preço interno do diesel, de 37% na comparação anual, ocorreu em maio, mês em que a demanda mais caiu desde o início da crise. Também as vendas de diesel estão mais resistentes à crise do que as da gasolina, de acordo com a ANP. Enquanto as do diesel caíram 2% no acumulado do ano até agosto, as da gasolina reduziram 10,4%. O mercado de diesel é ancorado, sobretudo, pelo consumo agropecuário, que neste ano deve ter safra recorde e registrou melhora na atividade no primeiro e segundo trimestres do ano. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor no acumulado em quatro trimestres ficou em 1,5%, o único a registrar alta nessa base de comparação. Empresas reunidas na Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) dizem não ser possível competir com a Petrobrás pelo mercado interno de diesel e acusam a petrolífera de praticar preços inferiores aos do mercado internacional. Com isso, segundo a entidade, a importação e a concorrência no Brasil estariam inviabilizadas. Pelas contas da Abicom, a partir de informações divulgadas pela estatal, o preço do litro do diesel nas refinarias brasileiras caiu R$ 0,65 no ano, enquanto no mercado externo a queda foi R$ 0,50. Desde maio, quando as oportunidades de importação se encerraram segundo a associação, o aumento no mercado internacional foi de R$ 0,72 e o ajuste doméstico, de R$ 0,37.
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