O portal do Mapa destacou que a população rural está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos de acordo com prévia do censo Agropecuário 2017 que deverá ser divulgado no próximo mês de julho ou agosto pelo IBGE. Pessoas com mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%. Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%. Na faixa de 55 a 65 anos houve aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. “Detectamos também um aumento do número de recursos de aposentadorias e pensões no campo, o que reforça os dados de faixa etária confirmando que a população rural envelheceu, mesmo”, comentou o coordenador do Censo Rural, Antonio Florido.
Produtor critica Plano Safra, mas adia tomada de crédito
Mesmo insatisfeitos com os juros que deverão ser anunciados para o Plano Safra 2018/19, produtores rurais e cooperativas agrícolas estão esperando a entrada em vigor das novas taxas, no dia 1º de julho, para voltar a fechar operações de crédito rural. De acordo com o Valor Econômico, o setor pressionou por uma queda de até 3 pontos percentuais nesses financiamentos na próxima temporada, mas a tendência é que a redução seja confirmada pelo governo federal em até 1,5 ponto percentual. O anúncio do novo Plano Safra será feito nesta quarta-feira (06) pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em cerimônia no Palácio do Planalto. Antônio Chavaglia, presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais doo Sudoeste Goiano (Comigo), afirma que a cooperativa já orçou em R$ 130 milhões o montante de recursos necessários para erguer três armazéns, uma fábrica de rações e uma misturadora de minerais para fertilizantes, e que agora espera as novas condições entrarem em vigor. “Não tomamos nada até agora esperando a virada da safra para ver se o novo plano contemplará nossas necessidades. Caso contrário, teremos que adiar esses investimentos”, diz o dirigente.
Produtores apontam biodiesel como solução
Não dá para imaginar o Brasil se livrando totalmente da dependência do diesel. O país, porém, pode reduzir o peso desse combustível na matriz energética já a curto prazo. É o que informa a Folha de S.Paulo. A produção de biodiesel, que teve início no país em 2005 e busca a substituição de parte do diesel por combustíveis renováveis, foi desenvolvida com o objetivo de buscar uma inclusão social e desenvolvimento regional no país. As principais matérias-primas da produção desse combustível renovável são soja e gordura animal. “A abundância de matéria-prima permite evolução rápida da produção de biodiesel. Além de abundantes, esses produtos são nacionais, o que reduz a dependência externa”, segundo Donizete Tokarski, diretor-superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio). “O setor precisa, porém, de previsibilidade e continuidade da política de mistura”, diz presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). “O gerente da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), Daniel Amaral, diz que o setor propõe, ainda, um avanço contínuo do calendário nacional de mistura do biodiesel ao diesel”, afirma a matéria.
Projeto com abelhas nativas pretende recompor espécies em extinção
No Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas nativas. Grandes responsáveis pela polinização das plantas, também contribuem para a agricultura e produção de alimentos. Segundo o agrônomo e doutor em Gestão de Recursos Naturais pela Colorado State University, Carlos Hugo Rocha, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, existem várias espécies de abelhas nativas em risco de extinção, principalmente as naturais de biomas com forte degradação, como a Mata Atlântica. “A destruição de habitats associado ao uso indiscriminado dos agrotóxicos contribuem para o desaparecimento de algumas espécies”, alerta. Conforme o jornal Massa News, em Curitiba, um trabalho de conclusão do curso de Ciências Biológicas da Universidade Positivo (UP) pretende descobrir a qualidade das plantas polinizadas pelas abelhas nativas sem ferrão que vivem no Jardim de Mel do Parque Barigui e ajudar a recompor essas espécies. “É importante ter esse conhecimento para promover o aumento da biodiversidade”, reforça professora de Botânica Dayane May. “Esse projeto ainda pode ser ampliado, já que temos outros alunos interessados no tema”, completa.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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