Reabertura de frigoríficos americanos é questão de dias, diz secretário de Agricultura dos EUA
O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, disse que espera que os frigoríficos reabram em “dias, e não semanas” sob a ordem executiva do presidente Donald Trump sob a Lei de Produção de Defesa. Segundo o Valor Econômico trabalhadores de abatedouros devem começar a receber mais material de proteção e acesso a testes de coronavírus “virtualmente imediatamente”, disse Perdue na última quinta-feira (30) em entrevista por telefone. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) “já começou” a trabalhar nos pedidos para que sejam preenchidos prioritariamente por fornecedores semelhantes aos profissionais de saúde, disse. O USDA foi escolhido para assumir a liderança com o objetivo de garantir que as processadoras de carne permaneçam abertas sob a ordem executiva publicada na terça-feira. A cadeia de suprimentos de alimentos do país desabou quando uma onda de surtos fechou abatedouros nos EUA, aumentando o risco de que as carnes de porco, bovina e de frango desaparecessem das prateleiras dos supermercados. Perdue acredita que o déficit nacional de produção de carne, que estima atualmente de 20% a 30%, seja reduzido para “10% a 15% dentro de uma semana a 10 dias”.Em muitos casos, mesmo quando os frigoríficos reabrirem, não devem operar com a mesma capacidade devido a medidas de segurança para controlar a propagação do vírus, disse Perdue. “Haverá menos produção, alguma ineficiência com base na velocidade das linhas, alguns funcionários que não poderão voltar ao trabalho”, disse Perdue. O USDA terá poder legal de obrigar produtores de carne a reabrirem abatedouros sob a ordem de Trump, mas não espera ter que usá-lo, disse Perdue. O departamento vai trabalhar em colaboração com empresas e autoridades estaduais e locais para definir padrões de segurança com base nas diretrizes para trabalhadores divulgadas pelos Centros de Controle de Doenças e Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA, disse. “Saúde e segurança do trabalhador são a maior prioridade”, disse Perdue. “Queremos assegurar sua segurança aos trabalhadores e à comunidade”. O USDA disse na quarta-feira (29) que solicitará aos processadores de carne que enviem planos por escrito para operar com segurança os frigoríficos e que devem revisá-los em consulta com as autoridades locais. A ordem executiva de Trump não removerá a responsabilidade legal das empresas de carne por processos relacionados a questões de segurança contra o coronavírus, mas, juntamente com as diretrizes do CDC, lhes dará “uma resposta defensável” caso sejam processados desde que sigam as diretrizes, disse Perdue.
Mapa oficializa retirada da vacinação contra febre aftosa em 13 municípios amazonenses
Após décadas de esforços por parte do Governo do Estado, do Governo Federal e, em especial, dos pecuaristas amazonenses, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) oficializou a retirada da vacinação contra a febre aftosa em 13 municípios do Amazonas. A conquista e vitória histórica foi confirmada por meio das Instrução Normativa nº 36 publicada na última quinta-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o documento proíbe a manutenção, comercialização e uso de vacina contra a febre aftosa no Estado do Rio Grande do Sul e no Bloco I do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), constituído pelos Estados do Acre, Rondônia, parte do Estado do Amazonas e parte do Estado de Mato Grosso. Na Instrução Normativa nº 23, publicada também nesta quinta-feira (30), proíbe o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nas mesmas localidades. No Amazonas, a região inserida no Bloco I do PNEFA e que passa a ter a retirada da vacinação autorizada abrange os municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá. “A FAEA, representando o setor privado pecuário amazonense, ao longo de anos colocou como prioridade a meta da retirada da vacina contra febre aftosa, que diminui custos ao produtor rural e coloca esses municípios amazonenses, em um status sanitário de destaque no cenário nacional, valorizando, assim, toda a cadeia produtiva e seus produtos”, comemorou o presidente da FAEA, Muni Lourenço. Lourenço agradeceu, em nome dos pecuaristas amazonenses, ao Governo do Estado e ao Governo Federal pelos investimentos e ações empreendidas para que a conquista fosse possível. “Parabenizamos a todos os valorosos técnicos e dirigentes da Sepror, Adaf, Idam, SFA e Mapa de hoje e de ontem que com suas iniciativas e dedicação contribuíram para essa definição”, ressaltou. Para que a conquista tenha se tornado realidade, uma série de ações foram tomadas ao longo dos anos por diversas entidades, entre elas, a FAEA. Para contribuir com esse objetivo, a FAEA criou o Fundo de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Fundepec/AM), realizou a mobilização permanente da classe pecuária em relação à sanidade do rebanho e fez o aporte de recursos para a capacitação de pecuaristas e trabalhadores rurais pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Amazonas (SENAR- AR/AM). Também foram doados equipamentos e materiais para sorologia do rebanho e apoio à despesas emergenciais de trabalhos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) através do Fundepec/AM. Outro ponto de destaque foi a mobilização e sensibilização política de Governo e Assembleia para a criação da Adaf e a destinação de incremento de orçamentos para o fortalecimento do serviço de defesa agropecuária estadual. “A representação do setor privado nos fóruns e reuniões nacionais e regionais promovidas pelo Mapa sobre o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa PNEFA foi fundamental além de todas as participações nas reuniões e debates ocorridos a nível de Estado e a interlocução permanente com os órgãos e autoridades públicas em prol do serviço de defesa agropecuário”, complementou Muni Lourenço.
Estudo piloto treina cães para identificarem pessoas infectadas por coronavírus
A Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia (Penn Vet), nos Estados Unidos, divulgou o Blog E+ do jornal O Estado de S.Paulo na última sexta-feira (1), que começou um estudo piloto para treinar cães a indentificarem pessoas que estão infectadas pelo novo coronavírus. Inicialmente, oito cachorros serão expostos a amostras positivas de covid-19 de saliva e urina em laboratório. A expectativa da instituição é que em julho os animais consigam fazer uma triagem preliminar de humanos contaminados ou não. “Os cães podem detectar odores com precisão mesmo com baixas concentrações de compostos orgânicos voláteis associados a várias doenças, como câncer de ovário, infecções bacterianas e tumores nasais. Esses compostos estão presentes no sangue humano, saliva, urina ou respiração ”, disse Cynthia Otto, professora de Ciências dos Cães e Medicina do Esporte e diretora do Working Dog Center da Penn Vet. O trabalho dos cachorros poderia ajudar na identificação de pacientes assintomáticos quando as medidas de isolamento social forem flexibilizadas.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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