Primeira etapa de vacinação contra febre aftosa será mantida
A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra febre aftosa será realizada de 1º a 31 de maio, para imunização de bovinos e bubalinos de todas as idades, para a maioria dos estados brasileiros, conforme o Calendário Nacional 2020. Diante das preocupações com a ocorrência do novo coronavírus (Covid-19), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu, nesta terça-feira (7), orientações sobre procedimentos e cuidados para que a vacinação ocorra satisfatoriamente sem colocar em risco a saúde dos produtores rurais e dos servidores do serviço veterinário oficial. “As vacinações serão mantidas, uma vez que se trata de atividade essencial e que há necessidade de manutenção dos compromissos com as zonas reconhecidas como livre de febre aftosa com vacinação perante à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), instituição que já havia recomendado a manutenção das vacinações dos animais com interesse econômico e em saúde pública no cenário de pandemia da Covid-19”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Geraldo Moraes. No entanto, não serão exigidas declarações de comprovação da vacinação que impliquem em comparecimento aos escritórios. A Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Ministério orienta que a comprovação da vacinação contra a doença deverá ser realizada, preferencialmente, por meio não presencial (sistemas informatizados, correio eletrônico ou outras soluções à distância). Quando não houver alternativa ao alcance, a comunicação presencial poderá ser postergada para um prazo a ser pactuado entre todas as partes envolvidas com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) no estado ou no Distrito Federal. Ainda de acordo com o calendário de 2020, a vacinação está ocorrendo desde o mês de março em algumas regiões do País, como é o caso do Rio Grande do Sul e de algumas áreas dos estados do Amazonas e do Pará. Para garantir a adequada orientação sobre a execução da vacinação durante a pandemia do Covid-19, o Mapa tem mantido reuniões virtuais com representantes dos serviços veterinários estaduais, do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Com base nessas reuniões, alguns estados, em conjunto com o Mapa, realizaram ajustes para que a 1ª etapa de vacinação de 2020 contra a febre aftosa ocorra durante o mês de junho. Este é o caso dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, o estado de Goiás solicitou antecipação da vacinação em 11 dias, com provável início para o dia 20 de abril.
Contaminado em laboratório, gato não transmite coronavírus a humanos nem desenvolve Covid-19
Um estudo feito por pesquisadores chineses tem causado preocupação em tutores de gatos, informou a coluna Gatice da Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (8). A experiência feita por 17 profissionais do Instituto de Pesquisa Veterinária Harbin da Academia Chinesa de Ciências da Agricultura infectou em laboratório animais como cães, aves, porcos furões e gatos com o Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Segundo o resultado do estudo, apenas gatos e furões apresentaram suscetibilidade ao vírus. No caso dos felinos, o Sars-Cov-2 foi detectado nas vias aéreas superiores (laringe e faringe), mas não no trato inferior (traqueia, brônquios e pulmões). A carga viral detectada, ainda de acordo com os pesquisadores, não é suficiente para que os gatos possam transmitir o Sars-Cov-2 para os humanos. Os bichanos também não apresentaram sintomas nem desenvolveram a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, teria sido observada transmissão assintomática entre os felinos. Para a veterinária Rosângela Ribeiro, gerente de programas veterinários na ONG Proteção Animal Mundial, o estudo possui inúmeras falhas na sua metodologia. “O artigo foi divulgado em um site que serve como repositório para textos ainda não publicados em revistas científicas, portanto, não é ainda um estudo validado, uma vez que, para serem validados, esses artigos devem ser avaliados por, ao menos, dois experts na área”, observa. Além disso, a própria dinâmica da pesquisa é controversa, explica Rosângela. “A forma como os animais foram infectados, como foram mantidos, os testes realizados e vários outros pontos geram debate sobre a metodologia.” Rosângela ressalta que não há motivos para causar alarde na população, pois diversos estudos foram e estão sendo feitos e não há nenhuma evidência ou comprovação científica de que animais domésticos possam contrair e transmitir a doença a humanos. “O importante é nunca abandonar o seu animal de estimação. Trate-o com muito amor e carinho, pois, assim como você, ele também está sob o estresse do confinamento“, diz. “Siga as orientações dos órgãos de saúde porque esta pandemia vai passar e a vida irá voltar ao normal.”
Quarentena pode facilitar ganho de peso em pets
Nesta quarta-feira (8), o Blog E+ do jornal O Estado de S.Paulo divulgou que, durante o período de quarentena e isolamento social, os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde do animal: o manejo alimentar. Humano em casa, sinal de petisco liberado! Mas será que esse excesso de “mimos” pode impactar na vida do pet? A orientação é para que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações, por conta da pandemia do novo coronavírus. É nesse momento que o monstro da fome aparece e te faz comer o triplo do que necessitava. O mesmo pode acontecer com o pet. Isso porque ele associa a nossa presença com comida e agrados, mais conhecidos como petiscos. Com a baixa frequência ou ausência de exercícios físicos dos animais, diminui o gasto de energia. Mais comida e menos exercício é a formula perfeita para o resultado ser ganho de peso. Surge aí uma grande questão: como evitar que eles se tornem obesos? “É importante ressaltar que não é aconselhável trocar a alimentação dos animais em situações de estresse e mudanças de rotina”, destaca o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremierPet. Segundo Flávio, manter o alimento habitual é a melhor conduta, exceto se houver outra indicação do médico veterinário. Segundo uma pesquisa feita pela da Hill’s Pet Nutrition, em parceria com a Cão Cidadão, 24,72% dos donos de cães e gatos no Brasil consideram que seus pets estão acima do peso. Com 9320 participantes, sendo 69,77% donos de cães e 30,23%, de gatos, o levantamento indica que muitos tutores de animais não sabem identificar quando o cão ou o gato está acima do peso. Isso porque 41,04% dos entrevistados classificam seus pets com as condições corporais 7 e 9, após analisarem a tabela de Escore Corporal. De acordo com as diretrizes nutricionais do WSAVA – Associação Mundial de Veterinários para Animais Pequenos (tabela de Escore Corporal abaixo), são condições corporais que indicam sobrepeso. Os Escore de condição corporal de cães e gatos vai do nível 1 (desnutrido) até o 9 (obeso).
Folha de S.Paulo – Contaminado em laboratório, gato não transmite coronavírus a humanos nem desenvolve Covid-19
Folha de S.Paulo – A tigresa do Bronx e a desinformação
O Estado de S.Paulo – Contra o coronavírus do cavalo, mel com óleo de pequi
O Estado de S.Paulo – Quarentena pode facilitar ganho de peso em pets
Mapa – Primeira etapa de vacinação contra febre aftosa será mantida
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Valor Econômico – Sinal de alerta no setor de aves e suínos
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G1 – Zoo de Ribeirão Preto adota novas medidas de higiene para proteger animais do novo coronavírus
G1 – Devido ao coronavírus, doações feitas à Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais diminuem
G1 – Confira cuidados com os animais de estimação durante a pandemia de coronavírus
SBA – Pecuária e grãos impulsionam IPPA Cepea em março
SBA – Provas de avaliação de desempenho medem eficiência do rebanho
O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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