Holanda sacrifica dezenas de milhares de visons após suposta transmissão de Covid-19
Depois de detectar casos de Covid-19 em visons de 20 fazendas na Holanda desde o início da pandemia, o país sacrificou dezenas de milhares de animais, informou o Ministério da Agricultura. As autoridades holandesas começaram a matar os animais, apreciados por sua pele, no início de junho, quando descobriram os primeiros casos, para evitar que se transformassem em focos de contágio. “No total, constatamos contágios em 20 fazendas de visons na Holanda, todas no sul do país”, afirma um comunicado do Ministério. Em 18 fazendas, todos os exemplares foram abatidos. Nesta segunda-feira (6), serão eliminados os visons das duas últimas instalações. De acordo com o ministério, a última fazenda onde o vírus foi detectado tinha 12 mil animais. Segundo o portal F5 da Folha de S.Paulo as autoridades anunciaram em maio que dois trabalhadores das fazendas “muito provavelmente” contraíram Covid-19 através dos visons. Os dois poderiam ser os “primeiros casos conhecidos de transmissão” do novo coronavírus de animal para homem, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A criação de visons para o comércio de sua pele é um tema polêmico na Holanda. Em 2016, o tribunal mais importante do país ordenou o fechamento das fazendas desse tipo até 2024.
Exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde em junho
As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) somaram 172,36 mil toneladas em junho, 28% mais que há um ano e um novo recorde para o mês, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A receita das vendas cresceu 48% na mesma comparação, para US$ 743 milhões, destacou o Valor Econômico nesta segunda-feira (6). Com esses resultados, no acumulado do primeiro semestre os embarques atingiram 909,72 mil toneladas, um crescimento de 9% em relação a igual intervalo de 2019, e renderam US$ 3,9 bilhões, um avanço de 26%. O destaque nas exportações, como tem ocorrido desde 2019, continua a ser a China, destino de 57% do volume de embarques de janeiro a junho – a China continental importou 365,13 mil toneladas no período, com alta de 148%, enquanto Hong Kong comprou 154,31 mil toneladas, em queda de 10,5%. No primeiro semestre de 2019, a fatia chinesa total foi de 38,4%. Na receita, o peso do país asiático foi ainda maior: subiu de 38% no ano passado (US$ 1,24 bilhão) para 60,5% em 2020 (60,5%).
Cada ano na vida dos cães equivale a 30 anos dos seres humanos, diz estudo
Convencionou-se dizer que um ano na vida de um cão corresponde a sete anos de um humano. Porém, em um estudo publicado, neste mês, na revista Cell Systems, cientistas dizem que o cálculo está errado, informou o Correio Braziliense nesta segunda-feira (6). Para chegar a uma comparação acurada, os pesquisadores criaram uma fórmula mais precisa, com base nas mudanças químicas no DNA à medida que os organismos dos cachorros envelhecem. Os cães compartilham o mesmo ambiente que seus tutores e recebem quase o mesmo padrão de cuidados de saúde que os humanos, oferecendo uma oportunidade única para os cientistas entenderem o envelhecimento entre as espécies. Assim como os seres humanos, os cachorros seguem trajetórias de desenvolvimento que os tornam mais suscetíveis a doenças relacionadas à idade. No entanto, a maneira como envelhecem em nível molecular é mais complicada — o processo ocorre rapidamente no início e desacelera mais tarde na vida. “Em termos de quão fisiologicamente maduro um cão de 1 ano de idade é, basta lembrar que uma cadela de 9 meses pode ter filhotes. Imediatamente, se fizer as contas, perceberá que isso não corresponde a apenas sete anos humanos”, diz o autor sênior, Trey Ideker, da Universidade da Califórnia, San Diego. “O que é surpreendente é exatamente quantos anos um cão de 1 ano tem — a idade equivale à de um humano de 30 anos.” O DNA humano, que codifica quem somos, não muda muito ao longo da vida, mas as marcas químicas no material genético, chamadas marcas de metilação, alteram-se. Ideker as considera como “rugas” no genoma. “Eu costumo pensar nisso como quando você olha para o rosto de alguém e adivinha a idade dele com base nas rugas, cabelos grisalhos e outras características”, diz. Os pesquisadores estudaram 104 filhotes de labrador, desde cães de poucas semanas a cachorros de 16 anos, com a ajuda de duas especialistas, Danika Bannasch, da Universidade da Califórnia, e Elaine Ostrander, do National Institutes of Health. Eles compararam as mudanças no padrão de metilação com o dos seres humanos. A comparação revelou uma nova fórmula, com logaritmo (lg) que melhor combina com os estágios da vida canino-humana: idade humana = 16 ln (idade do cão) + 31. Com base nessa função, um cão de 8 semanas tem aproximadamente a idade de 9 meses de um bebê, ambos estando na fase infantil, em que filhotes e crianças desenvolvem dentes. A vida útil média de 12 anos dos labradores também corresponde à expectativa de vida global dos seres humanos, 70 anos. Em ambas as espécies, os cientistas descobriram que a metilação causada pela idade ocorre em grande parte em genes do desenvolvimento que regulam o crescimento infantil. A metodologia criada pela equipe poderá medir a idade e os estados fisiológicos em diferentes espécies. Quanto aos cachorros, Ideker observa que futuras pesquisas em diferentes raças de cães com expectativa de vida variadas poderiam fornecer mais informações sobre o relógio biológico canino. A fórmula pode não apenas servir como uma ferramenta para entender o envelhecimento entre espécies, mas também aplica-se como prática clínica para os veterinários tomarem medidas proativas no tratamento de animais.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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