Compra de hidroxicloroquina cresce 199% no Brasil
De acordo com publicação da colunista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (27), a procura por hidroxicloroquina no Brasil registrou, em março deste ano, um aumento de 199% em comparação com fevereiro. O consumo, que antes se mantinha numa média de 80 mil caixas mensais, foi de mais de 230 mil unidades neste mês. As prescrições médicas da hidroxicloroquina aumentaram 35% no mesmo período. Os dados são de estudo realizado com mais de 20 mil farmácias do país pela consultoria Close-Up e pela agência McCann Health. Entre os estados, São Paulo lidera a demanda com 71,7 mil unidades vendidas, o que representa um crescimento de 273% nas vendas em relação a fevereiro. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com a venda de 33,4 mil caixas, e Rio de Janeiro, com 31,9 mil. As especialidades que mais indicaram o remédio foram as de cardiologistas e clínicos gerais, com um aumento de 49,1% e 47,1% no número de receitas prescritas, respectivamente. Entre reumatologistas, que costumam receitar hidroxicloroquina para artrite reumatoide, o valor caiu 13,7%. “É uma situação esperada”, avalia o vice-presidente para América Latina da Close-Up, Paulo Paiva, em referência à exposição que o medicamento ganhou por estar sendo testado contra o novo coronavírus. “Mas o que vemos com esses dados, por ora, é a antecipação de compra por pessoas que já faziam o uso de hidroxicloroquina.”
Pesquisas buscam entender novo coronavírus e apontar formas de combate
À medida que a pandemia do coronavírus se disseminou pelo mundo, espalhou-se também o esforço de pesquisadores para entender melhor o vírus, como ele é transmitido e o que pode ser feito para prevenir a infecção e tratar os pacientes que contraíram a doença decorrente dele, a covid-19, destacou a Agência Brasil nesta segunda-feira (27). Repositórios de instituições do Brasil e do exterior trazem diversos estudos, como o site da Organização Mundial da Saúde (OMS) que reúne pesquisas sobre o tema, ou de periódicos famosos, como a revista Science, que também criou uma seção específica para divulgar investigações voltadas à pandemia. Algumas universidades ganharam relevância mundial com o monitoramento do avanço da pandemia, como a Johns Hopkins, dos Estados Unidos. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), centro de pesquisa vinculado ao Ministério da Saúde, não só sistematiza informações como vem promovendo diversos estudos sobre o vírus. Vários cientistas se dedicaram a tentar entender melhor o coronavírus, por se tratar de uma nova modalidade. Ainda em fevereiro, pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram sequenciar o gene em apenas 48 horas. Um equipamento menor que um celular foi conectado a um computador por cabo USB. A amostra foi lida por poros em escala nanométrica, ou seja, um milímetro dividido por milhão. As informações foram analisadas por um software que decodifica os dados, traduzindo a estrutura do vírus. Outra frente de pesquisa sobre o novo coronavírus busca identificar a letalidade da doença decorrente dela, a covid-19. Um dos métodos envolve testar pessoas para verificar o percentual que desenvolveu anticorpos e, assim, calcular o montante que teria tido contato real com o vírus. Pesquisa conduzida pela Universidade de Bonn, na Alemanha, divulgada em 9 de abril, encontrou o anticorpo em 14% da amostra, estimando um índice de letalidade de 0,37%. Para comparar, a taxa de mortes por influenza é de 0,1%. O estudo, contudo, foi contestado por outros grupos de pesquisadores. Outra investigação, do Hospital Geral de Massaschussets, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, identificou anticorpos em 31% da amostra. Contudo, os pesquisadores admitiram que a sorologia tinha 90% de efetividade e os participantes foram recolhidos na rua, o que pode relativizar os resultados.No Brasil, o Centro Epidemiológico da Universidade de Pelotas (UFPel), em parceria com o Ministério da Saúde, iniciou uma investigação também baseada no grau de imunização para mapear o avanço da pandemia no país. Cerca de 33 mil pessoas, de 133 municípios brasileiros, serão submetidas ao teste rápido que detecta a presença de anticorpos IgM (de infecção mais recente) e IgC (de infecção mais antiga) a partir de amostras de sangue coletadas. De acordo com o ministério, o trabalho deve esclarecer três questões sobre o vírus no Brasil: o número de infectados, a velocidade com que o vírus tem se espalhado e a taxa de letalidade da covid-19 na região. O Ministério da Saúde reuniu informações sobre evidências de estudos em um documento denominado “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”, que reúne as análises sobre a pandemia e seu combate, consideradas referências para o órgão.
Nelson Teich pode alterar matriz de riscos da gestão Mandetta para propor novas regras de isolamento
Segundo publicou o jornal O Globo nesta segunda-feira (27), o ministro da Saúde, Nelson Teich, planeja alterações em matrizes desenhadas pela equipe da pasta para medir riscos e sugerir o tipo de distanciamento a ser adotado para enfrentar a Covid-19. Há cinco modelos nos mapas já formulados antes da chegada de Teich: distanciamento social seletivo básico, intermediário, avançado, ampliado e o “lockdown” – que significa o bloqueio total. Em todos eles, exceto no ampliado e no lockdown, que são modelos de distanciamento mais duros, a reavaliação prevista é mensal. Teich tende a diminuir esse prazo, para recomendar que os gestores locais revisem mais frequentemente as consequências da medida adotada, a fim de adotar novas providências, se for o caso. O formato final das regras a serem apresentadas por Teich, no entanto, ainda não é conhecida pela maior parte da equipe técnica da pasta. Há incertezas sobre o quanto o ministro aproveitará das matrizes já criadas pela equipe do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Na modelagem já existente, o tipo de distanciamento sugerido dependerá da classificação do risco avaliado, que pode variar de “baixo” a “extremo”. Para ajudar os gestores locais a fazerem suas medições, há uma matriz no estilo de batalha naval, combinando dados de ameaça em uma escala vertical com indicadores de vulnerabilidade na horizontal. Ao cruzar as duas informações, é possível visualizar no quadrante da matriz o nível de risco indicado. Um exemplo colocado em boletim da semana passada da pasta usou a incidência da Covid-19 a cada um milhão de habitantes como informação da escala vertical da matriz. Na horizontal, verificou-se a proporção de leitos de UTI ocupados por casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A hipótese foi abstrata, em forma de exercício, e não se referia a estado, município ou um bairro determinado. É possível ver, no exemplo apresentado, que mesmo um local mapeado no quesito incidência de casos como “muito alto”, mas que tem uma ocupação de leitos de UTI na faixa “mínima”, será interpretado como de “risco baixo”. Para esse nível, é sugerido o “distanciamento social seletivo básico”, o menos restritivo. Outros dados podem ser jogados na matriz, como equipamentos ou disponibilidade de recursos humanos. Os parâmetros de intensidade, a serem colocados na escala, de cada item avaliado, podem ser definidos pelos gestores, uma vez que nem sempre haverá dados fixos, tendo em vista a mudança diária nas informações relacionadas à doença. “Se não houver resultados matemáticos de um modelo quantitativo ou comparação com um valor de orientação, o processo será baseado na opinião de especialistas da equipe”, afirma o documento do Ministério da Saúde.
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