Pesquisa investiga transmissão de covid-19 entre homens e animais
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) quer saber qual o risco de transmissão da covid-19 entre humanos e animais de estimação, informou a Agência Brasil nesta segunda-feira (26). Para obter a resposta, a instituição coordena uma pesquisa nacional que vai avaliar cerca de mil animais, cujos donos tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus, confirmado por exame laboratorial. Sob coordenação do professor Alexander Welker Biondo, os pesquisadores farão testes gratuitos, por swab (coleta de amostra viral de orofaringe e nasofaringe) e sorológico, em cães e gatos em cinco capitais brasileiras: Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Recife (PE) e São Paulo (SP). Serão dois momentos de avaliação, com amostras biológicas coletadas com intervalo médio de sete dias, entre animais cujo tutor esteja em isolamento domiciliar, com diagnóstico confirmado. Para ter mais informações sobre participação na pesquisa, o interessado pode enviar um e-mail para covid19@ufpr.br. Além de cumprir cumprir todos os requisitos, deve informar seu número de celular, e-mail, nome do tutor e do animal e especificar se é cão ou gato. A equipe do projeto entrará em contato o mais rapidamente possível. Os selecionados serão orientados sobre procedimento para a coleta de amostras. Eles também serão informados sobre os aspectos envolvidos no estudo e, caso concordem com o protocolo da pesquisa, devem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e responder a um questionário para determinar as características ambientais e outros fatores associados à infecção nos animais. Os resultados dos testes serão informados aos tutores ou familiares através de contato telefônico e pela emissão de laudo eletrônico, que será enviado por e-mail ou aplicativo de comunicação. Em caso positivo, os demais animais da residência também serão testados . Além disso, os familiares serão orientados a estabelecer o acompanhamento veterinário por 14 dias, intensificando medidas de higiene e proteção individual e coletiva. O estudo brasileiro será o primeiro do gênero em um país tropical, já que algo semelhante só foi desenvolvido na Itália, segundo a UFPR. Segundo o professor Biondo, aquele país trabalhou com uma amostra de 817 animais. Nenhum foi positivo no PCR, mas 3.4% dos cães e 3.9% dos gatos apresentaram anticorpos contra o SARS-CoV-2. A definição do número amostral levará em conta o total de indivíduos positivos no trimestre anterior à coleta, considerando aproximadamente 10% do total de casos em humanos.
Diagnóstico traz panorama da brucelose e tuberculose animal no país
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, na última sexta-feira (23), o diagnóstico situacional do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) e a classificação das unidades da Federação quanto ao risco das duas doenças. “O documento traz um panorama da doença no Brasil com intuito de verificar o desenvolvimento do programa e a sua situação atual em cada unidade da Federação, possibilitando estabelecer ações diferenciadas e estratégias eficientes nas diferentes realidades do país”, explica a gestora nacional do PNCEBT, Janice Barddal. Instituído em 2001, o PNCEBT visa o controle e a erradicação da brucelose e tuberculose bovina e bubalina, causadas por bactérias das espécies Brucella abortus e Mycobacterium bovis, respectivamente. Recentemente o programa foi revisto pela Instrução Normativa nº 10/2017, que estabeleceu como estratégia de atuação a classificação das unidades da Federação quanto ao grau de risco para a brucelose e a tuberculose e a definição de medidas de defesa sanitária animal a serem adotadas, a partir de plano de ação elaborado pelo Serviço Veterinário Estadual e aprovado pelo Departamento de Saúde Animal, possibilitando o avanço nas ações para o controle e a erradicação das doenças. A classificação para a brucelose e a tuberculose é definida por meio da combinação de classes e níveis. As classes (A a E) são determinadas pelas prevalências das doenças nos estados e os níveis (0 a 3) são definidos levando-se em consideração a execução das ações de defesa sanitária animal, propostas em plano de ação. Neste primeiro momento, as unidades federativas serão classificadas apenas quanto à classe, uma vez que a definição dos níveis depende da prévia apresentação e aprovação dos planos de ação. “A classificação das unidades da Federação de acordo com a prevalência, juntamente com o Diagnóstico Situacional, tornam possível a elaboração de planos de ação para o combate a brucelose e a tuberculose, com conhecimento e sustentação técnica e científica, utilizando de forma racional e eficiente os recursos públicos e privados, evitando o desperdício de tempo e os prejuízos econômicos e de saúde pública”, destaca Barddal.
Após Câmara aprovar, prefeito veta liberação da entrada de animais em hospitais públicos de Campinas
O prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette, decidiu vetar totalmente o projeto de lei sobre a liberação da entrada de animais de estimação em hospitais públicos da cidade. O texto, destinado à presidência da Câmara de Vereadores, com as razões para a negativa, foi publicado na edição do Diário Oficial da última sexta-feira (23). Segundo o G1 a proposta teve sua primeira votação em março deste ano. Aprovada, foi também aceita pelos parlamentares no segundo pleito, em 1 de outubro. Em transmissão ao vivo nesta sexta, o prefeito explicou que recebeu orientações do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) para não autorizar a implementação da regra na cidade. O motivo principal foi a pandemia do novo coronavírus. A cidade já soma 36.798 casos positivos, sendo 1.305 mortes. “É um senso comum. A gente está vivendo o momento de pandemia. Vou autorizar entrada de animal em hospital?”, questiona Donizette. “Não é possível que nesse momento de pandemia isso seja feito. Temos muito respeito a toda causa animal, às terapias que envolvem animais, temos convênio importante com equoterapia, para cuidar principalmente de crianças com autismo. É uma questão sanitária, e neste momento não é possível a permissão.”, reforça o secretário de Saúde, Carmino de Souza. Na publicação, o prefeito esclareceu que “razões de ordem constitucional recomendam o veto total à proposição”, e destacou a falta de definição legal de regras claras e procedimentos médicos, sanitários e administrativos a serem seguidos. Também pontuou que os hospitais deveriam ter locais específicos para permitir esse acolhimento. “[…] de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde do Município, apesar de todos os benefícios evidenciados pela terapia com os animais, ainda existem muitas dúvidas e receios por parte dos profissionais de saúde e familiares, notadamente entre as crianças com câncer, devido ao estado de imunossupressão que favorece o aparecimento de infecções oportunistas.”, destaca o texto. A prefeitura ressaltou que é a favor da causa animal em outras vertentes. Criou o estatuto do animal, Samu animal, além de serviços de microchipagem e castração.
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