Novos diretores iniciam trabalho na Anvisa

Novos diretores iniciam trabalho na Anvisa

Novos diretores iniciam trabalho na Anvisa

O portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destacou, nesta segunda-feira (1º), o início dos mandatos de Leandro Pinheiro Safatle, após assinatura do termo de posse pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na sexta-feira (29). Na mesma data, o diretor-presidente deu posse aos novos diretores Daniela Marreco Cerqueira e Thiago Lopes Cardoso Campos. Ainda na sexta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, foi publicada a Resolução Anvisa 993/2025, definindo a distribuição dos cargos na Diretoria Colegiada. O ato foi deliberado em Reunião Extraordinária Interna, estabelecendo a seguinte composição: Leandro Pinheiro Safatle – Diretor-Presidente; Daniel Meirelles Fernandes Pereira – Segunda Diretoria; Daniela Marreco Cerqueira – Terceira Diretoria; Rômison Rodrigues Mota – Quarta Diretoria e Thiago Lopes Cardoso Campos – Quinta Diretoria. A resolução também revogou as RDCs nº 953/2025 e nº 980/2025, que tratavam de composições anteriores. Os três integrantes da nova gestão já iniciaram os trabalhos à frente de suas áreas e realizaram visita institucional às instalações da Agência.

Obesidade infantil cresce no Brasil: um em cada três adolescentes de 10 a 19 anos já tem excesso de peso

Uma em cada três crianças e adolescentes de 10 a 19 anos no Brasil têm excesso de peso. É o que mostra um levantamento nacional com base nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) no país, destacou matéria do portal G1. A situação é alarmante, segundo especialistas ouvidos pela reportagem; eles afirmam que excesso de peso nos anos iniciais da vida adulta pode aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – algumas das principais causas de mortes no país. O filho de Darlan Wagner, um comerciante no Pará, é parte dessas estatísticas. O adolescente desenvolveu compulsão alimentar e chegou a pesar mais de 100 kg aos 13 anos. No ano passado, pediu aos pais como presente de aniversário a cirurgia bariátrica. A obesidade nessa faixa etária já é reconhecida por instituições de saúde como um desafio global. No Brasil, neste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) mudou as regras para a bariátrica e passou a permitir que adolescentes de 14 anos passassem pelo procedimento. Médicos ouvidos pelo g1 acreditam que a medida atende a uma demanda já existente. Há fila de espera pela cirurgia entre menores. O drama se reflete no levantamento nacional que mostra que o sobrepeso entre crianças e adolescentes subiu quase 9% em dez anos, entre 2014 e 2024. A pesquisa analisou o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), mantido pelo Ministério da Saúde via organização ImpulsoGov. Segundo os dados, são 2,6 milhões de crianças e adolescentes nessa faixa de idade com algum tipo de sobrepeso.Especialista em saúde pública que participou da pesquisa, Fernanda Soares diz que o quadro retrata um cenário preocupante que afeta a próxima geração de adultos no país. Os dados revelam um problema presente de Norte a Sul do país. Apesar disso, há regiões mais afetadas que outras. A região Sul é a que teve a maior porcentagem –com 37% das crianças e adolescentes dentro do grupo de idade com algum tipo de sobrepeso em 2024. A pesquisa mostra que a alta é motivada pelo alto consumo de ultraprocessados, de bebidas adoçadas e embutidos –alimentos assinalados como parte importante da dieta pela maioria daqueles que foram identificados com sobrepeso. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Pacientes com atrofia muscular espinhal do tipo 3 querem medicamento gratuito

O medicamento nusinersena deveria ser oferecido gratuitamente para as pessoas com atrofia muscular espinhal do tipo 3. Foi o que defenderam os participantes da audiência pública on-line promovida nesta segunda-feira (1º) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), destacou matéria da Agência Senado. A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética que causa fraqueza muscular e perda de movimentos. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente medicamentos — incluindo o nusinersena — para os tipos 1 e 2 de AME, que são formas mais severas da doença, mas não para o tipo 3. A possibilidade de o SUS oferecer o nusinersena para pacientes com AME do tipo 3 está em análise na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Mas nenhum representante da Conitec compareceu à audiência na CDH. O senador Flávio Arns (PSB-PR) criticou essa ausência. Foi ele quem solicitou o debate, por meio de requerimento (REQ 84/2025 – CDH). O senador afirmou que a Conitec não ouviu adequadamente os pacientes com AME do tipo 3 que se beneficiaram com o uso do nusinersena. Em maio, a Conitec anunciou que os pacientes poderiam relatar ao órgão suas percepções sobre o medicamento. Mas, segundo Vanessa Nicolao, esse processo de escuta não tem sido efetivo. Portadora da doença, ela é representante da Associação de Pacientes Residentes do Instituto de Apoio e Cuidados às Pessoas com AME (Proclame). Vanessa Nicolao também disse que a Conitec não considerou, em decisão de 2021, estudos científicos que apontavam a efetividade do nusinersena. Na ocasião, o órgão descartou a oferta do remédio pelo SUS para os casos do tipo 3. O neurologista Felipe Franco da Graça, ao relatar que realiza pesquisas com pacientes portadores de AME do tipo 3, destacou que há cinco anos observa evidências da efetividade do nusinersena. Segundo ele, o medicamento pode evitar perdas adicionais de movimentos — o que, avalia o neurologista, já é um avanço significativo para esses pacientes. Por outro lado, o coordenador de Doenças Raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores, enfatizou a necessidade de rigor nas avaliações dos estudos. Monsores afirmou que a Conitec tem certa independência em relação ao Ministério da Saúde, e se comprometeu a construir canais de comunicação entre os pacientes e a Conitec. Ele lembrou que o tratamento da AME no SUS envolve diversas áreas, como a fisioterapia. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Planos de saúde realizam 73% mais cirurgias de catarata que o SUS

Principal causa de cegueira evitável, a catarata tem na cirurgia o único tratamento realmente eficaz. Embora o procedimento esteja entre os mais realizados no Brasil e no mundo, um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou um dado preocupante: persistem grandes desigualdades no acesso à cirurgia no país, destacou matéria do portal Medicina S/A. Segundo o novo Radar da Demografia Médica no Brasil, os planos de saúde realizam 73% mais cirurgias do que o Sistema Único de Saúde (SUS), quando considerada a taxa proporcional à população atendida. O levantamento, coordenado pelo Prof. Mário Scheffer, do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP, analisou a distribuição de oftalmologistas e a realização de cirurgias de catarata nos sistemas público e privado. Em 2024, foram realizadas cerca de 1,8 milhão de cirurgias de catarata no Brasil. O SUS respondeu por 64% desse total. Porém, ao considerar o tamanho da população assistida, a taxa foi de 736,3 por 100 mil habitantes usuários exclusivos da rede pública. Já entre beneficiários de planos de saúde, que representam aproximadamente um quarto da população, a taxa alcançou 1.276,8 por 100 mil habitantes. Ou seja, em 2024, os planos de saúde realizaram, em média, 73,4% mais cirurgias de catarata do que o SUS em todo o país. A disparidade se torna ainda mais evidente na análise regional. O estudo também revelou a distribuição desigual de médicos especialistas no país. Em 2024, o Brasil contava com 16.784 oftalmologistas, o que corresponde a uma média nacional de 8,96 por 100 mil habitantes. Essa proporção, no entanto, varia significativamente entre os estados. O Distrito Federal apresenta a maior taxa, com 19,18 oftalmologistas por 100 mil habitantes. Na outra ponta, os menores índices estão no Amazonas (3,60), Pará (3,77) e Maranhão (4,22). Além disso, 65% de todos os especialistas estão concentrados em apenas 48 cidades com mais de 500 mil habitantes. O estudo também calculou o número médio anual de cirurgias de catarata realizadas por cada oftalmologista. Os resultados revelam contrastes expressivos: no Piauí, cada especialista realizou cerca de 180,38 procedimentos por ano. No extremo oposto, o Distrito Federal registrou apenas 21,54 cirurgias por profissional e, no Tocantins, a média foi de 37,06. Essa variação evidencia um possível subaproveitamento da força de trabalho especializada em algumas regiões do país. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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