Novo presidente da Anvisa, Leandro Safatle defende ampliar diálogo da agência

Novo presidente da Anvisa, Leandro Safatle defende ampliar diálogo da agência

Novo presidente da Anvisa, Leandro Safatle defende ampliar diálogo da agência

Economista e mestrando em saúde pública, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Leandro Safatle, assumiu a presidência da agência pouco depois que pedidos de registro de canetas para controle de diabetes e de emagrecimento receberam tratamento prioritário para análise, a pedido do Ministério da Saúde. Questionado se outros medicamentos devem a médio prazo receber abordagem semelhante, o diretor presidente deixou um caminho aberto. Segundo ele, o diálogo com o ministério vai acontecer sempre. Safatle também detalhou os planos para acelerar a certificação da Anvisa como Autoridade Sanitária de Referência Internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS), a estratégia para lidar com a crescente complexidade regulatória imposta por novas tecnologias como as terapias avançadas e a Inteligência Artificial. Sobre a demora para conseguir a certificação pela OMS, o presidente explicou que a primeira frente com a FDA (agência americana) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), tiveram um processo mais rápido, ele apontou também que o processo é complexo, ressaltou que a estrutura do Brasil é mais complexa que a de países menores e o que sistema tripartite deve ser levado em consideração. Sobre o pedido do Ministério da Saúde para que a Anvisa priorize o registro das canetas emagrecedoras, Safatle disse que é preciso manter a sintonia e sinergia com o que o governo pede a agência. Que a proximidade e o diálogo são importantes, não só com o Ministério da Saúde, mas com outros órgãos, como a Casa Civil, o Ministério da Indústria e Tecnologia, o Tribunal de Contas da União, entre tantos outros. “É preciso também deixar claro que o diálogo com o Ministério da Saúde vai acontecer sempre, mas a agência tem a sua independência”, enfatizou. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Insulina sem registro domina o SUS e governo culpa mercado de emagrecedores

As insulinas sem registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passaram a dominar o tratamento oferecido pelo SUS a pacientes com diabetes, destacou reportagem da Folha de S. Paulo. Cerca de 46 milhões dos 67 milhões de canetas e frascos contendo o medicamento entregues em 2025 pelo Ministério da Saúde foram certificados apenas por agências do exterior —uma medida emergencial e que levanta críticas da indústria nacional e questionamentos sobre a qualidade dos produtos. O ministério atribui a escassez global de insulina à prioridade dada pela indústria para as canetas emagrecedoras. As principais fabricantes do medicamento para diabetes também disputam o bilionário mercado de tratamentos da obesidade. A pasta ainda afirma que seguiu rigorosamente a legislação brasileira e realizou compras emergenciais, sem registro, para evitar desabastecimento. Em documentos internos de compras do SUS, as farmacêuticas apontam como barreiras para atender a rede pública a alta demanda, baixo preço estimado nas licitações e a decisão de deixar de produzir modelos mais antigos de insulina, como as humanas. As respostas são de empresas estrangeiras como a Novo Nordisk, Eli Lilly, entre outras, além do laboratório nacional EMS, que têm registros de insulina e também atuam no mercado dos emagrecedores. O ministério também disse à reportagem que investe na produção nacional, por meio de parcerias de transferência de tecnologia envolvendo laboratórios públicos e privados, como forma de reduzir a dependência externa. O plano é produzir cerca de 45 milhões de doses anuais, equivalentes à metade da demanda do SUS, em acordo com laboratórios da Índia e da China. O governo ainda tem discutido a troca no SUS das insulinas humanas por análogas, hoje utilizadas de forma restrita na rede pública. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Câmara homenageia campanha Outubro Rosa e reforça importância do diagnóstico precoce

A Câmara dos Deputados realizou nesta segunda-feira (20) sessão solene em homenagem à Campanha Internacional do Outubro Rosa, voltada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo matéria da Agência Câmara, a iniciativa foi proposta pelas deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Flávia Morais (PDT-GO) e Laura Carneiro (PSD-RJ), e pelo deputado Odair Cunha (PT-MG). A deputada Laura Carneiro afirmou que a data é um “chamado à ação pela vida”, destacando a importância de campanhas que incentivem o autocuidado e o exame preventivo. Para Flávia Morais, o Outubro Rosa também deve servir para ampliar o debate sobre políticas públicas permanentes para a saúde da mulher. A deputada Gisela Simona (União-MT) também participou da homenagem e destacou o papel da prevenção. Entre as convidadas, Joana Jeker, da Associação Recomeçar, ressaltou que “o câncer de mama não pode ser uma sentença de morte, e sim um alerta para que todas as mulheres busquem o diagnóstico precoce e o cuidado contínuo”. Já Helena Esteves, do Instituto Oncoguia, afirmou que “é preciso acolher as mulheres com humanidade’. ’O tratamento não é só físico, é também emocional, e o apoio psicológico faz parte da cura”, disse. A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que “o câncer de mama é também um tema de justiça social, porque a desigualdade define quem tem acesso ao diagnóstico e quem não tem”. O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, afirmou durante a sessão que “o grande desafio do país é garantir que o diagnóstico do câncer de mama aconteça de forma oportuna, com acesso rápido a exames e início imediato do tratamento”. Para acessar a matéria completa, cliqueaqui.

Debate defende incorporação de novas tecnologias pelo setor de saúde

O fortalecimento da base produtiva e científica nacional é fundamental para garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) possa cumprir sua missão constitucional. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (20) em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) sobre os desafios do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e a incorporação de novas tecnologias no setor, destacou matéria da Agência Senado. A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que propôs a realização do debate, defendeu o fortalecimento do SUS e ressaltou que o setor precisa ter independência, autonomia e tecnologia para atender as demandas do país. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) lamentou os prejuízos causados pela corrupção no Brasil em detrimento da ciência. A senadora afirmou que os cientistas não são reconhecidos, o que provoca uma evasão de talentos do país. Em mensagem de vídeo encaminhada à comissão, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Leandro Safatle, ressaltou que as novas tecnologias que estão surgindo desafiam o sistema regulatório. Ele afirmou que o órgão vai estar ao lado do processo de inovação da indústria nacional e atuar como “facilitador do desenvolvimento”. Diretor do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), Igor Ferreira Bueno destacou que o Brasil ainda enfrenta uma elevada dependência externa para acesso a produtos essenciais em saúde, o que gera vulnerabilidade na balança comercial. Segundo ele, o fortalecimento do Ceis, que consiste em subsistemas interdependentes do setor de saúde, é crucial para enfrentar essa questão, a partir de uma base produtiva e de inovação forte que permite ao país enfrentar a dependência. Coordenador-geral de Ciências da Saúde, Biotecnológicas e Agrárias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Thiago de Mello Moraes disse que a incorporação de novas tecnologias pelo SUS é um desafio conjunto do Executivo, Legislativo, instituições de pesquisa e empresas do setor. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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