Ministro da Saúde envia ao Palácio dois nomes para substituir vaga que seria de Wizard
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enviou, nesta quinta-feira (11), à Casa Civil dois nomes cotados para a vaga que seria do empresário Carlos Wizard Martins na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Segundo o general, ambos são médicos do Ministério da Saúde. Um deve ser escolhido. De acordo com o jornal O Globo o ministro não quis revelar os nomes. “Os dois nomes que eu botei para análise ainda não voltaram. Vou ter um retorno na sexta ou na segunda-feira. Os dois são médicos, gente interna nossa, do próprio Ministerio”, afirmou a coluna. Segundo o ministro, a Casa Civil está fazendo a análise dos nomes para garantir que não haja empecilhos para que ocupem o cargo. Na semana passada, o empresário Carlos Wizard, que assumiria a secretaria, abriu mão do cargo depois de relatar a coluna que o Ministério da Saúde iria recontar o número de mostos pela covid-19. Segundo ele, os dados eram fantasiosos e estavam sendo inflados por governadores e prefeitos para receberem mais verbas da União. O governo declarou que não vai recontar as mortes já registradas.
Pesquisadores do Rio Grande do Sul usam terapia gênica inédita para tratar doença rara
Pesquisadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) utilizaram um vírus modificado para tratar uma doença rara em um menino de dois anos. É a primeira vez que o procedimento é feito fora dos Estados Unidos, onde outros cinco pacientes já foram tratados, informou a Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (12). A criança tem mucopolissacaridose tipo II, ou síndrome de Hunter, uma doença genética que interfere na capacidade do organismo em quebrar e reciclar determinadas substâncias conhecidas como glicosaminoglicanos. Essas substâncias se acumulam nas células de todo o corpo pela deficiência ou ausência de uma enzima (idoronato-2-sulfatase), o que causa comprometimentos nos ossos e articulações, nas vias respiratórias e nos sistemas cardiovascular e neurológico, entre outros. O menino que recebeu terapia gênica tem, por exemplo, o fígado e o baço aumentados, problemas nas articulações e déficit cognitivo. Ele já perdeu um irmão com a mesma doença. No procedimento, feito sob anestesia geral, ele recebeu uma injeção no crânio, diretamente no líquido que banha o cérebro, de um vírus modificado. Esse vírus teve os seus genes trocados por outros genes humanos, com a função de substituir no paciente aquele gene que não funciona e, dessa forma, fazer com que a enzima necessária seja produzida. Segundo o geneticista Roberto Giugliani, professor titular de genética da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e responsável pelo procedimento, é provável que a terapia não reverta os comprometimentos já existentes no sistema nervoso, mas que interrompa o processo de declínio mental e os outros sintomas. “Será muito importante que, no futuro, a gente consiga identificar esses pacientes mais cedo, no nascimento. São doenças progressivas, que podem ser detectadas no teste do pezinho.” Giugliani explica que o vírus modificado não causa nenhum problema, é usado apenas para transportar o gene humano para o cérebro do paciente. “Ele tem um tropismo que vai para a célula certa, ou seja, levamos esse gene até a célula do sistema nervoso que vai fabricar a proteína que está faltando.” Os primeiros estudos experimentais sobre o procedimento começaram em 2001, a partir da criação de um centro de terapia gênica no HC de Porto Alegre. Ao menos 40 pesquisadores se dedicam ao projeto. “Os resultados em camundongos foram muito positivos. Temos seguimento de mais de dez anos O tratamento diminui o acúmulo das substâncias [que causam os danos] e vimos benefícios na parte neurológica. Também se mostrou seguro”, afirma. As outras alternativas para o menino seriam transplante de medula óssea, sem eficácia comprovada e com alto risco de mortalidade, ou terapia de reposição enzimática, com infusões semanais pelo resto da vida. A vantagem da terapia gênica, segundo o médico, é a possibilidade de corrigir o defeito genético com apenas um procedimento, para sempre. Em 2014, a equipe de Porto Alegre fez uma parceria com um grupo norte-americano para o desenvolvimento de estudos multicêntricos sobre a terapia gênica. Os primeiros pacientes com mucopolissacaridose foram tratados nos EUA no final de 2019 e somente no próximo mês é que devem sair os primeiros resultados. “Essa é uma área que vai crescer muito nos próximos anos, com potencial de tratar várias outras doenças”, diz o geneticista. A terapia pioneira teve autorização do comitê de ética do HC de Porto Alegre, da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança).
São Paulo anuncia parceria com laboratório chinês para produção de vacina contra covid-19
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo o governador João Doria (PSDB) anunciou na manhã desta quinta-feira (11), uma parceria entre o Instituto Butantã e um laboratório chinês para a produção de uma vacina contra o novo coronavírus. De acordo com ele, a droga contra a covid-19 já estaria na terceira fase de testes, o último estágio antes da distribuição. O anúncio foi feito mais cedo ao lado de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantã, em um vídeo no Twitter. Em entrevista coletiva, Doria afirmou que este é um dia “histórico para São Paulo e para o Brasil”. “O mundo contabiliza mais de 100 vacinas em desenvolvimento, mas apenas 10 atingiram a fase de testes. A vacina do Instituto Butantã em parceria com a Sinovac Biotech pode estar disponível no primeiro semestre de 2021. E com esta vacina poderemos imunizar milhões de brasileiros”, disse o governador. O acordo prevê testes clínicos da vacina no País com 9 mil voluntários a partir de julho. Comprovada a eficácia, o Butantã, segundo Doria, terá o domínio da tecnologia para fornecimento da vacina ao SUS até junho de 2021. A vacina foi batizada de coronavac. De acordo com Dimas Covas, a vacina já passou pelas fases 1 e 2 na China. A vacina é feita com vírus inativado. “É uma das vacinas mais avançadas. Ela contém fragmentos do vírus e tem uma tecnologia que o Butantã domina. A vacina da dengue já é produzida nessa tecnologia e aí a oportunidade deste acordo”, disse. “Uma vez sendo segura a vacina, será feito o registro na Anvisa. Num primeiro momento, essa vacina pode vir da China e depois poderá ser produzida em grande escala aqui pelo Butantan”, afirmou. Segundo ele, na fase inicial, os testes foram feitos em macacos e os e resultados foram publicados na Revista Science. Na fase 1, os testes contaram com 144 voluntários na China; a fase 2 conta com 600 voluntários que estão sendo acompanhados também na China. “Uma fase de estudo 3 não é certeza de que a vacina vai funcionar. Até a fase 2, ela se mostrou muito efetiva. Agora é um desafio de campo. Vamos ver se protege, qual o grau de proteção. É uma grande evolução. Ela é promissora”, afirmou Dimas Tadeu Covas. Essa fase de estudos clínicos vai custar R$ 85 milhões ao governo do Estado de São Paulo. Os grupos prioritários para aplicação da vacina seriam os grupos de maior risco, como idosos e pacientes com comorbidades, segundo o governo do Estado. Na última semana, já foi anunciado que o Brasil poderia se tornar um dos produtores mundiais de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a Astrazeneca, com produção local liderada pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz, além de capacidade de distribuição para toda a América Latina. Na quinta-feira (4), a AstraZeneca anunciou acordos internacionais para a produção de 1,7 bilhão de doses. Os acordos já firmados incluem o Reino Unido, os Estados Unidos, a CEPI (Coallition for Epidemic Preparedness Innovations), a Aliança de Vacinas (Gavi) e o Instituto Serum, da Índia. “Essa é uma oportunidade muito grande para o nosso país não só no campo da pesquisa clínica, mas também na produção de imunizantes”, afirmou a infectologista brasileira Sue Ann Clemens, diretora da Iniciativa Global de Saúde da Universidade de Siena e pesquisadora da Unifesp, que coordena os centros de testagem da vacina por aqui. Até o momento, dois mil voluntários participarão dos testes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Das mais de 70 vacinas em desenvolvimento no mundo, a britânica é a que se encontra em estágio mais avançado de desenvolvimento e uma das mais promissoras. A expectativa é que, se sua eficácia for comprovada, ela receba o sinal verde das agências reguladoras antes do final deste ano.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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