São Paulo desenvolve vacinas para peixes
Nesta quinta-feira (18), portal AgroLink divulgou que, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Pesquisa de Aquicultura do Instituto de Pesca (IP-APTA), desenvolve pesquisa sobre vacinas para peixes. As doenças infecciosas são um grande desafio para a criação de peixes, e podem afetar diretamente a sustentabilidade do negócio, pois podem se espalhar rapidamente entre os animais, elevando muito as taxas de mortalidade, os custos da produção pela utilização de medicamentos, como os antibióticos, além de impactarem negativamente a produção, reduzindo o potencial zootécnico dos animais sobreviventes. As pesquisas visam beneficiar principalmente a Aquicultura, criação de organismos aquáticos ou que em algum momento da vida possua fase aquática, que está em pleno crescimento em todo o mundo. No Brasil, a cadeia produtiva do pescado se beneficiou muito com o emprego de sistemas de criação intensiva e de alta estocagem de peixes, o que permitiu maior produtividade, tornando os empreendimentos economicamente viáveis. Por outro lado, esses sistemas podem causar aumento nos surtos de doenças infecciosas pelo maior contato entre os animais. O Diretor do Centro de Pesquisa de Aquicultura, pesquisador científico Leonardo Tachibana, explica que “o uso de antibióticos para o tratamento de doenças bacterianas na Aquicultura também traz uma série de preocupações em relação ao impacto dos resíduos no meio ambiente, e na segurança alimentar da população. A sua utilização também tem sido muito questionada devido à proliferação de bactérias resistentes, que podem representar um risco para a saúde de outras espécies animais, bem como a humana”. Neste cenário, a utilização de vacinas na Aquicultura tem se tornado simplesmente a ferramenta mais importante para o controle de enfermidades bacterianas e virais. Um dos motivos para o sucesso da criação de salmão na Noruega, por exemplo, foi a utilização em larga escala de diversas vacinas. A indústria do salmão no Chile e na Noruega vivenciaram uma drástica redução no uso de antibióticos desde a introdução de vacinas. Existem inúmeras infecções causadas por bactérias em organismos aquáticos, no entanto, atualmente, existe apenas uma vacina autorizada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para uso em peixes, contra o Streptococcus agalactiae sorotipo 1b, principal agente causador de doença em mortalidade, sobretudo em sistemas de engorda. Desta forma, é notório que existe um vasto campo para o estudo e o desenvolvimento de novos produtos nesta área. O Centro de Pesquisa de Aquicultura (IP-APTA) está desenvolvendo pesquisas científicas para o desenvolvimento de vacinas contra outras bactérias: Francisella noatunensis subsp. orientalis, Streptococcus agalactiae (tipo Ib e III) e Aeromonas hydrophila, assim como estudos para a produção de uma vacina polivalente. Este mesmo Centro presta serviços de avaliação da eficácia de vacinas frente algumas bactérias patogênicas da tilápia-do-nilo. “Em 2019, iniciamos o desenvolvimento de uma vacina que consiste em deletar genes de patogenicidade da bactéria contra a bactéria F. noatunensis subsp. orientalis e, possivelmente, utilizar como uma vacina viva. Um desafio bem ousado para aumentar as armas dos produtores contra esta doença de grande impacto na tilapicultura nacional”, informa Tachibana.
Brasil tem primeira compost barn para pesquisa
A compost barn já é adotada há algum tempo em países do Hemisfério Norte, de clima temperado e no Brasil já é usada há uma década em cerca de dois mil galpões de produção de leite, com função principal de oferecer conforto aos animais e com potencial de propiciar aumento de 25% na produção em até quatro anos, informou o portal AgroLink nesta quinta-feira (18). A tecnologia substitui os sistemas free stall e tie stall. Pelo modelo as vacas seguem confinadas mas podem circular pelo galpão. O maior conforto e socialização entre os animais impacta nos índices reprodutivos e produtividade de leite. A cama orgânica, que cobre o piso do estábulo em contato direto com o solo, traz mais conforto, abolindo as baias com camas de areia ou borracha e reduz doenças nos cascos. As vacas passam boa parte do dia no galpão (só saem para serem ordenhadas) e defecam e urinam nessa cama. O material original da cama, rico em carbono e pobre em nitrogênio e nutrientes, ao qual são incorporados os dejetos dos animais, passa pelo processo biológico chamado de compostagem e ainda cria situações desfavoráveis para a mastite. O material retirado do estábulo é um rico adubo orgânico e pode ser vendido ou utilizado na própria fazenda. Mesmo com muitos adeptos muitas dúvidas ainda precisam ser respondidas para maior eficiência do sistema, manejo e adaptação ao clima tropical. Quem vai buscar dar este suporte é a Embrapa. A empresa passa ser a primeira instituição de pesquisa no Brasil a ter um estábulo com a tecnologia instalado na Embrapa Gado de Leite, na cidade de Coronel Pacheco (MG). “O compost barn ainda é utilizado no Brasil na base da tentativa e erro, sem um respaldo efetivo da pesquisa agropecuária. Com o sistema adotado na Embrapa, iniciaremos trabalhos para responder questões ligadas ao seu manejo, como qualidade do leite, ambiência e saúde animal”, diz o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins. O projeto foi batizado de “Vacas e pessoas felizes”. “As vacas estão felizes porque estão em um ambiente confortável, limpo e seco, a uma temperatura adequada para o seu nível de produção; já as pessoas também ficam felizes, pois as condições de trabalho são melhores e o manejo do rebanho é menos árduo. Além disso, com o ambiente monitorado pelas tecnologias digitais, tem-se maior confiabilidade na tomada de decisões”, explica Martins.
Ontário aprova lei que protege fazendeiros de investigações de crueldade contra animais
A cidade de Ontário, no Canadá, aprovou, nesta quinta-feira (18), uma nova legislação que protege fazendeiros e indústrias que exploram animais de investigações feitas por ativistas. Segundo o portal Anda chamada de projeto de lei 156, a iniciativa tem como objetivo prejudicar denúncias de crimes de crueldade contra animais e enquadrada no rol das “leis de mordaça”, as ag-gag, leis que visam impedir a transparência do tratamento dado aos animais em fazendas e matadouros. Agora, ativistas que forem flagrados tentando entrar nesses locais ou fazer filmagens serão punidos mais severamente. Além disso, a nova lei também ajuda a mascarar as terríveis condições em que esses animais são mantidos e as formas terríveis em que eles são mortos. A lei 156 representa um grande e lamentável retrocesso para a defesa e proteção dos animais e está sendo alvo de incontáveis críticas por ativistas de todo o mundo. A organização Animal Justice publicou uma nota de repúdio: “Ontário acabou de aprovar a lei ag-gag 156, o que pode tornar ilegal que a crueldade contra animais em fazendas seja exposta, escondendo ainda mais o sofrimento generalizado dos animais. Também restringe o direito de protestar pacificamente e testemunhar o sofrimento de animais fora dos matadouros. Mas a luta está longe do fim e nossa equipe jurídica desafiará essa lei perigosa e inconstitucional em um tribunal”, disse.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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