Ministério da Saúde diz que contrato com a AstraZeneca não sofrerá alteração
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco Filho, disse nesta quarta-feira (9), que o contrato de aquisição da vacina contra à covid-19 firmado com a AstraZeneca não sofrerá alteração e afirmou que o acordo de encomenda tecnológica já foi assinado. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo o País tem um acordo com a farmacêutica que garante acesso a 100 milhões de doses, das quais 30 milhões seriam entregues entre dezembro e janeiro e 70 milhões, ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021. “O contrato da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e AstraZeneca não sofrerá qualquer alteração. Além do memorando de entendimento, o acordo de encomenda tecnológica já foi assinado eletronicamente pela AstraZeneca, na Inglaterra, e pelo Brasil, com a Fiocruz”, falou Élcio Franco. A declaração da pasta em coletiva de imprensa foi feita após a suspensão dos testes da vacina de Oxford na tarde da última terça-feira, 8, por suspeita de reação adversa grave em um dos voluntários participantes no Reino Unido. De acordo com a AstraZeneca, a interrupção é um procedimento padrão que deve acontecer sempre que surge uma doença inexplicável em um dos participantes e que, ao realizar procedimento padrão de revisão nos testes, foi decidido de maneira voluntária pausar a vacinação “para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente”. O Ministério da Saúde também disse que não sabe quanto o cronograma previsto para o desenvolvimento da vacina está impactado e, portanto, “é preciso aguardar e avaliar”. “Em momento algum, o Ministério da Saúde, o governo brasileiro, achou que vacina da AstraZeneca fosse a bala de prata, a única solução. Optamos por ela por ser, naquele momento, e ainda continuar sendo a solução mais viável para imunização da população que nós tanto almejamos. Ainda é cedo para identificarmos alguma variação no cronograma planejado, uma vez que ainda não sabemos por quanto tempo permanecerá essa paralisação (dos testes)”, explicou o secretário executivo. Além disso, ele destacou que é “muito cedo para fazer qualquer afirmação sobre falhas” e que o evento ocorrido é natural e precisa ser investigado. “A suspensão dos testes é um procedimento de segurança para que o evento adverso seja analisado e assim certificar a segurança e efetividade da vacina”. Disse ainda que a pausa significa que novos participantes não serão incluídos nos testes realizadas com a vacina no País, por enquanto, mas aqueles que já estavam no estudo permanecerão em acompanhamento.
Lobby segura Projeto de Lei sobre patentes de medicamentos contra a covid-19
A indústria farmacêutica está ganhando uma importante queda de braço no Congresso Nacional ao impedir que um projeto de lei que permite o licenciamento compulsório de medicamentos durante a pandemia de coronavírus seja pautado no plenário da Câmara, informou o portal BR Político nesta quarta-feira (9). Defensores da proposta têm tentado convencer lideranças dos mais diversos partidos que o texto é essencial para que o País consiga reagir de forma adequada ao coronavírus no caso do surgimento de uma droga capaz de combater a doença. Isso valeria também para as vacinas. Hoje, existem mais de 160 vacinas em desenvolvimento, com 9 delas já na fase 3 de testes. O Brasil tem acordo para produção e compartilhamento de tecnologia com apenas uma, no caso do governo federal, e com alguns Estados, como São Paulo e o Paraná buscando acordos próprios. Caso outra vacina tenha eficácia comprovada, será necessário adquirir as unidades, aceitando os valores impostos pela lei de oferta e procura. Outro exemplo da necessidade do PL citado pelo deputado é a vacina que está sendo desenvolvida pela Pfizer. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fechou um acordo de US$ 2 bilhões para adquirir as doses produzidas até o fim deste ano, caso seja comprovada a eficácia. Os resultados deverão sair em outubro e, sendo positivos, deverão dar início a uma corrida pelo medicamento. A empresa se comprometeu a “colaborar” com a produção e distribuição, mas teria vantagem na mesa de negociação. A própria Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a importância do projeto do Congresso Nacional e pediu formalmente ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pautasse sua votação enquanto medida essencial para a resposta do Brasil à pandemia. Outras entidades, como a Opas (Organização Panamericana da Saúde), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a América Latina, e a ONG Médicos Sem Fronteiras também já se manifestaram publicamente a favor do PL. É o que alega a indústria farmacêutica, em especial a internacional. A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) é contra o projeto, alegando que “representa uma grande ameaça à pesquisa e ao desenvolvimento de novos tratamentos, por inviabilizar a sustentabilidade da pesquisa científica” e que o Brasil iria “contra” acordos internacionais, maculando sua imagem mundialmente ante o setor. O Acordo de Propriedade Industrial da Organização Mundial do Comércio permite a quebra de patentes em situações de emergência sanitária. Isso, inclusive, já ocorreu no Brasil. Em 2007, o então presidente Lula, por meio de um decreto, quebrou a patente do medicamento Efavirenz, produzido pelo laboratório norte-americano Merck Sharp & Dohme, usado no combate ao vírus HIV. Temendo essa situação, outros países já adotaram regras específicas para a quebra de patentes durante a pandemia. Canadá, Alemanha, Chile e Equador aprovaram legislações semelhantes como forma de garantir o acesso das vacinas e possíveis medicamentos para a população.
Pesquisa revela que mais da metade dos pacientes oncológicos reclama de saúde mental na pandemia
Nesta quinta-feira (10), o Blog E+ do jornal O Estado de S.Paulo divulgou que, um levantamento feito pelo Instituto Oncoguia revela um dado preocupante: a maioria das pessoas em tratamento contra o câncer no Brasil não sabe o que fazer em relação à oscilação de humor. O estudo foi dividido em duas etapas: a primeira, com 562 pacientes, entre abril e maio deste ano, e a segunda, com 439 respostas, em julho. Todas as entrevistas foram realizadas por formulário online. Na primeira fase, 53% dos participantes declararam que uma das áreas mais impactadas pela pandemia foi a emocional. Em julho, essa porcentagem subiu para 58%. Os sentimentos mais presentes na vida destas pessoas foram o medo e a ansiedade. “Podemos dizer que o paciente oncológico está duplamente impactado: pelo diagnóstico do câncer e agora pela pandemia. Sem dúvida nenhuma temos que garantir e oferecer formas para que ele consiga cuidar também da sua saúde emocional”, enfatiza a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. Para driblar o medo e a tristeza, Anne Carrari, diagnosticada com câncer de ovário, em estágio avançado, com metástases no fígado, peritônio, baço, bexiga e diafragma, recorreu à fé. “Estipulei um momento diário de oração, interiorização e mentalização de energias positivas. Com certeza a minha espiritualidade fez toda diferença porque me fez entender que em toda dificuldade existe uma possibilidade de evolução, de crescimento e de aprendizado”, diz. Nas duas fases da pesquisa realizada pelo Instituto Oncoguia, a espiritualidade apareceu como a principal forma de auto cuidado, mencionada por 52% dos entrevistados na primeira etapa e 57% na segunda. Em seguida vem a prática de atividades físicas, meditação e relaxamento, grupos de apoio, cursos online e conversas temáticas. “Uma coisa que me ajudou foi começar a participar das rodas de conversa que o Instituto Oncoguia tem proporcionado. São encontros virtuais semanais com psicólogos, pacientes e familiares onde discutimos sobre nossos sentimentos. Tem sido momentos de acolhimento e muito crescimento pessoal”, afirma Cláudia Lopes, que faz tratamento contra câncer de pulmão. A pesquisa do Instituto Oncoguia também aponta que 10% dos entrevistados não sabem como agir diante do sofrimento emocional. Além disso, 15% dos participantes disseram não estar fazendo nada para cuidar da saúde mental. Na primeira etapa do levantamento do instituto, realizada entre abril e maio, 41% dos participantes declararam que a pandemia do coronavírus havia impactado diretamente em seus tratamentos oncológicos. Na nova rodada, realizada em julho, este número caiu para 31%, mostrando que, aos poucos, a rotina começa a ser retomada. “O paciente continua com medo, mas já entendeu que seu tratamento não pode ser interrompido. Para que se sinta seguro, vemos como necessário o conhecimento sobre protocolos e medidas de segurança adotadas pelas instituições onde se tratam”, destaca Luciana Holtz, fundadora do Instituto Oncoguia.
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