OMS gasta mais em viagens do que no combate à Aids
Diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan viajou para a Guiné no início deste mês para se juntar ao presidente do país na celebração da primeira vacina contra o ebola no mundo. Depois de tecer uma série de elogios a quem trabalha em prol da saúde na África Ocidental pelo triunfo sobre o vírus letal, Margaret passou a noite na suíte presidencial no hotel Palm Camayenne, à beira do mar. Segundo o jornal O Globo, de acordo com documentos internos obtidos pela Associated Press (AP), a OMS gastou cerca de US$ 200 milhões (mais de R$ 650 milhões) ao longo de 2016 em despesas de viagem. Isso é mais do que o montante que oferece para combater alguns dos maiores problemas da saúde pública, incluindo Aids, tuberculose e malária, combinados. “Em declarações à AP, a agência de saúde da ONU afirmou que ‘a natureza do trabalho da OMS exige muitas vezes que a equipe viaje’ e que os custos foram reduzidos em 14% no ano passado em comparação com o ano anterior — embora 2015 tenha sido totalmente excepcional, por conta do surto de ebola iniciado em 2014 na África Ocidental”, diz a matéria.
“Quanto o seu médico recebe da indústria?”
Com o título “Quanto o seu médico recebe da indústria?”, a colunista de Saúde da Revista Época, Cristiane Segatto, questiona as implicações das relações entre a indústria e os médicos para a vida dos pacientes. Na publicação no site da Época, a jornalista destaca legislação vigente desde 2014 nos Estados Unidos, conhecida como Sunshine Act, que exige dos fabricantes a divulgação sobre quanto pagaram para quem e por quê. Ela ressalta também que, na semana passada, a adoção de uma lei para tornar públicos os pagamentos feitos aos médicos foi defendida pela Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), durante debate realizado na Feira Hospitalar, em São Paulo. “O relacionamento ético entre os médicos e a indústria é importante para o desenvolvimento científico e para a criação de novos produtos. A divulgação dos pagamentos não ameaça as atividades legítimas e salutares. Ela dá segurança às empresas e profissionais que fazem a coisa certa e traz à tona os desvios de conduta”, opina Cristiane Segatto, em trecho da coluna.
Preocupações de especialistas com remédio importado da China
Psicose, tricomoníase (parasita) e a ausência total de estudos. Conforme destaca reportagem do G1, os três elementos estão presentes na bula da Leuginase, medicamento chinês importado pelo Ministério da Saúde para o tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA), e que está no centro de uma polêmica com hospitais especializados no combate a doença. A crítica dos especialistas é que a troca do remédio feita pela União prejudica o tratamento das crianças, faixa etária mais atingida pelo problema, porque ele não tem comprovação de eficácia. O G1 ressalta que, no dia 12 de maio, a Justiça Federal determinou que o Ministério da Saúde faça a importação da Asparaginase europeia para qualquer hospital do Brasil que realize o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e faça a solicitação judicial. “A ação foi protocolada pelo Centro Boldrini, em Campinas (SP), que se recusa a usar o novo produto comprado pela União. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação do medicamento pelo Ministério da Saúde, mas informou que a responsabilidade da qualidade do produto é do importador”, afirma a publicação.
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