Ministro Alexandre Padilha dá posse aos diretores Wadih Damous e Lenise Secchin

Ministro Alexandre Padilha dá posse aos diretores Wadih Damous e Lenise Secchin

Ministro Alexandre Padilha dá posse aos diretores Wadih Damous e Lenise Secchin

Em cerimônia realizada na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta terça-feira (2/9), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deu posse ao novo diretor-presidente e diretor de gestão, Wadih Damous, e à nova diretora de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO), Lenise Secchin, informou o portal da ANS. O evento contou com a presença de servidores da ANS, de autoridades de governo e do judiciário e de representantes do setor de saúde suplementar. Entre os presentes, a superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Cida Diogo, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, os deputados estaduais Marina do MST e Flavio Serafini, o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de operadoras de planos de saúde e dos ex-presidentes da ANS, Paulo Rebello, Leandro Fonseca e José Carlos de Souza Abrahão. Em seu discurso, o novo diretor-presidente destacou o papel central da Agência como reguladora do setor. Ele ressaltou que nesta mesma data foi realizada a primeira reunião da Diretoria Colegiada e que há unidade de propósito entre os diretores. Na sequência, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da ANS para o fortalecimento do sistema de saúde brasileiro. A nova Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, Lenise Secchin, agradeceu a confiança depositada em seu nome. À frente da diretoria que assumiu, Lenise ressaltou a importância do diálogo com todos os atores do setor. “Queremos construir juntos. É importante trocar, criticar, receber críticas e pensar nas melhores soluções em prol da sociedade”, destacou, dirigindo-se aos representantes das operadoras presentes. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Hospitais investem em convênios médicos próprios

Em um cenário de aumento da verticalização em planos de saúde voltados a um público com melhor renda, dificuldades para credenciamento junto às operadoras e redução de cobertura nos últimos anos, um grupo de hospitais de diferentes regiões do país está investindo em seus próprios convênios médicos, destacou reportagem do Valor Econômico. Esse movimento é visto, por exemplo, no grupo hospitalar Kora, que, em abril, lançou uma operadora para atuar em Vitória (ES), onde tem sua principal unidade. Com dez unidades hospitalares no Rio de Janeiro, a Rede Casa já tem 130 mil usuários do seu plano de saúde Klini, fundado em 2020. Neste mesmo ano, o Hospital Sagrada Família, localizado na zona leste de São Paulo, inaugurou um convênio médico que viu sua base de clientes saltar de 5,5 mil para 21 mil, nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O plano de saúde tem sido visto como uma forma de proteção para os hospitais que atuam no meio e no topo da pirâmide caso as operadoras passem a priorizar sua rede verticalizada. Atualmente, a verticalização ocorre mais em produtos com tíquete menor. No entanto, já há várias Unimeds, que atendem os públicos com maior renda em muitas regiões do país, erguendo sua própria estrutura hospitalar. Mesmo com uma demanda dos clientes por hospitais renomados, há uma preocupação do setor de desenvolvimento de mecanismos que dificultem o acesso a esses hospitais mesmo que eles estejam credenciados. Gustavo Ribeiro, presidente da Abramge, associação das operadoras de planos de saúde, informou que “apesar das notícias recentes sobre hospitais que lançaram seus próprios planos de saúde, passando a atuar também sob o modelo de rede verticalizada, não há evidências consistentes de que esse movimento represente uma tendência do mercado.” Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Anvisa atualiza informações sobre investigação do medicamento de terapia gênica Elevidys®

A Anvisa destacou em seu portal, atualização sobre o andamento do processo de investigação relacionado ao medicamento de terapia gênica Elevidys® (delandistrogeno moxeparvoveque), em continuidade às notícias já divulgadas. Em 25 de julho deste ano, a Agência publicou a Resolução-RE 2.813/2025, suspendendo temporariamente a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso do medicamento no Brasil. A medida foi tomada após a divulgação, nos Estados Unidos (EUA), de três casos fatais de insuficiência hepática aguda em pacientes tratados com produtos da mesma tecnologia de vetor viral (AAVrh74), desenvolvida pela Sarepta Therapeutics.No Brasil, o Elevidys® foi aprovado em dezembro de 2024, em caráter excepcional, apenas para pacientes pediátricos deambuladores* (4 a 7 anos) com distrofia muscular de Duchenne (DMD). Até o momento, cerca de dez pacientes receberam o tratamento no país, sem ocorrência de casos semelhantes aos relatados no exterior. Veja a seguir as etapas da investigação: 1º/8/2025 – a empresa Roche Farma Brasil solicitou orientações sobre possível reavaliação da suspensão. 5/8/2025 – em resposta, a Anvisa determinou a exigência de envio de relatório técnico-científico detalhado. 22/8/2025 – a Roche enviou o relatório com as informações solicitadas para o aprimoramento da investigação. O material foi prontamente avaliado pela área técnica da Agência. 29/8/2025 – a Anvisa solicitou complementações e medidas adicionais de gerenciamento de riscos no contexto brasileiro, necessárias para nova avaliação da Agência. Atualmente, a Anvisa aguarda a resposta da Roche para decidir sobre a manutenção ou revisão da suspensão. A Agência reforça que todas as decisões são tomadas com base em evidências científicas e regulatórias, priorizando a segurança dos pacientes. Enquanto a análise segue em andamento, a suspensão temporária do Elevidys® continua válida.

Entidade médica lança campanha por inclusão de novos remédios no SUS

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) lançou nesta quarta-feira, 3, a campanha “Tratamento da Obesidade: Acesso Já”, com o objetivo de pressionar por políticas públicas que garantam o acesso a medicamentos contra a obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), informou o jornal O Globo. A iniciativa acontece após a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) ter decidido pela não inclusão da liraglutida (princípio ativo do Saxenda) e da semaglutida (presente no Wegovy) no sistema público. Em agosto, dois pedidos foram negados. O primeiro vinha de várias sociedades médicas brasileiras e pedia a inclusão da liraglutida para o tratamento de pacientes com obesidade e diabetes do tipo 2. O segundo era da farmacêutica Novo Nordisk, que pleiteava a inclusão do Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida, para o tratamento de pacientes com obesidade grau 2 e 3, sem diabetes e com doença cardiovascular estabelecida. Hoje, o SUS não conta com nenhuma opção medicamentosa para o tratamento da obesidade. A abordagem preconizada se baseia em medidas não farmacológicas, como atividade física, alimentação saudável, atendimento psicológico e práticas integrativas. “O único tratamento existente é a cirurgia bariátrica, que tem um público específico e não consegue atender toda a demanda”, destaca o endocrinologista Neuton Dornellas, presidente Sbem. A campanha prevê diferentes frentes de ação: petição pública, mobilização digital, iniciativas de imprensa, produção de vídeos educativos, além de articulação política e jurídica junto ao Ministério da Saúde (MS), à Conitec, ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Conselho Nacional de Saúde (CNS). Também serão acionados parlamentares e gestores estaduais e municipais.O movimento tem o apoio de outras entidades, como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), entre outras. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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