A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, recebeu nesta quinta-feira (7) representantes da indústria da reciclagem animal. De acordo com o portal do Mapa, o setor, que exportou mais de 100 milhões de dólares em produtos no ano passado, apresentou à ministra uma série de reivindicações, entre elas a revisão da instrução normativa número 34, de 2008, que estabelece o marco regulatório da reciclagem animal. Para os dirigentes, a legislação está ultrapassada e provoca distorções de interpretação. O setor também pediu ajuda do ministério na abertura de novos mercados para exportação de seus produtos, para ampliar sua presença. A ministra disse que vai pedir à equipe do ministério para estudar as demandas apresentadas. Tereza Cristina afirmou que espera diminuir um pouco a burocracia enfrentada pelo setor produtivo, de forma a facilitar a vida do empresariado. Ela também voltou a falar dos seus planos de aumentar o autocontrole, aumentando a responsabilidade dos empresários pela fiscalização de seus processos de produção, sem restringir o papel dos fiscais agropecuários. “Se cada um tiver responsabilidade pelo que faz, poderemos caminhar mais rápido para o desenvolvimento do país”, disse a ministra.
A difícil missão de reabrir o mercado americano à carne
Às vésperas da visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos EUA, o Ministério da Agricultura ainda tenta convencer o Departamento de Agricultura americano a reabrir seu mercado à carne bovina in natura do Brasil. É o que informa o Valor Econômico. No setor privado, há grande esperança de que o maior alinhamento entre o presidente brasileiro e o americano Donald Trump facilite as negociações, que se arrastam há quase dois anos. No entanto, sinais emitidos por autoridades americanas indicam que a reabertura pode demorar mais. A ministra disse nutrir esperanças de que esse comércio seja restabelecido ainda neste ano. Mas ela preferiu não fazer qualquer previsão de datas para evitar eventual frustração por parte dos frigoríficos, que esperavam ter voltado a exportar carne bovina in natura aos EUA ainda em 2018. Para Tereza, o sucesso na empreitada depende de outras negociações em torno da pauta agrícola brasileira com os EUA. “O Brasil pretende pedir uma cota maior de exportação do açúcar brasileiro ao país, abertura do mercado americano para o melão e frutas cítricas brasileiras e o reconhecimento pelos americanos de todo o território do Brasil como zona livre de febre aftosa com vacinação”, destacou a notícia.
SLU encontrou 3.011 animais mortos em rodovias em todo o ano passado
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu 3.011 animais mortos nas vias públicas do Distrito Federal, no ano passado. Em 2017, os servidores do órgão recolheram 2,9 mil bichos. Conforme o jornal Correio Braziliense, cavalos, cachorros, bois e lobos-guará são a maioria das vítimas. Geralmente, eles morrem atropelados em estradas perto de parques ecológicos e áreas com matas e rios. Quando o animal morre, ele é retirado da pista por servidores do SLU. Já em casos em que o bicho resiste ao acidente, é encaminhado pela Polícia Militar Ambiental ao Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Porém, antes de chegar à unidade, os animais passam pelo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas), na Floresta Nacional de Brasília. “Ano passado, atendemos uma fêmea de sagui que tinha acabado de ser atropelada. Ela estava grávida e muito ferida. Apesar de tudo que fizemos, ela não resistiu e, como os filhotinhos ainda estavam em fase de formação, todos morreram”, lembra Líria Queiroz Luz Hirano, médica do Hospital Veterinário da UnB e professora da universidade.
Estamos acabando com a cultura dos chimpanzés, diz estudo na Science
O jornal Folha de S. Paulo destacou que os impactos trazidos pelo ser humano às florestas e savanas habitadas por chimpanzés não estão ameaçando apenas a sobrevivência física desses grandes macacos. Também estão empobrecendo as manifestações culturais dos símios, segundo um novo estudo. Bairristas por natureza, os símios desenvolveram comportamentos específicos, que variam de região para região. São coisas como produção e uso de ferramentas, técnicas de caça e coleta, preparação de “ninhos” no alto das árvores e até aparentes modismos sem muita importância para a sobrevivência. Mapear todas essas tradições culturais dá trabalho, em especial no caso de populações de chimpanzés que ainda não foram “habituadas”, ou seja, não se acostumaram à presença de observadores humanos. Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por Hjalmar Kühl, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, usou uma série de métodos não invasivos para estudar tais comportamentos em 46 localidades espalhadas pela África, todas com grupos de macacos “não habituados”. Kühl e seus colegas empregaram coisas como armadilhas fotográficas, análises de fezes e coleta de artefatos de madeira, folhas ou pedra previamente usados pelos chimpanzés. “Nossos achados sugerem que estratégias para a conservação da biodiversidade deveriam ser ampliadas, incluindo a proteção da diversidade comportamental dos animais também”, declarou Kühl em comunicado oficial. “Além de proteger os bichos, uma medida desse tipo ajuda a dar guarida a um conhecimento valioso sobre as próprias origens da humanidade”, informa a matéria.
Mapa – Divulgado zoneamento agrícola da palma forrageira para Nordeste, MG e ES
Mapa – Ministra recebe empresários do setor de reciclagem animal
Tecpar – Tecpar estuda parceria para usina de biogás em Toledo
Correio Braziliense – SLU encontrou 3.011 animais mortos em rodovias em todo o ano passado
Folha de S. Paulo – Vaivém das Commodities – Europeus compram menos e exportam mais carne de aves
Folha de S. Paulo – Bom pra Cachorro – Parece que temos uma criança brincando, diz tutora sobre cadela de dez anos; veja pets dos leitores
Folha de S. Paulo – Estamos acabando com a cultura dos chimpanzés, diz estudo na Science
G1 – Preços globais dos alimentos sobem em fevereiro, puxados por lácteos, diz FAO
O Estado de S. Paulo – ‘Não houve sofrimento animal’, garante irmã de Juliana Paes sobre fantasia
Valor Econômico – Microplástico em tecidos invade o meio ambiente
Valor Econômico – Faturamento da cooperativa Capal atingiu R$ 1,4 bi em 2018
Valor Econômico – A difícil missão de reabrir o mercado americano à carne
Valor Econômico – A árdua missão de Cristina nos EUA
Zero Hora – Por que não tem área de animais na Expodireto?
Anda – Morre em zoo espanhol o “elefante mais triste do mundo”
Anda – Milhares de animais sofrem confinados em megafazendas britânicas
Anda – Luta pelos direitos animais ganha força na Suíça
Anda – Queda na população de elefantes do Zimbábue preocupa grupos de proteção aos animais
Anda – Corridas de cavalos são canceladas após a morte de 21 animais
Anda – É possível comercializar cosméticos na China sem realizar testes em animais
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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