Covid-19: Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 364/2020, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (D.O.U.) de quarta-feira (1), suspendeu os efeitos da RDC 302/2005, em caráter temporário e excepcional, para os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs) que vão realizar análises para o diagnóstico da Covid-19. A RDC 302/2005 dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento de laboratórios clínicos. De acordo com a Anvisa, o objetivo da medida é ampliar a capacidade laboratorial nacional para o diagnóstico da Covid-19, diante da atual situação de emergência em saúde pública internacional. A rede de LFDAs é coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e conta com laboratórios que reúnem alta capacidade analítica e proficiência em diversos métodos e diagnósticos. A suspensão de algumas exigências não exime os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, entretanto, de atender os requisitos técnicos para garantir a qualidade e a segurança das análises para o diagnóstico da Covid-19, conforme as diretrizes estabelecidas pelas autoridades de saúde. A RDC 364/2020 valerá, em princípio, por seis meses, mas pode ser renovada enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência relacionada à pandemia do novo coronavírus. De acordo com as negociações já realizadas entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito do Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19, os laboratórios que irão compor a força-tarefa serão os LFDAs de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Acesse a íntegra da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 364/2020.
Embrapa reforça que o novo coronavírus não é transmitido por animais de produção
Nesta quinta-feira (2), o Valor Econômico divulgou que, em meio às dúvidas quanto ao impacto da pandemia do novo coronavírus para o setor de proteína animal, a Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) publicou duas instruções técnicas que esclarecem que o vírus da covid-19 é essencialmente transmitido de humano para humano. De acordo com os pesquisadores que assinam o material, novos estudos sobre as características do SARS-CoV-2 demostraram que suínos e outros animais de produção não se infectam com o vírus e tampouco são hospedeiros. “A pandemia não impede o prosseguimento das atividades avícola e suinícola no país”, informou a Embrapa, em nota. A estatal reforço, contudo, que os cuidados com higiene devem ser redobrados. Como o contágio é entre humanos, os pesquisadores destacaram a importância de que sejam adotadas medidas de biosseguridade nas granjas. Entre elas está a restrição do acesso desnecessário de pessoas nas instalações, reforço da prática de desinfecção rotineira de materiais que entram na granja e distanciamento mínimo de um metro entre funcionários — isso mesmo sem que eles apresentem sintomas aparentes. Os pesquisadores recomendam, ainda, que o produtor use roupas e calçados exclusivos para o trabalho na granja e, quando possível, tome banho antes de acessar novamente a área. No retorno às suas casa, é indicado que os trabalhadores retirem os sapatos, lavem as mãos com água e sabão e, se possível, tomem banho imediatamente. Consta também nas instruções destinadas a suinocultores e avicultores a informação de que alguns coronavírus são zoonóticos – ou seja, transmissíveis entre humanos e animais -, mas que a grande maioria não é. Como exemplo, foram citados os vírus da Diarreia Epidêmica dos Suínos (PED) e da Gastrenterite Transmissível (TGE), que acometem apenas suínos. Na avicultura, o exemplo foi o do vírus da bronquite infecciosa, que pode ser encontrado em galinhas. Os pesquisadores Clarissa Vaz, Iara Trevisol e Luizinho Caron são os autores das publicações.
Hospital Veterinário de São Paulo disponibiliza suporte gratuito via WhatsApp durante quarentena
O isolamento social em decorrência do novo coronavírus afeta também a vida dos pets, destacou o Blog E+ do jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (2). Ficou mais complicado de levá-los ao veterinário, por essa razão, o VET Popular criou um canal de suporte, entre outras iniciativas, para dar suporte a quem não pode se deslocar até uma clínica. Para fazer a triagem de forma correta, o hospital disponibilizou, de forma gratuita, um pré-suporte via WhatsApp. O objetivo é verificar o estado de saúde global dos animais e, após a avaliação, sugerir a melhor forma de dar continuidade ao atendimento. Para manter o isolamento social, enviam até a casa do cliente um táxi dog sem custo e leva o animal à clínica. Para que o tutor possa acompanhar o atendimento, é feito uma chamada remota, por videoconferência. Em seguida o pet é devolvido de forma segura em sua residência. Outra opção disponibilizada pela clínica é o consultório móvel, o ‘Movinho’, que é uma van totalmente equipada para pequenos procedimentos. Em casos mais restritos, o carro vai até a residência e promove todo o atendimento. O hospital existe há 10 anos promovendo atendimentos a preços populares e conta com uma estrutura completa de centro de diagnósticos, hospital 24 horas com com todas as especialidades, centro cirúrgico e internação, centro estético, atendimento itinerante, entre outros.
Jota – Governo anuncia MP trabalhista e suspensão de tributos federais
O Estado de S.Paulo – Hospital Veterinário de São Paulo disponibiliza suporte gratuito via WhatsApp durante quarentena
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Anvisa – Covid-19: Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária
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Valor Econômico – Embrapa reforça que o novo coronavírus não é transmitido por animais de produção
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Embrapa – Embrapa disponibiliza Instrução Técnica para avicultores e suinocultores sobre a COVID-19
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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