Valor da Produção Agropecuária deste ano está estimado em R$ 771,4 bilhões
As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020, obtidas a partir das informações de agosto, são de R$ 771,4 bilhões, superior em 10,1%, ao valor de 2019 (R$ 700,3 bilhões). O VBP deste ano é o maior já obtido na série histórica, que começou 1989. As lavouras resultaram em R$ 519 bilhões, o equivalente a 67,3% do VBP, e a pecuária, em R$ 252,3 bilhões, ou 32,7% do VBP. As lavouras aumentaram seu faturamento em 13,6% em relação ao ano passado, e a pecuária, 3,7%. A soja representou 37,4% do valor das lavouras, com R$ 194,2 bilhões, o milho, com 15,8% equivalendo a R$ 81,9 bilhões. “Alguns produtos estão obtendo resultados nunca obtidos anteriormente, como a soja, milho, carne bovina, carne suína e ovos”, salientou José Garcia Gasques, coordenador-geral de Avaliação de Política e Informação da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nesta segunda-feira (14). Gasques explica que dois fatores são responsáveis por esses resultados, os preços internos e as vendas externas. “Os preços internos, bastante superiores aos do ano passado, e as exportações, de carnes e grãos principalmente para a China, impulsionam o desempenho favorável”, esclarece. Os produtos com melhor desempenho são os seguintes: amendoim 23,7%, arroz 19,9%, cacau 16,6%, café 39,8%, feijão 13,8%, laranja 8,8%, mamona 33,4%, milho 15,2%, soja 26,1%, e trigo 67,4%. Os produtos com redução do VBP podem ser observados no algodão -2,9%, banana -8,8%, batata-inglesa -23,7%, mandioca -3,7%, tomate -13,1% e uva -13,8%. Esses produtos tiveram, em geral, produção menor neste ano e preços mais baixos. Os estados que puxam os valores da produção agropecuária brasileira são Mato Grosso (R$ 136,5 bilhões), Paraná (R$ 98,5 bilhões) e São Paulo (R$ 95,7 bilhões). O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país.
Importação de etanol esbarra no câmbio e no alto preço externo
A abertura da nova cota temporária para a importação de etanol de fora do Mercosul sem a tarifa de 20% não deve resultar, no curto prazo, em volumes significativos chegando à costa brasileira, informou o Valor Econômico nesta terça-feira (14). Segundo analistas, mesmo sem a tarifa a importação, atualmente o produto perde competitividade por causa do dólar elevado e pelos preços praticados nos EUA, que estão se recuperando do baque provocado pela pandemia. Hoje, o etanol anidro – o tipo importado pelo Brasil dos EUA, para adição na gasolina – pode chegar daquele país ao Nordeste, principal porta de entrada do biocombustível de fora, por R$ 2.490 o metro cúbico (com imposto, mas sem custos de internalização), segundo indicador da consultoria Argus. Considerados esses custos, o valor supera os preços do etanol anidro produzido nas usinas e colocado nos terminais do porto de Suape, em Pernambuco, que na primeira quinzena de setembro oscilaram entre R$ 2.515 e R$ 2.546 o metro cúbico. Nas usinas do Estado, o preço (sem impostos nem frete) é menor: R$ 2,1678 o litro, de acordo com indicador Cepea/Esalq da semana passada. Para a segunda metade de setembro, a Datagro estima que o preço interno de etanol estará US$ 85 o metro cúbico mais barato do que um produto importado sem tarifa. Nos próximos meses, essa diferença pode até encolher, mas a relação não vai se inverter, afirma Plinio Nastari, presidente da consultoria. A nova cota deverá expirar na primeira quinzena de dezembro, 90 dias após a publicação da decisão – o que não aconteceu até ontem. Mas, mesmo que o benefício seja estendido por mais tempo, não deverá haver “janela” para a importação de etanol sem tarifa ao menos até fevereiro. Para janeiro e fevereiro, o produto importado dentro da cota deverá chegar US$ 50 mais caro que o etanol nacional, segundo a Datagro.
Polícia Federal faz operação contra fraudes no Ibama para beneficiar produtores rurais
A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Tokens, para investigar supostas fraudes em certificados digitais de fiscais e gestores do Ibama para permitir atividades produtivas em áreas embargadas no Pará e em Mato Grosso por agricultores, pecuaristas e empresários do segmento florestal. Segundo o Valor Econômico os agentes cumpriam cinco mandados de prisão e 48 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal. As ordens judiciais foram executadas em 29 cidades de nove unidades federativas (Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal). As investigações apontaram para a existência de “122 desembargos irregulares em nome de 54 pessoas físicas ou jurídicas, com potencial prejuízo para a União da ordem de R$ 150 milhões em multas não recolhidas e descumprimento de embargos em áreas ambientais sensíveis da Amazônia legal”. O inquérito foi instaurado a partir da identificação, pelo Ibama, de fraudes envolvendo diversos superintendentes, agentes e fiscais por meio do uso de tokens expedidos indevidamente por falsificadores. Os investigados podem responder por crimes contra o meio ambiente, além de estelionato e uso de documento falso, alteração de sistemas de dados, descumprimento de ordens de embargos e possível prevaricação e corrupção.
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