Mercosul aguarda proposta da UE sobre bens agrícolas para acordo
As negociações entre Mercosul e União Europeia para um acordo de livre-comércio seguem em ritmo acelerado, mas os europeus vêm relutando em melhorar sua proposta de abertura do mercado de bens agrícolas. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo destaca que a atitude europeia gera preocupação no Brasil, que teme que a UE esteja adotando a estratégia de deixar o tema para a última hora a fim de convencer o Mercosul de que é “pegar ou largar”. Pessoas que acompanham o processo de perto dizem que os europeus argumentam que só será possível melhorar sua proposta após as eleições da Alemanha, previstas para o próximo mês. Se as novas ofertas só forem trocadas em outubro, como querem os europeus, restarão apenas dois meses até a reunião ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Buenos Aires, em dezembro. Os dois lados já declararam publicamente que gostariam de assinar um pré-acordo no encontro, incluindo os temas mais sensíveis e deixando para depois só detalhes como revisões jurídicas e traduções. Na área agrícola, os europeus ainda não apresentaram cotas para carne bovina, açúcar e etanol, produtos muito importantes para o Brasil, segundo apurou a Folha. As cotas de 78 mil toneladas para carne de frango e 9.300 toneladas para carne suína também estão muito abaixo das expectativas do setor. As negociações entre Mercosul e União Europeia já duram 18 anos. “Segundo pessoas consultadas pela reportagem, o acordo nunca esteve tão perto de fechar graças ao alinhamento recente dos governos do Mercosul a favor do livre-comércio”, ressalta a Folha.
OIA estima superavit de açúcar em 2017/18 de 4,6 milhões de toneladas
A Organização Internacional do Açúcar (OIA) estimou que haverá um superavit de 4,636 milhões de toneladas da commodity no mundo na safra internacional 2017/18 (que começa em outubro), após dois anos de deficit. Essa foi a primeira projeção da entidade para a relação entre produção e o consumo para a próxima temporada, relata reportagem do jornal Valor Econômico. “Para a safra 2016/7, que termina em setembro, o deficit deve ficar em 3,860 milhões de toneladas, segundo a OIA. A organização calcula que a produção mundial da próxima safra crescerá 6,87%, para 179,3 milhões de toneladas, enquanto o consumo global crescerá 1,77%, para 174,664 milhões de toneladas. A OIA também estima que os estoques finais de açúcar na safra 2017/18 terão uma alta marginal, de 0,12%, para 84,471 milhões de toneladas, ante 87,364 milhões de toneladas esperadas para o fim da safra atual. Dessa forma, os estoques finais do próximo ciclo deverão corresponder a 50,08% do consumo global, ante 50,9% na safra atual”, diz o texto.
China pode taxar frango brasileiro antes de conclusão de investigações
A investigação da China contra o suposto dumping praticado pela indústria de carne de frango do Brasil pode ter implicações tarifárias ainda este ano. De acordo com o jornal Valor Econômico, a China pode taxar o Brasil antes de concluir a investigação, afetando gravemente as exportações brasileiras. Na última sexta-feira (18), o Ministério do Comércio chinês anunciou a abertura de uma investigação sobre exportadores do Brasil. Os chineses suspeitam que os brasileiros vendem carne de frango na China com preços mais baixos do que no mercado brasileiro. O presidente da ABPA, Francisco Turra, diz que essa não é a primeira vez que um país importador se insurge contra a carne de frango do Brasil. Em sua avaliação, a investigação aberta pela China é fruto do lobby de produtores locais, que enfrentam problemas sanitários. Eles vêm perdendo espaço nos últimos anos, embora ainda forneçam mais de 90% da carne de frango consumida na China. “A perda de espaço dos chineses tem como pano de fundo a ampla oferta de grãos no Brasil, o que confere competitividade à indústria nacional de carne de frango, diz Turra. “Nós exportamos soja e a China importa. Então, é difícil competir com o Brasil”. Milho e farelo de soja são os principais insumos da ração dos frangos. Competitivo ou não, o Brasil terá responder ao questionamento chinês. Nesta primeira fase, as empresas brasileiras que exportam à China têm 20 dias para enviar um formulário ao país asiático. Após o envio, os chineses prosseguirão com a investigação, e poderão pedir novos documentos. Se no curso dessas investigações o governo chinês entender que houve prática de dumping, uma tarifa antidumping provisória pode ser aplicada”, diz a reportagem.
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