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Agricultor x apicultor: relação pode ser produtiva
A relação entre os agricultores e os apicultores pode ser bastante produtiva, se os agricultores souberem quando e qual produto usar e o apicultor manejar seus apiários corretamente, informou o portal Agrolink nesta quarta-feira (2). Foi isso que afirmou o apicultor Célio Roberto Althaus Iurkevicv, produtor qualificado de mel orgânico. Segundo o que informou o projeto Colmeia Viva, ele possui apiários instalados nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e mantém de 1,5 mil a 4 mil colmeias, entre o inverno e o verão. Um dos poucos na atividade a atuar nos três estados do Sul brasileiro, Iurkevicv também utiliza seus apiários na polinização de cultivos e dá emprego a entre 6 e 8 pessoas, incluindo seus filhos. Ele explica que somente este ano 700 de suas colmeias já produziram cerca de 50 toneladas de mel orgânico, sendo quase 70% do total para o mercado externo. “Colmeia Viva é um projeto muito bom para levar informação a agricultores e apicultores. Precisa viajar ainda mais o Brasil, estender conhecimento, explicar a importância e a necessidade das abelhas nas lavouras, para fazer a polinização”, diz Iurkevicv. “Trabalho em parceria com aproximadamente trezentos produtores de frutas e grãos, fazendo polinização de cultivos. Nunca perdi colmeias por aplicação de defensivos agrícolas”, acrescenta ele. “Meu pasto apícola é uma referência na área, pois sigo um calendário apícola anual. Todo mês faço manejo das colmeias corretamente, trabalho o ciclo da florada do mato com as abelhas. O problema da mortalidade de abelhas não é a aplicação de produtos, mas a falta de conhecimento do agricultor a respeito do uso correto de defensivos. Na florada não se deve aplicar inseticida. Do lado do apicultor, falta manejo correto de colmeias, trocar a rainha, tirar a cera e, principalmente, tratamento de varroas, ácaro que infesta colônias de abelhas, um problema mundial. É fundamental que as partes conheçam seu negócio”, conclui.
Momento do agronegócio é extraordinário, mas exige cautela
Apesar da recessão mundial e dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o agronegócio brasileiro passa por um momento positivo, com demanda e preços aquecidos. As perspectivas favoráveis devem se sustentar ao longo de 2021, quando se espera a recuperação da economia mundial e a retomada do crescimento. Apesar dos bons ventos, a recomendação é de cautela, principalmente no que diz respeito a investimentos que demandem desembolsos significativos por parte do produtor rural. As projeções foram apresentadas pelo especialista em agronegócio, Alexandre Mendonça de Barros, em transmissão ao vivo promovida pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Sustentável e Economia e o Sistema Ocepar, nesta quarta-feira (2), informou o portal AgroLink. Ao longo da apresentação, Mendonça de Barros apontou que 2020 tem sido extraordinário ao agronegócio brasileiro, com projeções de um salto do setor. Nos últimos quatro anos, os rendimentos agropecuários giraram em torno dos R$ 500 bilhões por temporada, mas as perspectivas são de que este volume chegue ao fim deste ano na casa dos R$ 625 bilhões – o que configuraria um aumento de 25%. Se a safra 2020/21 transcorrer em condições ideais, a renda agropecuária pode fechar 2021 perto dos R$ 700 bilhões, conforme as projeções do especialista. O caso do agronegócio brasileiro, no entanto, é considerado uma exceção por Mendonça de Barros. O especialista aponta que a combinação de alguns fatores contribuiu, de forma decisiva, para que o setor venha se sustentando com resultados históricos. No plano global, a pandemia aqueceu a demanda mundial por commodities agrícolas, sustentando os preços. O mercado de proteínas também se manteve em alta, principalmente pelo maior apetite de China, que ao longo de 2019 enfrentou um surto de Peste Suína Africana, que dizimou parte significativa do rebanho. No âmbito internacional, a taxa de câmbio também acabou por beneficiar o setor agropecuário brasileiro. Ainda que algumas commodities tenham sofrido, em momentos específicos, queda nos preços nominais, a alta do dólar garantiu os rendimentos dos produtores rurais brasileiros. “A depreciação fortíssima do real segurou os preços dos produtos exportáveis, principalmente da soja”, ressaltou o especialista. “A depreciação do real também tornou a logística brasileira mais barata. O país ficou extremamente competitivo internacionalmente”, acrescentou. Esse bom momento beneficiou praticamente todas as cadeias produtivas. Além do excelente cenário registrado no mercado de grãos, o setor de proteína animal – suinocultura, avicultura e bovinocultura – também foi impactado positivamente. Além disso, a maior demanda por combustíveis se converteu em oportunidades para o setor sucroenergético. Confira aqui a apresentação de Alexandre Mendonça de Barros.
Frente da Agropecuária critica mudanças em tarifa de importação do etanol
Nesta terça-feira (1), a Agência Câmara informou que, a Frente Parlamentar da Agropecuária divulgou uma nota criticando a possível mudança nas tarifas de importação de etanol pelos Estados Unidos, sem qualquer contrapartida ao Brasil. Segundo o colegiado, o governo americano já tem isenção tarifária para comprar até 750 milhões de litros/ano. Acima desse volume, a tarifa é de 20%. “Zerar a alíquota prejudica os interesses nacionais do Brasil”, afirma a nota. Os parlamentares lembram que a agricultura norte-americana sempre gozou de subsídios elevados, majorados ainda mais por ocasião da pandemia de Covid-19. “Temos apreço pela relação com os EUA, país com o qual compartilhamos valores e ideais, mas os interesses norte-americanos não podem se sobrepor ao dos brasileiros. Caso não haja contrapartida equivalente dos EUA, manifestamos nosso pedido à presidência da República para que as cotas não sejam renovadas e que a Tarifa Externa Comum de 20%, vigente desde 1995 como resultado do acordo Mercosul, seja aplicada”, encerra a nota. Frente parlamentar é uma associação de deputados de vários partidos para debater um assunto determinado. Para ser criada, a frente deve registrar um requerimento com o apoio de pelo menos 1/3 de membros do Poder Legislativo. Integram a Frente da Agropecuária, 233 deputados e 39 senadores.
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