Cães treinados podem ‘farejar’ coronavírus, aponta estudo alemão
Na última sexta-feira (24), o jornal O Estado de S.Paulo divulgou que, cientistas da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, na Alemanha, descobriram que cães farejadores podem ser usados para detectar o novo coronavírus em amostras humanas com uma taxa de precisão relativamente alta, revelou um estudo publicado na quinta-feira (23), na revista BMC Infectious Diseases. Oito cães farejadores do exército alemão – Bundeswehr – foram treinados por apenas uma semana para distinguir entre muco e saliva de pacientes infectados com o vírus da covid-19 e indivíduos não infectados, de maneira aleatória. De acordo com o estudo, os animais foram capazes de detectar positivamente as secreções infectadas com SARS-CoV-2 com uma taxa de sucesso de 83% e secreções de controle com uma taxa de 96%. A taxa geral de detecção, combinando as duas, foi de 94%. Em sua conclusão, com base em mais de 1 mil amostras analisadas, a equipe de pesquisadores disse que os cães podem desempenhar um papel importante na detecção de indivíduos infectados. Cães que normalmente procuram explosivos ou drogas foram usados anteriormente para “farejar” vários tipos de câncer e hipoglicemia em diabéticos. Essas aplicações motivaram os cientistas veterinários a pesquisar a capacidade potencial dos cães farejadores em detectar o novo coronavírus. “Achamos que isso funciona porque os processos metabólicos no corpo de um paciente doente são completamente alterados e achamos que o cão é capaz de detectar um cheiro específico das alterações metabólicas que ocorrem nesses pacientes”, disse o professor Maren von Köckritz- Blickwede, especialista em bioquímica de infecções. “O que precisa ser claro é que este é apenas um estudo piloto”, disse Holger Volk, presidente do Departamento de Medicina de Pequenos Animais da universidade. “Mas há muito potencial para levar isso adiante.” Os pesquisadores também apontaram a utilidade do cães farejadores para detectar indivíduos infecciosos em determinados locais com pouco estoque de testes da covid-19. “Em países com acesso limitado a testes de diagnóstico, os cães de detecção podem ter o potencial de serem usados na detecção em massa de pessoas infectadas”, diz a conclusão do estudo. Segundo o estudo, as amostras com as quais os cães farejadores estão sendo testados foram quimicamente inofensivas. A questão permanece se os caninos podem detectar casos ativos de coronavírus em pacientes. Os pesquisadores também estão analisando até que ponto os cães podem diferenciar amostras de pacientes com covid-19 daquelas de pessoas com outras doenças, como a gripe, por exemplo. “Mais trabalho é necessário para entender melhor o potencial e a limitação do uso de cães farejadores na detecção de doenças respiratórias virais”.
Covid-19: Argentina libera testes em humanos de soro com anticorpos de cavalo
De acordo com publicação do jornal O Estado de S.Paulo deste sábado (25), a Argentina autorizou na sexta-feira (24), o início da fase de ensaios clínicos em humanos de uma solução hiperimune contra a covid-19 na próxima semana. O potencial medicamento é feito a partir de um soro com anticorpos de cavalos. O tratamento fornece anticorpos aos pacientes para que consigam frear e neutralizar a ação do novo coronavírus no organismo, impedindo que penetre nas células e se replique. Nas fases anteriores do estudo, os ensaios in vitro indicaram que esse potencial de neutralização pode aumentar em cerca de 50 vezes com o uso do soro, resultado que foi publicado na revista argentina Medicina. O medicamento é desenvolvido em conjunto pela empresa de biotecnologia Inmunova, a Universidad Nacional de San Martín (UnSam) e o Instituto Biológico Argentino, com a colaboração de outras instituições. O estudo começará em quatro hospitais da província de Buenos Aires, mas será expandido para outros dez centros de saúde da área metropolitana da capital. Ao todo, participarão 242 pacientes voluntários com quadro moderado da doença, sintomas há cerca de 10 dias e hospitalizados. O soro contém anticorpos policlonais de equinos, obtidos a partir da injeção de uma proteína recombinante do novo coronavírus em cavalos, método semelhante ao utilizado na produção de outros tipos de medicamentos. Após serem extraídos do plasma dos cavalos, os anticorpos são purificados e processados. “O equino é uma biofábrica. Com muitos poucos cavalos, pode-se obter muito soro”, disse Fernando Goldbaum, diretor científico da Inmunova e diretor do Centro de Redesign e Engenharia de Proteínas da UnSam. “Nosso soro é isento de doadores, pode ser produzido em grandes quantidades e pode ser fornecido a cada paciente em uma concentração conhecida de anticorpos”, afirmou. A Argentina chegou a 2.807 mortes e 153,5 mil casos confirmados do novo coronavírus na sexta-feira (24). O epicentro da doença é a província de Buenos Aires, com mais da metade dos casos registrados no País. Um soro com processo semelhante é desenvolvido pela UFRJ e o Instituto Vital Brazil desde maio. O processo inclui a aplicação de fragmentos do vírus isolado e inativo em cavalos para a posterior extração de anticorpos. Esse tipo de soro hiperimune já é utilizado no tratamento da raiva e contra venenos de animais peçonhentos. O material passa por diversas etapas de produção e testes até se tornar um soro.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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