Luz no fim do túnel para as Santas Casas
Há décadas prestando serviços ao SUS sem devida remuneração, os hospitais filantrópicos sofrem asfixia financeira, destacou editorial de O Estado de S. Paulo. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo anunciou a venda de sete imóveis no centro de São Paulo, entre eles edifícios históricos como o Ouro para o Bem de São Paulo e o antigo Colégio São José. Segundo a Irmandade da Santa Casa, o objetivo é arrecadar R$ 200 milhões e quitar parte dos R$ 650 milhões em dívidas da instituição, criando ainda um fundo patrimonial. Trata-se de um paliativo que não estancará o sangramento sofrido não apenas pela Santa Casa de São Paulo, mas por toda a rede de hospitais filantrópicos do País em razão do subfinanciamento crônico imposto pela incúria do poder público e o oportunismo de seus agentes, apontou a publicação. O Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamentalmente um serviço público prestado por entes privados. Hospitais estatais são, em geral, insuficientes, ineficientes e caros. As Santas Casas e os hospitais filantrópicos respondem por quase metade dos leitos do SUS. Em quase 900 municípios, essas entidades são o único serviço de saúde. Segundo a Confederação das Santas Casas (CMB), em 2023 a rede pública foi responsável por apenas 27% das internações de alta complexidade do País, enquanto os hospitais filantrópicos responderam por 61%. Há décadas os valores de repasse da Tabela do SUS estão defasados. Hoje, os repasses não cobrem mais que 50% do custo dos procedimentos. Os hospitais filantrópicos têm garantido a prestação dos serviços, que chegam a custar oito vezes menos que nos hospitais federais. Mas, segundo a CMB, em 18 anos a dívida desses hospitais dobrou, e hoje chega a R$ 10 bilhões. Há uma luz no fim do túnel. No início deste ano finalmente foi sancionada uma lei federal (14.820/24) estabelecendo a revisão periódica da tabela. No entanto, ela ainda não foi regulamentada. A proposta da CMB é que a partir de 2025 o reajuste corresponda, no mínimo, ao valor da inflação médica. Não é suficiente para recompor as perdas de anos de hemorragia financeira, mas ao menos a estancaria. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
Lula sanciona lei de custeio de despesas de locomoção para agentes de Saúde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira, 6 de novembro, o Projeto de Lei nº 2.012, de 2019, que permite o custeio das despesas de locomoção para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) que utilizarem veículo próprio durante o trabalho, informou a Agência Gov. A nova legislação inclui a possibilidade de indenização pelo uso de transporte particular, ampliando a autonomia dos profissionais no desempenho de atividades externas. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a pasta trabalha para avançar mais na saúde da família em todo o país, e que a sanção é um dos caminhos para atingir esse objetivo. Com a sanção, os agentes passam a ter melhores condições de trabalho, já que a medida incentiva a mobilidade e a eficácia dos serviços prestados. Além disso, reforça a importância da integração dos ACSs com a comunidade, essencial para a Estratégia de Saúde da Família. A nova lei confere ainda maior dignidade e respaldo às funções desempenhadas por ACSs e ACEs, fundamentais na promoção da saúde e prevenção de doenças em todo o país. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
ANS firma parceria para consolidar modelos de remuneração baseados em valor na saúde
Em busca de aprimorar o Programa de Remuneração Baseados em Valor, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) firmou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro de Valor em Saúde (IBRAVS), o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) das 3ª e 4ª Regiões, informou a Agência Gov. O acordo foi assinado nesta quinta-feira, 31/10, e terá duração de cinco anos. Ele é motivado pela necessidade de consolidar, qualificar e expandir o Programa Modelos de Remuneração Baseados em Valor, iniciativa promovida pela ANS, na saúde suplementar. Com a cooperação, espera-se que as operadoras de planos de saúde privados, em parceria com os prestadores, optem por modelos de pagamento que enfatizem a importância dos resultados em saúde para o paciente e que favoreçam a alocação eficiente de recursos, evitando desperdícios e promovendo a sustentabilidade. A parceria resulta de um chamamento público realizado pela ANS, por meio do qual buscou-se selecionar entidades jurídicas de direito público e organizações da sociedade civil interessadas em contribuir para o desenvolvimento e a implementação de novos modelos de remuneração baseados em valor. Após a seleção das entidades, a ANS elaborou um plano de trabalho, aprovado pela Diretoria Colegiada, que resultou no acordo assinado e publicado. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
Prazos para agendamento e consultas são as principais barreiras para o tratamento de diabetes no Brasil
A principal barreira para o acompanhamento de diabetes no Brasil é o tempo de espera tanto para agendar quanto para conseguir consultas médicas, destacou reportagem do portal Medicina S/A. Em 13% dos casos, o médico não sugeriu periodicidade de acompanhamento. Isso significa que aproximadamente 2 milhões de pessoas têm acompanhamento inadequado da doença, o que reflete no descontrole da glicemia, sendo que 30% das pessoas com diabetes estão com a hemoglobina glicada superior a 7% e 47% não se lembram o que é este exame. Todos estes dados são da pesquisa nacional inédita do Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade – intitulada Radar Nacional sobre Tratamento de Diabetes no Brasil – realizada pela consultoria Imagem Corporativa. Outro dado que contribui substancialmente para mostrar falta de controle do diabetes é que 58% dos participantes da pesquisa fazem acompanhamento com médicos de família, ao invés do endocrinologista, que tem especialização sobre a condição. Em decorrência desta dificuldade de acesso ao tratamento e de um acompanhamento de profissional especializado, 27% das pessoas têm retinopatia diabética, alteração da retina que pode levar à cegueira, 32% têm neuropatia diabética, 25% doenças cardiovasculares, 23% doenças sexuais, 10% nefropatia diabética e 10% feridas nos pés. Entre os fatores pesquisados, os prazos de agendamento e consultas são os que recebem as piores notas por parte dos que referem a doença. Em ambos os casos, a média é de 4,8 numa escala que vai de zero a 10. Além disso, 54% dos entrevistados dizem estar na fila para consulta com oftalmologista há mais de três meses, sem citar o tempo de espera pelos exames e pelos tratamentos, se houver alteração da retina.A quantidade de médicos (5,6) e a dificuldade de acesso a resultados de exames (5,5) também têm desempenho abaixo da média. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
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