Em levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) com neurologistas do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país, cerca de 57% dos médicos afirmam não contar, no serviço público, com mecanismos para triagem e identificação imediata de pacientes que sofreram AVC (acidente vascular cerebral). Conforme a Folha de S. Paulo, Hideraldo Cabeça, da câmara técnica de neurologia e neurocirurgia do CFM, diz que a tomografia e a triagem são importantes para diferenciação entre um AVC isquêmico – com interrupção do fluxo sanguíneo, quadro mais comum – e AVC hemorrágico – quando há rompimento dos vasos sanguíneos. Sem essa identificação precisa, não há como aplicar o tratamento apropriado. Cerca de 53% dos médicos na pesquisa afirmam não contar com medicamentos trombolíticos, que promovem a desobstrução das artérias, para o tratamento imediato dos pacientes. Contudo, segundo Daniel Ciampi, neurologista do Hospital das Clínicas e professor da USP, os problemas vão além de chegar rápido ao hospital. Os sinais de um AVC são falta de resposta e fraqueza repentina de um lado só do corpo, boca torta e dificuldades de fala. Ciampi também diz que o treinamento para clínicos gerais e emergencistas reconhecerem e saberem tratar um AVC é importante, tendo em vista que seria impossível haver neurologistas de plantão em todos os lugares. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2012, os AVCs provocaram mais de 6 milhões de mortes no mundo. A condição também é uma das principais responsáveis por incapacitação de pessoas. Obesidade, diabetes, colesterol alto, hipertensão, estresse, sedentarismo e, em mulheres com enxaqueca, o uso de pílula anticoncepcional podem ser fatores de risco. Segundo Cabeça, os dados obtidos na pesquisa serão encaminhados ao Ministério da Saúde.
Ricardo Barros indica diretor para a Hemobrás
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enviou para a Casa Civil o nome do engenheiro Mário Ramalho para uma das diretorias da Hemobrás, a estatal de produção de derivados do sangue. Conforme destaca o blog de Lauro Jardim, “Ramalho é lobista da empresa suíça Octapharma, que Barros quer que seja parceira da Hemobrás na fábrica que quer construir em Maringá, seu reduto eleitoral”. “Depois de fazê-lo diretor, Barros quer que Ramalho assuma a presidência da estatal para conduzir o negócio”, destaca a nota publicado no site de o Globo.
Apresentadas estratégias para diminuir fila de análise
O diretor-presidente da Anvisa participou, na sexta-feira (28/7), em São Paulo, de reunião com a indústria farmacêutica sobre aperfeiçoamento de processos de registro de medicamentos. Conforme o Portal da Anvisa, Jarbas apresentou as estratégias para tratamento da fila de registro de medicamentos biológicos, inovadores, genéricos e similares. São as medidas que a Anvisa está desenvolvendo para atender à lei 13.411/2016. A estratégia de tratamento para a fila tem como objetivo dar uma resposta estruturada para zerar o passivo e as novas entradas de pedidos de registro, até junho de 2018. Para cumprir a meta, a Anvisa planejou mudanças para acelerar o processo. Quanto a genéricos e similares, por exemplo, a ideia é reorientar a atual fila de petições em quatro grupos – para a divisão dos quais se utilizaram critérios que favoreçam a eficiência de análise, dotando o processo, como um todo, de maior equidade e inteligência. A proposta gerou muitos questionamentos por parte dos representantes da indústria, propósito do encontro, sendo recebida como uma boa e importante iniciativa da Anvisa. Jarbas salientou que a fila tem total transparência o que vai dar possibilidade aos laboratórios de fazer opção entre suas prioridades na fila.
Anvisa recebe apoio para não liberar cigarro eletrônico
A Associação Médica Brasileira (AMB) e as sociedades médicas a ela afiliadas manifestaram apoio à Anvisa no sentido de manter a proibição de cigarros eletrônicos no país. O documento foi enviado ao diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa. Segundo a nota, a Câmara Técnica de Tabagismo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB emitiram, em 2014 e 2017, respectivamente, um alerta aos médicos e à sociedade sobre a inexistência de comprovação científica da eficácia do cigarro eletrônico para a redução do consumo do cigarro tradicional. O uso desses produtos também já foi desaconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no final de 2008. A Anvisa proibiu o comércio e a importação de qualquer dispositivo eletrônico de fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigarretes, e-ciggy e ecigar, entre outros, por meio da RDC 46, em agosto de 2009. Após uma consulta pública, que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor, a Anvisa decidiu pela proibição desses dispositivos. A proibição encontra respaldo na ausência de conhecimento da segurança e eficácia do produto, especialmente no que concerne às suas propriedades terapêuticas e/ou potencial redução de risco, conforme alegado e difundido pela indústria do tabaco. “O cigarro eletrônico nunca teve registro no país. Não há previsão de rever a regulamentação”, ressalta o Portal da Anvisa.
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