Justiça cria programa para combater medicamentos falsificados

Justiça cria programa para combater medicamentos falsificados

Justiça cria programa para combater medicamentos falsificados

Os medicamentos falsificados entraram no radar do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na última segunda-feira, dia 13, a pasta oficializou a criação do Programa Nacional de Combate à Falsificação de medicamentos, bens alimentícios e similares, informou o portal Panorama Farmacêutico. Segundo o ministério, a criação é essencial para estabelecer uma resposta articulada e eficiente ao problema. O programa terá como objetivo prevenir, reprimir e combater a fabricação ilegal de remédios em todas as etapas da cadeia produtiva. A iniciativa também atuará realizando ações de conscientização junto à população sobre o risco desses fármacos. Para prevenir a entrada e a circulação no mercado desses produtos falsificados, a pasta também destaca a necessidade de se estabelecerem mecanismos de rastreabilidade e autenticidade. Até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou sobre o risco dos medicamentos falsificados. Em junho, o órgão apontou que havia a circulação de semaglutida falsa no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Estudo mostra efeito positivo dos testes genéticos na vida dos brasileiros

Nos últimos anos, os testes genéticos têm se popularizado como ferramentas importantes para a promoção da saúde preventiva e personalizada, destacou artigo de Ricardo Di Lazzaro – cofundador da Genera e responsável pela vertical de genômica pessoal da Dasa Genômica – publicado na revista Veja. Segundo ele, um estudo conduzido pela Genera, o primeiro laboratório de genômica pessoal do Brasil, em parceria com a USP, publicado em novembro de 2024 no Journal of Community Genetics, apresentou dados concretos sobre os efeitos dos testes genéticos diretos ao consumidor em 1.315 clientes da marca, por todo o país. A pesquisa revelou como esses testes influenciam hábitos de saúde e a percepção de bem-estar. Entre os principais achados, 64% dos entrevistados relataram mudanças substanciais no comportamento e estilo de vida após tomarem ciência de suas fortalezas e predisposições genéticas. As alterações observadas variam desde a melhoria na dieta (38,7%), com ajustes nos hábitos alimentares baseados nas informações contidas nos genes, até a adoção de check-ups regulares (24%), com foco na prevenção de doenças. Ele apontou que uma das histórias de mudança que mais chamou a atenção foi a da paulistana Marinalva Fagundes. Apesar de seguir uma dieta rigorosa e restrita em açúcar, ela enfrentava dificuldades para controlar a diabetes e emagrecer. Após realizar o teste genético, Marinalva conseguiu entender melhor as necessidades do seu corpo e, com o auxílio de sua médica, adaptou sua dieta de acordo com o perfil genético. Para Ricardo, essa história ilustra como a compreensão das predisposições genéticas pode guiar mudanças de comportamento e ter um impacto real na qualidade de vida. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Número de doses da vacina da dengue oferecidas à rede privada continua limitado, diz farmacêutica

O número de doses disponibilizadas ao setor privado da Qdenga —vacina contra a dengue— permanece limitado. A informação é da farmacêutica Takeda, que fabrica o imunizante. O motivo é a prioridade de atendimento ao SUS (Sistema Único de Saúde), apontou matéria da Folha de S. Paulo. Em 2024, a Takeda entregou 6,6 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Para este ano, a empresa assumiu o compromisso de fornecer mais 9 milhões. As remessas são realizadas em etapas, conforme o cronograma estabelecido por contrato. O laboratório afirmou que mantém um estoque de segurança para atender à demanda da população não elegível à vacina pelo SUS, além de priorizar a segunda dose aos que já iniciaram a imunização na rede particular. A Takeda não divulgou a quantidade de doses para o setor privado, por afirmar ser uma informação estratégica confidencial. A vacina contra a dengue está aprovada em 42 países e disponível em 28, inclusive no Brasil. A capacidade produtiva da companhia precisa atender a todos esses mercados. A empresa tem um plano estratégico para incrementar o fornecimento global da vacina contra a dengue e atingir a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030. O projeto inclui um novo centro global dedicado à produção de vacinas, em Singen (Alemanha), previsto para lançamento em 2025. Ao mesmo tempo, a empresa se esforça para estabelecer novas parcerias e acelerar a capacidade de produção da vacina no Brasil e no mundo. A Takeda pretende conduzir ainda neste ano um estudo para avaliar dados de resposta imune e segurança da vacina contra a dengue para pessoas com mais de 60 anos de idade. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Ministério da Saúde vai avaliar incorporação de Ozempic ao SUS no 1º semestre de 2025

O Ministério da Saúde vai iniciar avaliações sobre a incorporação do Ozempic (semaglutida), medicamento utilizado para tratar pacientes com diabetes e obesidade, ao Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre de 2025. A informação foi confirmada pela pasta à CNN Brasil. Segundo o Ministério, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recebeu no dia 16 de dezembro de 2024 uma solicitação para avaliar o medicamento. O tema será pautado nos próximos meses, e o prazo de conclusão da análise é de 180 dias, prorrogável por mais 90 dias. São condições indispensáveis para a incorporação de um medicamento ao SUS seu registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) — esta exigência já “ticada” pelo Ozempic — e uma decisão favorável pela Conitec. O debate sobre a incorporação do medicamento à rede pública esquentou após o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prometer distribuir Ozempic na cidade a partir de 2026. No ano que vem será quebrada a patente da farmacêutica Novo Nordisk para o medicamento, permitindo a produção de genéricos por laboratórios brasileiros. A pasta esclareceu que o registro pela Anvisa é a única exigência para que estados e municípios possam adquirir e fornecer medicamentos, portanto o Rio de Janeiro poderia levar a promessa à frente, desde que utilize recursos próprios e observe critérios técnicos e de transparência.A resposta destaca, contudo, que “qualquer iniciativa dessa natureza [distribuição de medicamentos] requer articulação com o Ministério da Saúde para assegurar o alinhamento com as políticas de saúde pública e evitar duplicidades ou lacunas na assistência à população”. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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