HPV: mais de 36 milhões de mulheres não fazem exame preventivo, diz estudo
Um levantamento estima que mais de 36 milhões de mulheres entre 25 e 64 anos não realizaram ao menos uma coleta de exame citopatológico do colo de útero – também conhecido como papanicolau – no intervalo de três anos, destacou matéria da CNN Brasil. Dado é de estudo realizado pela organização não-governamental (ONG) ImpulsoGov, com base nos dados do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab) do Ministério da Saúde. O papanicolau é o exame ginecológico preventivo mais comum para identificar lesões precursoras do câncer de colo de útero. A recomendação é que o exame seja feito, a princípio, anualmente e, após dois exames seguidos com resultados negativos, a cada três anos. Para realizar o levantamento, foram considerados sete indicadores do antigo programa de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS), o Previne Brasil, que esteve em vigor até abril de 2024. Entre esses indicadores, estava o cumprimento de até 40% das mulheres terem coleta de citopatológico na atenção primária. A ImpulsoGov realizou a análise considerando dados do Sisab, oficiais do Ministério da Saúde e disponíveis publicamente. O Previne Brasil era o modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS), instituído em 2019 e que foi substituído a partir de uma portaria publicada em 10 de abril de 2024. O levantamento feito pela ImpulsoGov também traz outros dados relevantes acerca dos indicadores considerados pelo Previne Brasil, com informações referentes ao segundo quadrimestre de 2024.Os achados apontam para um maior desafio para a ampla cobertura vacinal de crianças e para o acompanhamento de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
BNDES aprova R$ 650 mi para produção de medicamentos biotecnológicos de alta complexidade
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 650 milhões para a Bionovis instalar linha de produção industrial pioneira para o desenvolvimento e fabricação de insumos e medicamentos biotecnológicos de alta complexidade em Valinhos (SP), informou a Agência Gov. Com recursos do Mais Inovação e do Finem (Linha Incentivada A e Linha Padrão B), a Bionovis vai desenvolver e produzir medicamentos biotecnológicos de classes terapêuticas de alto valor social e econômico indicados para o tratamento de diversos tipos de câncer, doenças raras e doenças autoimunes. A empresa investirá na instalação de linha de produção industrial com tecnologia pioneira para a produção de insumos e biofármacos cuja fabricação no país é realizada de forma incipiente. “Com a aprovação do projeto, o BNDES contribui com a expansão da fronteira tecnológica brasileira e reduz a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da produção em território nacional de medicamentos de alto valor agregado, voltados para doenças graves, com pouco ou nenhum substituto”, ressalta o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Segundo ele, além de incorporar competências para o desenvolvimento de medicamentos de alta complexidade utilizando tecnologias incipientes no país, a produção nacional contribui para a redução do déficit comercial da saúde.Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon, a operação aprovada pelo Banco está alinhada à política industrial. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
Rename 2024 traz atualização em tempo real para medicamentos do SUS
O Ministério da Saúde lançou a nova edição da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) 2024, que, pela primeira vez, passa a ser atualizada em tempo real. A lista, que reúne cerca de mil medicamentos e insumos essenciais, moderniza o acesso às informações e reforça a transparência no Sistema Único de Saúde (SUS), destacou comunicado no portal do ministério. A principal inovação da Rename 2024 é o painel eletrônico dinâmico, uma ferramenta que permite consultas ágeis e personalizadas. Por meio do sistema, é possível buscar medicamentos e insumos com base em critérios como Denominação Comum Brasileira (DCB), forma farmacêutica e componentes de financiamento. Com isso, gestores, profissionais de saúde e a população podem acessar dados sempre atualizados, melhorando a eficiência na gestão e no uso racional de medicamentos. Além de tornar a consulta mais prática, a atualização também reflete as mudanças nas políticas públicas e as necessidades da população identificadas nesta gestão. Entre os avanços, destaca-se a ampliação da lista de medicamentos essenciais e novos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs). Esses avanços permitem ao SUS responder de maneira mais ágil e assertiva às demandas da população, consolidando a estrutura da saúde pública no país. Outro ponto de destaque é a manutenção da classificação ’AWaRe’, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para medicamentos antimicrobianos. Essa medida visa combater a resistência bacteriana e está alinhada às iniciativas globais para garantir o uso sustentável de medicamentos, uma preocupação crescente em sistemas de saúde ao redor do mundo. A modernização também beneficia estados e municípios, que utilizam a Rename como referência para elaborar suas próprias listas de medicamentos, conhecidas como Resme e Remume. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
“Estamos garantindo que a saúde chegue à população”, diz Nísia Trindade sobre Plano de Reestruturação
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reafirmou que o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro é uma prioridade do governo, destacou matéria da Agência Gov. Segundo ela, as seis unidades receberão investimentos e se integrarão ao Sistema Único de Saúde (SUS) com mais eficiência. “Estamos garantindo que a saúde chegue à população”, destacou. A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (17/1), durante a reabertura de 200 leitos no Hospital Federal de Bonsucesso , na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nísia Trindade também adiantou que a emergência da unidade será reaberta até o fim do mês. Os leitos reabertos nesta sexta estão divididos nas seguintes áreas: 88 de enfermaria e 12 de unidade de terapia intensiva (UTI). A previsão é reabrir mais 118 leitos até 31 de janeiro. A ministra destacou que o mais importante nesse momento é aumentar a capacidade de atendimento dos hospitais. Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Os hospitais federais de Bonsucesso (HFB), do Andaraí (HFA), Cardoso Fontes (HFCF) e Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo. “Os hospitais eram vistos como problema, mas na verdade eles são solução. Estamos executando um trabalho sólido e consistente para entregarmos o melhor para a população”, comentou a ministra. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
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