Guedes sugere venda de ações de estatais para alimentar fundo de estabilização de combustíveis
Entre as medidas avaliadas pelo governo para amortecer choques de preços de combustíveis, o ministro Paulo Guedes (Economia) citou nesta segunda-feira (4) a possibilidade de o governo vender ações de estatais para alimentar um fundo de estabilização de preços, informou a Folha de S. Paulo. Diante das altas do diesel e da gasolina nos últimos meses, o governo voltou a estudar a criação de um mecanismo para amenizar esses movimentos, ajudando também a segurar a inflação. Um dos pontos em debate é a criação do fundo de compensação, que precisa ser abastecido com recursos para que possa operar. Isso porque o governo liberaria as verbas do fundo em momentos de alta do valor dos combustíveis para amortecer esse reajuste. Em apresentação durante evento promovido pelo TCU (Tribunal de Contas da União), Guedes sugeriu que o fundo poderia receber aporte inicial por meio da venda de ativos do governo. O governo também estuda outras formas de abastecer o fundo. Uma delas seria destinar recursos arrecadados com a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Outra ideia é usar verbas de dividendos a serem pagos pela Petrobras à União, que têm crescido nos últimos meses.
Regra trava importação e deve encarecer alimentos
Atrasos, que chegam a um mês, criam problemas de abastecimento e podem pressionar preços de produtos como salmão e merluza, provenientes da Argentina e do Chile, destaca o Valor Econômico. Uma mudança nas regras de inspeção das importações de alimentos de origem animal tem atrasado a entrada no Brasil de itens como pescados, leite em pó, insumos agrícolas e rações. Há relatos sobre carretas paradas há 30 dias nos portos secos de São Borja e Uruguaiana (RS). Os veículos precisam aguardar a liberação do Vigiagro, órgão ligado ao Ministério da Agricultura. Até então, a fiscalização ocorria apenas nas fábricas, frigoríficos ou estabelecimentos registrados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Desde 18 de agosto, porém, a análise dos documentos precisa passar também por uma central, e as cargas só podem ingressar no país após reinspeção na zona primária (aduana, portos, portos secos ou aeroportos).O Ministério da Agricultura disse que as mudanças foram adotadas para reduzir custos com servidores e agilizar a entrada dos importados. Mas admitiu um “acúmulo de processos que gerou atrasos de até seis dias” e informou ao Valor que deflagrou um plano de contingência que prioriza a liberação das cargas de animais vivos e pescados frescos.
Programa de monitoramento da soja já evitou o desmate de 11 milhões de hectares na Amazônia, diz Abiove
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) informou que calcula que o programa de monitoramento e restrição comercial para áreas desmatadas pelo plantio de soja após julho de 2008 no bioma Amazônia, que implantou em parceria com a Associação Brasileiras dos Exportadores de Cereais (Anec), evitou o desmatamento de 11,4 milhões de hectares. Em matéria do Valor Econômico, segundo a Abiove, a redução das emissões de gases de efeito estufa associada a essa preservação foi de cerca de 2,6 bilhões de toneladas, o equivalente a US$ 60 bilhões. Esses dados foram apresentados durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizada nessa sexta-feira (01) para debater o Projeto de Lei nº 528/21, que regula o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões — MBRE, estabelecido pela Política Nacional de Mudança Climática (Lei nº 12.187), que incentiva e fomenta o mercado voluntário de créditos de carbono no país, entre outras disposições. Em nota, o gerente de sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires, sustenta que as iniciativas ambientais privadas têm total sinergia com o PL em questão.
Falta de máquinas agrícolas preocupa produtores
A falta de trator e outras máquinas agrícolas no mercado tem preocupado os agricultores, informou o G1. Essas vendas estão aquecidas este ano, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Nos 7 primeiros meses de 2021, foram comercializados quase 31 mil tratores e caminhões no Brasil, com um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Com a procura acima da oferta, muitas revendedoras não estão conseguindo atender a essa demanda tão alta. Em 2021, deve haver uma movimentação de R$ 33 bilhões, prevê a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Implementos (Abimaq). Mas, os fabricantes enfrentam problemas com a escassez de insumos, como aço, pneus e chips, que são essenciais para o funcionamento da tecnologia dos equipamentos.
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