Pecuaristas lideram intenção de investir em tecnologia entre produtores do Brasil, diz INA
Entre 30 tipos de produtores rurais brasileiros, pecuaristas apareceram como os mais interessados em investir em novas tecnologias para ampliar a produtividade, e mais de 50% dos criadores de gado elencaram a busca do aumento de arrobas por hectare como prioridade, de acordo com estudo realizado pela empresa de pesquisa Inteligência no Agro (INA), informou o G1 nesta quarta-feira (23). O levantamento ao qual a Reuters teve acesso, feito em julho com quase 500 produtores rurais em todos os Estados do país, indicou que aproximadamente 7% dos entrevistados apontaram como prioridade o investimento em novas tecnologias nos próximos 12 meses. O tema do aumento de produtividade para os pecuaristas, que responderam por mais de 36% dos entrevistados na pesquisa, é tão importante para esta categoria como o pagamento de financiamentos já tomados. Uma parcela também disse que buscará priorizar o processamento da própria produção, assim como a agregação de valor. A pesquisa foi realizada em um momento em que o ganho de produtividade na pecuária é apontado como uma das formas de combater o desmatamento, assunto que tem mobilizado ações de frigoríficos em busca de uma maior sustentabilidade na cadeia produtiva diante da forte pressão internacional. Na pecuária, a busca por maior produtividade passa por aumento no número de animais em confinamento ou semi-confinamento, sistemas menos utilizados no Brasil, cujas criações em sua grande maioria ainda são alimentadas principalmente com pasto, e não com rações. Mais recentemente, preços recordes da arroba bovina no Brasil, acima de 250 reais, conforme indicador Boi Gordo Cepea/B3, também são incentivo para melhorar a produtividade. “Sim, favorecem muito. Outro ponto que favorece o confinamento é a possibilidade de rastreabilidade de todo o histórico do gado, aumentando assim as chances de o produto ser exportado”, disse à Reuters o sócio da INA, Edson Fávero Júnior, lembrando que na exportação a arroba tem valor maior valor. O confinamento têm possibilitado a produção de 6 a 8 arrobas por um período de 90 dias, contra a produtividade de 3 a 4 arrobas por hectare/ano, citou a INA, acreditanto que o uso desse sistema de criação intensivo deve dar um salto em 2020. “Acredito sim (em tendência de mudança), pela porcentagem alta (mais de 50%) dos pecuaristas terem respondido que irão investir no aumento da produtividade. Isso mostra que o Brasil deverá ultrapassar em breve os EUA em produtividade”, opinou Fávero Júnior. Enquanto os Estados Unidos produzem 11 milhões de toneladas/ano de carne (equivalente carcaça), com 89 milhões de bovinos, o Brasil com um rebanho mais de duas vezes maior obtém 10 milhões de toneladas, disse o especialista.
Petrobras faz doação para ajudar no resgate de animais no Pantanal
O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (23) que o resgate e tratamento de animais atingidos pelos incêndios florestais no Pantanal ganhou um reforço. A Petrobras fará a doação de R$ 150 mil ao Projeto Bichos do Pantanal para compra de alimentos, água, equipamentos e medicamentos. Por meio da campanha Ação Bicho Vivo, iniciada em setembro, o projeto arrecada recursos para espalhar água, comprar alimentos como frutas e milho para os animais em áreas atingidas e garantir a estrutura para o trabalho de veterinários e parceiros que fazem a avaliação clínica de animais resgatados e o atendimento emergencial. Desde 2013, a Petrobras patrocina o Projeto Bichos do Pantanal, executado pelo Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental. Diante da situação de emergência, a empresa fez o aporte adicional de recursos. A gerente executiva de responsabilidade social da Petrobras, Olinta Cardoso, destacou que a integração de esforços é fundamental para ajudar na recuperação da fauna e da flora do Pantanal. “A nossa participação nessa campanha foi com a doação de R$ 150 mil, o que dobra a meta de captação do projeto. O momento é de emergência, o Pantanal precisa de ajuda e a nossa atuação”, disse. O coordenador do programa de educação ambiental do projeto Bichos do Pantanal, Mahal Massavi, explicou o trabalho que está sendo feito, como o fornecimento de alimentos aos animais em áreas mais críticas. “A campanha Bicho Vivo, associada a uma rede de parceiros, tem o objetivo de garantir o bem-estar e a recuperação da fauna pantaneira com o fornecimento de medicamentos, apoio logístico aos profissionais e alimentação”. Os animais resgatados requerem tratamentos diferenciados. Aqueles com ferimentos mais leves são tratados pela equipe veterinária no local. Nos casos de queimaduras graves, eles são encaminhados para hospitais veterinários de Cuiabá e Goiás. O Instituto Sustentar destaca que os animais que resistiram ao fogo serão os responsáveis pela recuperação da vida na região. No último dia 15, o Governo Federal anunciou o repasse de R$ 3,8 milhões para ações de combate a incêndios florestais no Mato Grosso do Sul, especialmente na região do Pantanal. O recurso vai custear 37 ações, a serem implementadas durante 90 dias. Ele se soma a outros R$ 562,8 mil já transferidos pela União para auxiliar no enfrentamento às chamas. Já o Mato Grosso vai receber R$ 10,1 milhões em ajuda federal para o combate aos incêndios. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que, entre janeiro e 21 de setembro de 2020, foram registrados 16.119 focos de incêndio no Pantanal. As Forças Armadas atuam no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho, em cooperação com os órgãos federais e estaduais competentes. Inicialmente, atendendo à solicitação do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto último. De acordo com o Ministério da Defesa, participam da operação embarcações e helicópteros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de Fuzileiros Navais com curso de incêndio florestal.
Soluções naturais substituem antimicrobianos
A avicultura conviveu com anos de polêmica sobre o uso de hormônios no frango. A administração é proibida no Brasil desde 2004 e outra questão chegou aos debates: o antimicrobianos, destacou o portal Agrolink nesta quinta-feira (24). Usados como aditivos em rações para melhorar o desempenho das aves e como forma de prevenir doenças, as substâncias antibióticas trazem consigo alguns problemas. Entre eles a maior resistência das bactérias e a possibilidade de passarem a humanos por alimentos contaminados. Por isso o antimicrobianos estão perdendo espaço nas granjas. Cooperativas e agroindústrias investem em soluções naturais em substituição. Na C.Vale, por exemplo, já são usados ácidos orgânicos, probióticos, prebióticos e óleos essenciais, com bons resultados. A cooperativa tem capacidade para processar 600 mil aves por dia e exporta para 70 países. O médico veterinário Vinícius Duarte, supervisor de Sanidade do Departamento Avícola, explica que o trabalho vem desde 2011 e os investimentos se concentram em testes de produtos alternativos associados às boas práticas de produção. Com o uso de soluções naturais não foram observadas mudanças de comportamentos nas aves e a substituição nas granjas é gradual devido ao custo mais elevado. Observamos um aumento de custo de produção da ração já que a dosagem e o custo dos produtos alternativos são superiores ao custo dos antimicrobianos utilizados anteriormente”, complementou. Na comunidade européia os antimicrobianos são proibidos desde 2006 e os óleos funcionais vieram como bons substitutivos. Usados de forma encapsulada na ração podem promover crescimento, ganho de peso e melhor digestibilidade. Grande parte da matéria-prima é importada e daí o alto custo mas empresas brasileiras já usam elementos da biodiversidade natural como líquido de castanha de caju, óleo de copaíba e de pimenta, com excelente potencial antimicrobiano. Os componentes naturais agem na flora intestinal e aumentam a imunidade das aves.
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