O Ministério da Fazenda fechou nesta quarta-feira (5) um novo cálculo de impacto orçamentário causado pela Medida Provisória (MP) que autoriza a renegociação de dívidas rurais. É o que informa o jornal Folha de S.Paulo. O texto, aprovado na Câmara nesta terça-feira (4) e ainda pendente de votação no Senado, vai gerar custo de R$ 5,3 bilhões à União. O relator da matéria, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirma que a versão final do projeto gera um custo de R$ 2 bilhões ao governo. Na noite desta terça, durante a análise em plenário, representantes da liderança do governo na Câmara ainda afirmavam que o projeto traria custo de R$ 17 bilhões. Com esse argumento, disseram que a ordem do Planalto era de não votar a matéria. O texto acabou sendo aprovado, mas agora o cálculo do governo prevê um impacto de menos de um terço desse valor. “Se for mantido no mesmo formato aprovado pela Câmara, o Ministério da Fazenda avalia se vai sugerir a Temer o veto dos trechos que ampliaram benefícios e levaram o impacto inicial de R$ 1,6 bilhão para R$ 5,3 bilhões”, enfatiza o jornal.
Nova tabela de frete faz custo extra com escoamento chegar a US$ 5 bilhões
O Estado de S.Paulo destacou que após o reajuste de 5% na tabela de fretes, confirmado nesta quarta-feira (5), pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou de US$ 4 bilhões para US$ 5 bilhões a sua previsão de custo extra com frete para escoar a safra de soja e milho em 2019. Conforme o diretor-geral da associação, Sérgio Mendes, o reajuste da tabela e a decisão da Anec de começar a fiscalizar o cumprimento da medida estimulam as empresas a priorizar a compra de grãos com entrega em fábricas e no porto, ou seja, deixando o custo do frete com o vendedor. Para Mendes, tradings podem até retomar a compra futura da safra 2018/19 de soja, mas vão contabilizar uma margem de segurança para a incerteza sobre o custo do transporte. “Na avaliação de Mendes, a negociação tende a ser lenta na expectativa de uma solução no próximo governo. Enquanto isso, a exportação de milho deve ser prejudicada”, afirma a matéria.
Monsanto e reação no Brasil motivam aumento de 40% das vendas da Bayer
Impulsionadas pela aquisição da americana Monsanto, concluída no início de junho, as vendas globais da divisão agrícola da Bayer registraram forte aumento no segundo trimestre deste ano. De acordo com o Valor Econômico, o montante alcançou € 3 bilhões, um crescimento de quase 40% em relação a igual intervalo de 2017. Segundo informou a multinacional alemã, a Monsanto respondeu por € 543 milhões desse total. O aumento das vendas também refletiu a normalização dos estoques no Brasil, segundo maior mercado de defensivos do mundo. Em relatório, a Bayer confirmou que expandiu consideravelmente o negócio de sementes, especialmente de soja e milho, depois da aquisição da Monsanto. E que o negócio de herbicidas também cresceu. Com a americana, a alemã avançou sobretudo nas Américas do Norte e Latina. O avanço dos resultados deu combustível para a Bayer mais uma vez defender que a aquisição da Monsanto foi um bom negócio, apesar dos processos judiciais que ‘herdou’ envolvendo o defensivo glifosato, que desenvolveu a semente transgênica resistente a ele. “Mesmo com o aumento de processos envolvendo o produto, o presidente da Bayer, Werner Baumann, disse não se arrepender da transação”, informa o Valor.
Vacas produzem quase 20% a mais de embriões em áreas sombreadas
Vacas que vivem em áreas sombreadas em sistemas integrados de produção têm apresentado resultados satisfatórios também quando o assunto é eficiência reprodutiva. Conforme o portal da Embrapa, estudo que compara as vacas a pleno sol com as que têm acesso à sombra foi desenvolvido na Embrapa Pecuária Sudeste em um projeto que avaliou o conforto térmico e a eficiência reprodutiva, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e pela Embrapa. O estudo foi apresentado pela doutoranda Amanda Prudêncio Lemes, da Universidade Estadual Paulista de Jaboticabal, que foi orientada pela professora Lindsay Gimenes, da Unesp, e coorientada pelo pesquisador Alexandre Rossetto, da Embrapa. De acordo com Rossetto, o estudo indica que as vacas que vivem em pleno sol apresentaram taxa de produção de embriões de 36%. Já as que vivem em área sombreada tiveram um incremento nessa taxa, que chegou a 43%. “Esse aumento equivalente a quase 20% representa um impacto significativo, segundo Rossetto, especialmente porque o experimento foi realizado em um sistema já ajustado e que apresenta boas taxas de produção de embriões”, destaca o portal.
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