Governo avalia tornar semestral o Exame Nacional de Medicina

Governo avalia tornar semestral o Exame Nacional de Medicina

Governo avalia tornar semestral o Exame Nacional de Medicina

O governo avalia tornar semestral o Exame Nacional de Medicina (Enamed), afirmou o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro. Aplicada pelo Ministério da Educação para avaliar a qualidade dos cursos de medicina, a prova hoje é feita no fim do ano. A ideia, uma vez concretizada, é aplicar o exame também a alunos que terminam a graduação no meio do ano. Ex-ministro da Saúde e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Chioro participou do “Diálogos da Saúde”, evento do Jota, na última quinta-feira (24/10). Segundo ele, a mudança é defendida pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Butantan pede à Anvisa nova importação de vacinas para catapora com bula em espanhol; entenda o motivo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, neste mês, um novo pedido de importação excepcional de vacinas contra a catapora feito pelo Instituto Butantan para atender à demanda do Programa Nacional de Imunizações (PNI) frente à escassez das doses no país. Informou o jornal O Globo. O aval foi para um quantitativo de 156.226 doses da vacina Varivax, produzida pela farmacêutica MSD nos Estados Unidos, com embalagem internacional e bulas em espanhol, entregues em duas remessas. Ao todo, desde dezembro de 2024, já foram oito pedidos de importação autorizados, que englobam juntos 503.305 imunizantes. Segundo uma publicação do Portal do Butantan, a medida busca “acelerar a disponibilidade da vacina e contribuir para uma maior cobertura durante a campanha de vacinação de 2025, uma vez que o volume atualmente disponibilizado do imunizante tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) e da vacina monovalente de varicela é insuficiente para atender à demanda de todo o território brasileiro”. De acordo com o instituto, que produz a vacina no Brasil para atender ao PNI, ainda no final de 2023, a Anvisa suspendeu alguns lotes que seriam para 2024 e 2025 devido a alterações no processo de fabricação pelo Butantan. Após uma nova avaliação, os lotes foram aprovados. “No entanto, o volume de doses analisado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde foi baixo, o que resultou em escassez na rede de saúde e motivou a solicitação de importação da vacina varicela pelo Butantan”, diz a publicação. Para acessar a matéria completa, clique aqui

Exclusivo: farmacêuticas brasileiras esperam crescer 11,5%

O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, projeta alta de até 11,5% no faturamento das farmacêuticas brasileiras em 2025, com elevação do volume de vendas na casa de 4% a 5%. Em entrevista exclusiva ao portal Panorama Farmacêutico, o dirigente atribui o bom desempenho ao envelhecimento da população, que também ganhou em longevidade. Mussolini avalia que a expansão demográfica brasileira é outro motor de avanço do setor. Cita ainda programas públicos como o Farmácia Popular (FP) e a popularização dos genéricos. Apesar dos relatos de fechamento de lojas e ajustes de redes do varejo farma, Mussolini nega uma desaceleração significativa no segmento. Ele reconhece, no entanto, que o episódio de fraudes no programa Farmácia Popular, que acarretou a suspensão do benefício em algumas unidades, pode ter gerado uma percepção de redução das vendas em determinadas regiões.Mussolini lamenta a falta de respeito às normas de dispensação para medicamentos de prescrição no varejo. Ele argumenta que a indústria produz fármacos de altíssima qualidade, obedecendo a uma regulação rígida até o registro do produto. A digitalização do setor e a venda de medicamentos online são temas que o Sindusfarma avalia com cautela. A entidade defende a manutenção do papel do farmacêutico, principalmente em estabelecimentos de menor porte ou independentes, em que o atendimento é mais personalizado. Por outro lado, Mussolini condena a nova onda de venda de medicamentos por canais digitais alternativos aos das farmácias. A política de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é outro alvo de questionamentos do Sindusfarma. Para a entidade, os medicamentos tarjados e os de pouca concorrência não deveriam continuar sob controle de preço. ‘’Os genéricos têm uma concorrência natural e, quando os MIPs deixaram de ser tabelados, não houve elevação absurda de preços. Muito pelo contrário, em algumas categorias o preço se manteve ou até foi reduzido’’, informa. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Exame de sangue é capaz de diagnosticar Alzheimer na população brasileira, mostra estudo

Um exame de sangue é capaz de diagnosticar pacientes brasileiros com Alzheimer, demonstrou um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry, do grupo Nature, e conduzido por pesquisadores de diversos países, incluindo cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacou matéria do Estado de S. Paulo. Se confirmado e popularizado, o teste seria uma alternativa mais acessível do que as opções existentes hoje, a punção lombar (exame invasivo em que é colhido líquor) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET), que custam cerca de R$ 3 mil e R$ 10 mil, respectivamente, e estão disponíveis em poucas cidades brasileiras. Devido ao alto custo de exames diagnósticos atualmente, muitos pacientes confirmam a doença apenas após sinais avançados. Um exame de sangue com alta precisão e capaz de detectar a doença em uma fase mais inicial favoreceria o tratamento, segundo especialistas. Os pesquisadores não desenvolveram o exame de sangue — eles testaram, na população brasileira, um exame já existente, criado pela empresa americana Quanterix. Para avaliar a eficácia do teste, os cientistas mediram os níveis de biomarcadores da doença de Alzheimer presentes no sangue. Foram 59 indivíduos analisados, divididos em três grupos: 20 sem comprometimento cognitivo, 22 com demência por Alzheimer e 17 com demência vascular. O resultado do exame de sangue foi comparado ao de punção lombar. Ao avaliar a presença da proteína p-tau217, considerada pelos pesquisadores como o marcador mais eficiente para identificar Alzheimer, o teste apresentou alta precisão para distinguir indivíduos saudáveis daqueles com a doença, com 96% de acerto. Agora, os pesquisadores estão desenvolvendo a Iniciativa Brasileira de Biomarcadores para Doenças Neurodegenerativas, financiada pelo Ministério da Saúde e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na primeira fase, será conduzido um estudo com 3 mil pessoas em dez cidades do Rio Grande do Sul, para expandir os resultados da pesquisa inicial e atestar se o exame realmente funciona.Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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