Animais silvestres continuam sendo consumidos na Indonésia
A pandemia de coronavírus cresce sem cessar em muitos países e mesmo com o alerta de diversos líderes mundiais e cientistas sobre os riscos do comércio de animais silvestres, China, Vietnã e Indonésia continuam a matar, vender e consumir animais silvestres, especialmente morcegos, informou o portal Anda nesta terça-feira (28). Em Wuhan, cidade chinesa considerada o ponto zero do coronavírus, os mercados úmidos voltaram a funcionar logo após o afrouxamento da quarentena. Diversas imagens denunciam que na Indonésia também há intensa comercialização de morcegos, ratos e outros animais em grandes feiras. Um comerciante indonésio afirma que no país a pandemia de Covid-19 não afetou a venda de animais silvestres e que sempre há turistas interessados em experimentar carnes e comidas exóticas. No local também é possível encontrar cães e gatos à venda para consumo. Segundo informações do Clarín, o comerciante disse ainda que cada morcego custa em torno de US$ 4 (cerca de R$22) e em dias comuns, ele vende até 60 animais, mas em temporadas de férias, esse número pode chegar a 600. Não há informação sobre a origem destes animais. Especialistas acreditam que o novo coronavírus se originou em Wuhan, na China, e sugerem que o surgimento do vírus tem ligação estreita com o consumo de morcegos, que são tradicionalmente comidos em sopas em diversos restaurantes da cidade e do país. Após serem comprados, os morcegos já mortos têm suas glândulas removidas e são grelhados os queimados para a remoção dos pelos. Depois desse processo, são fatiados e misturados a um caldo com legumes e ervas para serem consumidos. O prato é oferecido a turistas como uma iguaria. O risco de disseminação de vírus da vida selvagem para os seres humanos está intrinsecamente ligado ao aumento de contato entre as pessoas. A afirmação é o resultado de uma pesquisa realidade pela Dra. Christine Kreuder Johnson, pesquisadora e professora da UC Davis. Segundo o estudo, quase metade das novas doenças que saltaram de animais para humanos após 1940 pode ser atribuída a mudanças no uso da terra, agricultura ou caça à vida selvagem. Entre os exemplos citados estão SARS, Ebola, Nilo Ocidental, Lyme e MERS. A pesquisidora acredita que há mais de 10 mil vírus transmitidos de animais para seres humanos. A única maneira de de impedir que novas pandemias explodam é estabelecer relações mais gentis e amigáveis com o meio ambiente e com nossos companheiros de existência: os animais.
Marfrig intensifica venda de carne do Brasil aos EUA após fechamentos por Covid-19
A Marfrig Global Foods retomou, nesta segunda-feira (27), as vendas de carne bovina in natura do Brasil aos Estados Unidos, após a reabertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro, com uma intensificação na demanda em meio aos fechamentos de frigoríficos naquele país por causa do coronavírus, disse o diretor-presidente da companhia à Reuters, Miguel Gularte. Segundo a Folha de S.Paulo o mercado norte-americano foi reaberto para aquisição da proteína in natura dos brasileiros em fevereiro deste ano, após uma interrupção nas exportações ocorrida em 2017 por questões sanitárias, e os primeiros embarques após longo período devem ocorrer neste mês, afirmou Gularte. Segundo o executivo, um aumento das compras dos EUA foi identificado primeiramente nas unidades da Marfrig na Argentina e Uruguai. “Nos últimos 15 dias foi notado isso no Brasil”, disse o executivo, sem detalhar volumes. Com a reabertura do mercado norte-americano à carne bovina in natura do Brasil, maior exportador global da proteína, a empresa já tinha estratégia de retomar embarques aos EUA, mas a demanda pelo produto brasileiro foi intensificada após recentes fechamentos de frigoríficos nos EUA, devido a casos de coronavírus entre os funcionários. É a combinação destes dois fatores”, ressaltou. A própria Marfrig viu unidade de sua controlada nos EUA, a National Beef, ter atividade suspensa em função do coronavírus. A rival JBS USA também sofreu com o fechamento de um frigorífico de bovinos, enquanto outras empresas, como a Tyson Foods e a JBS, tiveram fábricas de suínos fechadas devido ao Covid-19. A planta da National Beef, localizada em Iowa, voltou a funcionar na última semana. O presidente da Marfrig afirmou que a unidade de Iowa, que ficou fechada desde o início de março, é a menor entre as três unidades mantidas pela companhia no país e, por isso, o impacto para as operações da empresa foi limitado. A capacidade de abate total das unidades da National Beef é de 13 mil cabeças por dia, e a fábrica que teve a suspensão temporária das operações abate 1.100 cabeças por dia. Passada esta paralisação, Gularte afirmou que, até o momento, não há mais nenhuma suspensão de atividades prevista. Pelo contrário, as operações da Marfrig na América do Norte estão em sinergia com as da América do Sul, o que favorece o comércio de carnes entre as duas regiões. “Estamos vivendo uma sinergia operacional na prática, onde temos uma operação robusta como a da National… e isso é uma vantagem competitiva muito grande.” Neste contexto, a proteína bovina é importada da América do Sul para complementar a oferta de matéria-prima que será processada para atender a demanda local. “As carnes brasileira, uruguaia e argentina são usadas para complementar um mix de produtos feitos pelos americanos… como os hambúrgueres.” No Brasil, as exportações representam 72% das vendas da Marfrig, enquanto o mercado interno fica com 28%. Na Argentina, as exportações respondem por 78% das vendas da empresa e, no Uruguai, a 93%.
Habilitação de embarcações para exportação de pescado à União Europeia pode ser feita on-line
O portal Mapa destacou nesta terça-feira (28) que, a habilitação de embarcações pesqueiras para fornecimento de matéria-prima para o processamento industrial de produtos da pesca destinados à União Europeia já pode ser feita on-line, por meio do portal Gov.br. A habilitação é feita pela Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura. A solicitação pode ser feita por qualquer cidadão, pessoa física ou jurídica, que se enquadre como responsável por embarcação pesqueira ou técnico responsável, de acordo com a IN 57/2019. Após o cumprimento de todas as etapas e, estando em plena conformidade com os requisitos da norma, o solicitante receberá o Certificado Oficial de Conformidade da Embarcação Pesqueira em via digital. Demais informações relacionadas ao programa de Controle Oficial de Conformidade de critérios higiênico-sanitários em embarcações pesqueiras de produção primária e de congelamento via salmoura atuantes na cadeia produtiva de produtos de pescado destinados à UE, estão disponíveis no site do Ministério da Agricultura. Segundo a Secretaria de Aquicultura e Pesca, as exportações de pescado e produtos de pescado nacionais à União Europeia continuam suspensas e, para que seja pleiteada a avaliação de reabertura deste mercado, é necessária a devida implementação do programa de Controle. Para tanto, é fundamental a manifestação de empresas, armadores e representantes do setor que tenham interesse em exportar para a União Europeia, solicitando a habilitação de embarcações pesqueiras conforme os requisitos da IN nº 57/2019.
Folha de S.Paulo – Marfrig intensifica venda de carne do Brasil aos EUA após fechamentos por Covid-19
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STF – STF decide que é inconstitucional suspensão de OAB de advogado inadimplente
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Mapa – Habilitação de embarcações para exportação de pescado à União Europeia pode ser feita on-line
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SBA – Mercado de reposição: especulação pode aquecer negociações a curto prazo
O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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