Resultados promissores de testes elevam chances de uso simultâneo de vacinas
A diversidade de vacinas contra a covid-19, a depender das características de cada uma, pode ser decisiva para esquemas de vacinação mais eficientes, informou o jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira (17). Por exemplo, se uma delas tiver resultados melhores entre os idosos e outra entre os mais jovens. Ou se um imunizante for mais facilmente armazenado e transportado do que outro. Ou se for capaz de prevenir formas mais ou menos graves da doença. Nesta segunda-feira (16), a empresa de biotecnologia Moderna anunciou que os resultados preliminares da análise da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa apontam eficácia de 94,5% na prevenção da doença, incluindo casos graves. A notícia é divulgada uma semana após a farmacêutica Pfizer e sua parceira alemã BioNTech informarem uma eficácia inicial de 90% em sua vacina. Os resultados das duas vacinas são preliminares, obtidos a partir da primeira análise interina de eficácia. Quando laboratórios em diversas partes do mundo se lançaram na corrida em busca de uma vacina contra a covid, há menos de um ano, muitos cientistas alertaram para o fato de que desenvolver um imunizante era um trabalho de longo prazo. Além disso, disseram, a chance de um produto que chega a fase 3 de testes ser, de fato, eficiente e seguro a ponto de ser aprovado para uso é de apenas 10%. Os resultados, no entanto, vêm surpreendendo até mesmo os mais céticos. “Todas essas plataformas são seguras, nenhuma delas usa o vírus atenuado, que poderia mimetizar uma infecção com grande potência”, explica Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Unesp. O virologista Flávio Guimarães, do Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG, lembra também de outro aspecto fundamental: o financiamento das pesquisas. No caso brasileiro, há diferentes acordos em andamento para acessar futuras vacinas contra o novo coronavírus. “O Brasil tem dois acordos bilaterais que incluem compromisso de compra e transferência de tecnologia, para a Coronovac, com o Instituto Butantã, e para a vacina de Oxford, com a Fiocruz e Biomanguinhos”, lembrou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim), Renato Kfouri. Os cientistas ressalvam, no entanto, que os resultados de eficiência da Pfizer, do Gamaleya e da Moderna não foram ainda publicados em revistas com revisão dos pares. Foram anúncios feitos pelas empresas que, inclusive, acabaram por valorizar suas ações nas bolsas de valores.
Anvisa institui programa para ampliar qualidade de produtos para saúde
Nesta segunda-feira (16), o Governo Federal informou que, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu o Programa Piloto de Ampliação da Qualidade das Indústrias Nacionais de Produtos com o objetivo de fortalecer as indústrias fabricantes de produtos para saúde classes III e IV no país. O programa tratará da inspeção sanitária por meio educativo. Em reuniões virtuais, os inspetores da Agência explicarão, por exemplo, os critérios técnicos de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e detalhar a relação de documentos a serem verificados durante a inspeção, de modo a sanar as dúvidas referentes à Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Produtos para Saúde. Dessa forma, a própria empresa terá condições de fazer uma autoavaliação para verificar se atende aos requisitos exigidos e, se for o caso, promover as adequações necessárias antes da inspeção sanitária. Com isso, espera-se otimizar o processo de inspeção sob responsabilidade da Anvisa, tornando-o mais efetivo e eficiente. As empresas localizadas em estados que não possuem competência delegada, ou seja, aqueles estados onde a Anvisa é a responsável pela inspeção sanitária para fins de emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação, podem participar do programa, mas a participação não é obrigatória. Durante todas as etapas do programa piloto, as Vigilâncias Sanitárias locais serão convidadas a participar. A ideia é proporcionar a capacitação contínua dos profissionais que atuam como inspetores. Acesse o Edital de Chamamento Público 14/2020, que convocou as empresas detentoras de autorização ou registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária instaladas no país a participar.
Ministro Eduardo Pazuello fala sobre problemas de saúde pública mundiais em reunião do BRICS
Nesta segunda-feira (16) a Agência Saúde divulgou que, o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforçou, na última quarta-feira (11), ao participar da 10ª Reunião de Ministros da Saúde do BRICS, da importância de garantir o acesso das populações dos países a medicamentos, vacinas e outros insumos para combate de doenças que ameaçam a saúde pública mundial, como a tuberculose. O encontro foi realizado por videoconferência, junto com os outros ministros e autoridades de saúde do agrupamento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo também discutiu a importância de unir a capacidade produtiva e o compromisso político dos BRICS para o enfrentamento à Covid-19. Juntos, os BRICS possuem um dos maiores parques industriais de produção de insumos para saúde do mundo. “Recordo a importância das discussões sobre o acesso equitativo de nossas populações a medicamentos, vacinas, diagnósticos e a outros insumos médicos que sejam eficazes, seguros e de qualidade”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a reunião. O ministro chamou a atenção para os riscos da pandemia de Covid-19 comprometer o progresso alcançado no controle da tuberculose nos últimos anos, com impactos na redução, diagnóstico precoce e no tratamento oportuno. Pazuello afirmou ser necessário responder de forma célere, articulada e multissetorial aos desafios impostos pela tuberculose e a Covid-19. “Para o Brasil, é fundamental que os BRICS fortaleçam as estratégias nacionais da tuberculose e mantenham financiamento adequado para o enfrentamento à doença, especialmente na área de pesquisa e inovação”. Nesse sentido, o ministro afirmou que a cooperação no âmbito da Rede de Pesquisa em Tuberculose – Rede-TB do BRICS – tem contribuído para responder aos desafios globais pelo fim da doença. “Sem um esforço coletivo do grupo, o mundo não atingirá as metas estabelecidas para o sanar a tuberculose”, enfatizou Pazuello. A Rede, criada em 2017, representa um bom exemplo de cooperação prática e técnica. O evento foi encerrado com a publicação do documento: Medidas tomadas pelos países do BRICS na área de saúde para combater a disseminação da doença coronavírus 2019 (COVID-19), um compilado com o conjunto de medidas adotadas pelos países no combate à pandemia. O documento apresenta o modelo de governança do Sistema Único de Saúde (SUS), que permite vigilância, resposta e tratamento rápidos em cenários de emergência em total conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional (2005). O SUS é a principal resposta brasileira a uma epidemia como a COVID-19.
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