Inspetoria Agropecuária confirma primeiro caso de raiva bovina em Santa Cruz
De acordo com o portal AgroLink a Inspetoria de Defesa Agropecuária de Santa Cruz do Sul confirmou o primeiro caso positivo de raiva bovina em Cerro Alegre Alto, interior do município, após uma década sem registros. Em entrevista à Rádio Gazeta na tarde desta quinta-feira (16), a médica veterinária Aline Correa da Silva fez um apelo para que todas as pessoas daquela região vacinem cavalos e bovinos contra a raiva. “Nós tivemos um caso positivo, o animal morreu e foi confirmada no laboratório a existência da doença. A ação, agora, é que todos os produtores daquela região vacinem os seus rebanhos. Isso é muito importante para termos o controle da situação. O vírus da raiva está circulando naquela região e, para prevenir, é só com vacinação”, disse. Segundo a médica, há cerca de dez anos não há constatação de caso positivo de raiva bovina em Santa Cruz, embora sempre existam casos suspeitos. No entanto, explica que há subnotificações, uma vez que muitos bovinos morrem, mas os proprietários não repassam a informação para a Inspetoria Agropecuária. “Isso é um problema, pois às vezes o vírus está circulando e nós não estamos sabendo”, disse. Os últimos casos registrados na região foram em Sinimbu, Herveiras, Candelária e Vale do Sol. “É importante alertar que a raiva pode ser passada para as pessoas, então é uma doença extremamente séria. Depois que o animal contraiu o vírus, a gente não consegue mais curá-lo e ele morre. Reitero: a única forma de prevenção é a vacinação”, explicou. O principal transmissor de raiva para os bovinos são os morcegos hematófagos. A transmissão geralmente ocorre por inoculação da saliva dos animais infectados, mas é possível contrair pelo contato com o sangue e saliva em mucosas. O período de incubação do vírus pode chegar a 6 meses. Conforme a médica veterinária Aline Correa da Silva, foi realizada a inspeção no local onde o animal morreu e foram encontrados vestígios de morcegos. Portanto, a orientação, por enquanto, é que todos os criadores que estão num raio de 12 quilômetros de Cerro Alegre Alto vacinem os animais. Segundo Aline, uma equipe da Secretaria Estadual de Agricultura virá à Santa Cruz para realizar um trabalho de “revisão das furnas dos abrigos dos morcegos”, ou seja, eles irão contabilizar se a população de morcegos hematófagos está aumentando. “Se estiver aumentando, eles provavelmente irão tentar capturar alguns morcegos para verificar a existência do vírus, e aí, sim, nós iremos orientar outras localidades a realizarem a vacinação, mas depende dessa análise.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debate bem-estar animal na suinocultura
O Sistema CNA/Senar promoveu uma live, na quinta-feira (16), para debater o bem-estar na suinocultura com integrantes da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e especialistas. “Discutir o bem-estar animal na suinocultura nesse momento é relevante, principalmente devido à pandemia, porque a cadeia tem perspectiva promissora de ganhar mercado nos próximos anos, tanto interno quanto internacional”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Iuri Machado. No debate mediado pela assessora técnica da Comissão da CNA, Ana Lígia Lenat, os participantes destacaram a importância de ter uma normativa específica para a suinocultura. “Hoje o produtor entende que tem que evoluir cada vez mais nessas práticas para garantir mercado, mas uma norma servirá para dar parâmetros ao setor em se tratando da criação de suínos. O produtor sempre preza pelas boas práticas não só por uma questão humanitária, mas também pela performance dos animais”, ressaltou Machado. “Uma legislação virá para impulsionar a cadeia, auxiliar as associações, produtores e veterinários que sentem falta de ter um balizador que traga segurança jurídica, projeção internacional e acordos de comércio”, completou Charli Ludtke da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Carolina Maciel, especialista em Bem-Estar Animal, falou sobre como uma política nessa área pode ser uma oportunidade para a suinocultura brasileira. Ela mostrou as normas de alguns países que são grandes produtores de suínos como União Europeia, Estados Unidos e China. “À medida que os estudos científicos foram evoluindo, houve uma compreensão em relação às necessidades físicas e biológicas dos animais e de que maneira os impactos da produção afetavam essas necessidades. A partir daí começou uma mudança de paradigma para protocolos de bem-estar animal, com uma formulação mais específica, não apenas vedando, mas também prescrevendo algumas práticas, e trazendo um rol de obrigações do que fazer e não fazer”, afirmou. Carolina destaca que é necessário mudar a mentalidade de que o bem-estar animal é um risco para a atividade. “É uma oportunidade que traz segurança jurídica, acesso a mercados e atributo ético. O bem-estar beneficia todos, não apenas o animal, mas os produtores e o próprio país.” Charli Ludtke, da ABCS, afirmou a ABCS vem trabalhando a questão há bastante tempo. “O bem-estar é bom para o animal, para a granja e também para a saúde humano porque estamos produzindo um alimento mais seguro, ao reduzirmos, por exemplo, o uso de medicamentos.” Para os participantes, apesar do bem-estar animal não exigir grandes investimentos do produtor rural, quando a normativa para o setor for aprovada, será necessária a abertura de linhas de crédito específicas.
Indústrias de proteína animal questionam majoração de multa prevista em Medida Provisória revogada
Três associações ligadas à produção, à comercialização e à exportação de proteína animal questionam no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (16), a imposição de novas multas aplicadas pela inspeção sanitária e industrial com base na Medida Provisória (MP) 772/2017, revogada pela MP 794/2017. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca) ajuizaram a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 717, da relatoria do ministro Luiz Fux. As associações sustentam que a MP 772/2017, assinada pelo então presidente da República Michel Temer, majorou em 1.170% o limite da multa por infração de regras sanitárias, sem definir critérios para a sua graduação em cada caso concreto. A penalidade aplicada pelos órgãos competentes tem origem em fiscalizações realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). De acordo com as entidades, a MP 772/2017 não pode ser aplicada por ter sido revogada pela MP 794/2017, que, por sua vez, perdeu a eficácia após o término do prazo de vigência. Elas alegam que processos judiciais e administrativos não podem ser fundamentados em MP não convertida em lei e que a multa majorada só poderia incidir sobre as infrações praticadas durante a vigência das normas, ou seja, de 30/3/2017 a 8/8/2017 e entre 7/12/2017 e 8/12/2017. Afirmam, ainda, que as multas, além de abusivas, têm reflexos prejudiciais, sobretudo “diante do quadro generalizado de recessão que se instalou, no Brasil e no exterior, em razão da pandemia de Covid-19”.
O Globo – Aumenta o número de animais abandonados no RJ e SP durante a quarentena
STF – Indústrias de proteína animal questionam majoração de multa prevista em MP revogada
Correio Braziliense – Família e jovem picado por naja serão multados pelo Ibama em R$ 78 mil
G1 – Projeto resgata animais silvestres em Vilhena
G1 – Adoção de animais ganha força em meio à pandemia
G1 – Concessionária de rodovia aponta aumento de resgate de animais
G1 – Tráfico de animais é prática antiga que compromete biodiversidade brasileira
G1 – Cobra, jabuti, tamanduá e outros 32 animais são devolvidos à natureza em Vilhena, RO
Valor Econômico – Alto número de casos de covid-19 nos frigoríficos se deve à testagem em massa, diz ministra
Valor Econômico – Estudo da Embrapa mostra benefícios da nutrição de precisão para vacas
Valor Econômico – Paranaense Copacol ganha força no mercado de tilápia
Valor Econômico – BRF adere a movimento empresarial pelo combate ao desmatamento ilegal na Amazônia
CNA – CNA debate bem-estar animal na suinocultura
CNA – Com ATeG do Senar, ovinocultor de Terenos conquista aumento de 2000% na produtividade
AgroLink – Assistência técnica eleva produção de ovinocultor em 2000%
AgroLink – LIVE vai apresentar ILPF na Região Sul
AgroLink – Fiscalização interdita fábrica de embutidos
AgroLink – Frango: preços subiram nas granjas e no atacado
AgroLink – Produção chinesa de carne suína desliza pelo 7º trimestre consecutivo
AgroLink – Consumo de carne deve cair para menor nível em 9 anos
AgroLink – Minas Gerais ainda terá vacinação contra a febre aftosa em 2021
AgroLink – Inspetoria Agropecuária confirma primeiro caso de raiva bovina em Santa Cruz
Anda – Mais de 30 animais mantidos em meio a lixo são resgatados de imóvel em SP
Anda – Natura promete investir R$ 4,3 bilhões no combate ao desmatamento na Amazônia
Anda – Antigo frigorífico dá lugar a mercado popular vegano
Anda – Número de pinguins debilitados e mortos no litoral de SC preocupa especialistas
Anda – Camundongos são modificados geneticamente para serem explorados em estudos sobre o coronavírus
Anda – ONG promove campanha solidária de inverno em prol dos animais em Osasco (SP)
SBA – Preços do frango registram alta na granja e atacado de 2,8% e 0,8%, respectivamente
SBA – Prorrogado prazo para entrega da declaração anual de rebanho do RS
O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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