Moradores de Santa Catarina recebem pacotes de sementes clandestinas e governo emite alerta para riscos
Nesta quarta-feira (16), o G1 divulgou que, a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu um alerta à população, principalmente para produtores rurais, após catarinenses receberem pacotes com sementes não identificadas junto da entrega de produtos comprados pela internet. A preocupação é com a possibilidade de propagação de doenças agrícolas. A primeira denúncia ocorreu há uma semana feita por um casal de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina. Na terça-feira (15), moradores de Florianópolis, Timbó, no Vale do Itajaí, de Braço do Norte, no Sul, além de paranaenses e gaúchos, procuraram a órgão de fiscalização catarinense, ligado à Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural para informar que também foram surpreendidos com a chegada de sementes. A orientação é que, quem receber “sementes misteriosas” em casa, acione a Cidasc, o Ministério da Agricultura Agropecuária e Abastecimento (Mapa) ou mesmo a secretaria municipal de agricultura. Não se deve abrir os pacotes, nem mesmo jogar as sementes no lixo, muito menos plantá-las. A Cidasc comunicou os casos ao Mapa. O G1 procurou o ministério na noite de terça-feira para saber o encaminhamento dado ao caso e aguardava retorno até o início da manhã desta quarta-feira (16). O G1 também tentava contato com a Polícia Federal para saber se há alguma investigação. Segundo a engenheira agrônoma Fabiane dos Santos, gestora da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, plantas ou sementes contaminadas podem propagar doenças para outras e, caso, não haja controle sobre a procedência delas, o risco é ainda maior. A suspeita é que as sementes clandestinas sejam de espécies ornamentais e de origem chinesa, mas tanto origem quanto a espécie das sementes são investigadas, pois as identificações nas embalagens podem ser falsas. Em agosto, o Mapa emitiu alerta para que fosse acionado caso alguém recebesse sementes em casa, após norte americanos receberem em casa sementes que seriam chinesas e o caso ser investigado pelas autoridades do Estados Unidos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que os envios pareciam falsificados. Todo material de origem vegetal, mudas e sementes precisam de autorização do Mapa para importação. Em Santa Catarina, a chegada de produtos vegetais podem ser informados pelos telefones 0800-644-6510 ou (48) 3665 7300 (WhatsApp).
Agricultura emitiu parecer contra renovação de imposto zero para etanol importado, diz documento
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitiu nota técnica, em julho de 2019, na qual recomendou que o governo não renovasse a cota de imposto zero para o etanol importado, informou o G1 nesta terça-feira (15). O documento diz, entre outras coisas, que “não há razões que justifiquem” a renovação do acordo e que a extinção da cota “garante a previsibilidade do setor produtivo”. O Ministério da Agricultura faz parte do comitê que na última sexta-feira (11) aprovou a importação de mais 187,5 milhões de litros de etanol dos Estados Unidos sem o imposto de 20%. Os EUA respondem por cerca de 90% do etanol importado que chega aos portos brasileiros a cada ano. O acordo foi necessário porque a cota de importação, que previa isenção anual para até 750 milhões de litros importados de países fora do Mercosul, deixou de valer em agosto. Desta vez, o governo brasileiro preferiu fechar um acordo diretamente com os Estados Unidos, em vez de renovar a cota global. No documento de 2019, no entanto, técnicos da Agricultura dizem que o setor produtivo brasileiro aguardava o restabelecimento do imposto desde 2017, e que a cobrança garantiria a “previsibilidade no setor produtivo”. A taxação também “fortalece a posição brasileira nas negociações com os Estados Unidos para a ampliação do comércio tanto do etanol como do açúcar entre os dois países”. Na prática, esse “fortalecimento de posição” significa que o Brasil poderia usar o restabelecimento do imposto para negociar termos comerciais mais favoráveis. Com a renovação da cota sem contrapartida, essa negociação ficou prejudicada. O parecer é assinado pelo coordenador-geral do Departamento de Comércio e Negociações Comerciais da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (Scri) do Ministério da Agricultura, Carlos Halfeld Limp Junior, e pela diretora do mesmo departamento, Ana Lúcia Oliveira Gomes. Além da Agricultura, aprovaram o novo acordo a Presidência da República e os ministérios da Economia e das Relações Exteriores, todos membros do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia. A nova cota entrou em vigor nesta segunda-feira (14), com validade de três meses.
Em aliança, agronegócio e ONGs apresentam a Bolsonaro medidas para conter desmatamento na Amazônia
Uma coalizão formada por 230 representantes do agronegócio, de entidades não-governamentais (ONGs) e outros setores apresentou nesta terça-feira (15) ao presidente Jair Bolsonaro e demais autoridades federais um pacote de seis ações a serem adotadas para buscar a redução rápida e permanente do desmatamento no Brasil, especialmente na área na Amazônia Legal. Segundo o G1, o documento com as ações encaminhado a Bolsonaro, obtido pela “Reuters”, sugere que a redução do desmatamento no curto prazo – “em alguns meses” é de fundamental importância para o país. “Não somente pelo avanço das perdas socioambientais envolvidas, mas também pela ameaça que a destruição florestal na região impõe às questões econômicas nacionais. Há uma clara e crescente preocupação de diversos setores da sociedade nacional e internacional com o avanço do desmatamento”, disse. Diante da “gravidade da situação atual”, foi formada a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que congrega, por exemplo, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), dois dos maiores frigoríficos de carne bovina do país, a JBS e Marfrig, a WWF Brasil e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Dentre as seis ações contra o desmatamento, foram sugeridas: retomada e intensificação da fiscalização, com rápida e exemplar responsabilização pelos ilícitos ambientais identificados; suspensão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que incide sobre florestas públicas e responsabilização por eventuais desmatamentos ilegais; destinação de 10 milhões de hectares à proteção e uso sustentável; concessão de financiamentos sob critérios socioambientais; total transparência e eficiência às autorizações de supressão da vegetação; suspensão de todos os processos de regularização de imóveis com desmatamento após julho de 2008. No documento, o grupo ainda destacou mobilizações inéditas de investidores e empresários anunciadas nas últimas semanas. O vice-presidente Hamilton Mourão e dirigentes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal também foram incitados a agir para acabar com o desmatamento da Amazônia. Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) não respondeu a pedido do comentário da “Reuters” sobre o documento.
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