Wuhan proíbe comércio e consumo de animais silvestres
Autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, onde a pandemia do novo coronavírus começou, proibiram a caça e o consumo de animais silvestres, em uma medida para frear o comércio ilegal dessas espécies. A informação foi publicada pela China Global Television Network (CGTN), empresa estatal de informação, nesta quarta-feira (20). De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo a medida tem validade de cinco anos. O documento governamental estabelece padrões para a criação dos animais permitidos, reforça a supervisão e a inspeção do consumo e eleva a repressão às atividades ilegais. Também reforça que serão feitas ações educativas para atingir a meta de reduzir o consumo desses animais. É comum encontrar em mercados de animais silvestres espécies como cobras vivas, morcegos, tartarugas, porquinhos da Índia, texugos, ouriços, lontras e até mesmo filhotes de lobo. O primeiro conjunto de casos de coronavírus no surto global foi vinculado a um mercado em Wuhan onde os animais vivos eram mantidos próximos, criando uma oportunidade para o vírus saltar para os seres humanos. Acredita-se que o vírus da SARS, que matou 800 pessoas em todo o mundo, tenha se originado em morcegos antes de se espalhar em um mercado na China e, finalmente, infectar pessoas em 2002. A CGTN informa ainda que a China intensificou a repressão à caça e à exploração ilegal de animais selvagens desde fevereiro.
Macacos vacinados parecem desenvolver imunidade contra covid-19, diz estudo
Macacos vacinados ou infectados pelo novo coronavírus desenvolveram anticorpos que lhes permitem se proteger de uma nova infecção, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira (20) pela revista “Science”, informou o Correio Braziliense. “Nossas descobertas aumentam o otimismo em relação à possibilidade de se desenvolver vacinas contra a Covid-19”, aponta um comunicado de Dan H. Barouch, pesquisador que realizou ambos os estudos no Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) de Boston. “Serão necessárias novas pesquisas para responder a algumas perguntas importantes sobre a duração desta proteção” e as especificidades das vacinas contra o Sars-CoV-2 desenvolvidas para o homem, assinalou. “Estes primeiros estudos a mostrar que os primatas não humanos podem desenvolver imunidade contra o Sars-CoV-2 são promissores”, considerou a revista científica. No primeiro estudo, nove macacos adultos foram infectados com o vírus. Após se recuperarem, eles foram expostos a uma segunda infecção, 35 dias depois. Todos mostraram “poucos ou nenhum sintoma.” “Estes dados indicam que a infecção pelo vírus provocou uma imunidade” em macacos, concluíram os autores, ressaltando as “diferenças importantes” envolvendo a infecção em seres humanos. No segundo estudo, os pesquisadores aplicaram vacinas experimentais em 35 macacos adultos. Quando eles foram infectados por via nasal com o vírus, seis semanas depois, “apresentavam níveis de anticorpos no sangue suficientes para neutralizá-lo em duas semanas”, aponta a revista. Estes níveis foram similares aos detectados em seres humanos em vias de recuperação após a infecção pelo novo coronavírus, apontaram os pesquisadores. “São estudos muito animadores”, estimou o pesquisador Lawrence Young, da Universidade de Warwick, que não participou dos trabalhos. Mas as infecções pelo novo coronavírus “seriam diferentes no homem, principalmente a capacidade do vírus de infectar muitos outros tecidos e células nos seres humanos. As respostas imunológicas também seriam muito diferentes”, assinalou.
Ações de laboratório dos EUA sobem 10% após teste bem sucedido de vacina contra Covid-19 em animais
A empresa americana de imunoterapia Inovio Pharmaceuticals disse, nesta quarta-feira (20), que sua vacina experimental para evitar infecções pelo novo coronavírus mostrou produção de anticorpos protetores e reações do sistema imunológico em ratos e porquinhos-da-índia. As ações da biofarmacêutica registram alta de 10,23% na bolsa eletrônica de Nasdaq, destacou o jornal O Globo. “Vimos reações de anticorpos que fazem muitas coisas que gostaríamos de ver em uma futura vacina”, disse o doutor David Weiner, diretor do centro de vacinas e imunoterapia do Instituto Wistar, que já colaborou com a Inovio. — Somos capazes de visar coisas que evitariam que o vírus tenha um porto seguro no corpo. A Inovio, que começou a testar sua vacina em humanos em abril, disse que os resultados preliminares deste teste são esperados para junho. Os 40 participantes saudáveis do teste de Fase 1 recebem duas doses da vacina INO-4800 com quatro semanas de intervalo e depois foram acompanhados durante duas semanas. “Já estamos vendo dados seguros e benignos”, disse a doutora Katherine Broderick, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Inovio, à Reuters. Assim que os dados preliminares chegarem, ela disse que a Inovio pretende pedir à agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, a FDA, uma autorização para um teste de Fase 2, o que poderia acontecer em julho ou agosto. A empresa disse que os resultados mais recentes de estudos com animais, publicados na revista científica Nature Communications, validam sua plataforma de remédios baseados em DNA e aproveitam dados positivos de testes clínicos anteriores para sua vacina experimental contra um coronavírus diferente, mas relacionado, que causa a Síndrome respiratória do Oriente Médio. Esta vacina e a INO-4800 são feitas usando tecnologias mais recentes que se concentram em genes específicos na porção exterior, ou “espeto”, do vírus. A Inovio disse que os dados recém-publicados demonstram atividades de neutralização do vírus usando três procedimentos diferentes. Os autores do estudo também disseram que detectaram os anticorpos nos pulmões dos animais vacinados. Na sequência, a Inovio planeja testar a vacina em animais maiores, como coelhos e macacos, e realizar estudos de “desafio” em ratos, furões e macacos, disse Broderick. Essa fase envolve dar o vírus intencionalmente a um animal e ver se a vacina evita a infecção.
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O Estado de S.Paulo – Wuhan proíbe comércio e consumo de animais silvestres
O Globo – Ações de laboratório dos EUA sobem 10% após teste bem sucedido de vacina contra Covid-19 em animais
Correio Braziliense – Covid-19: Macacos ficam protegidos de uma segunda infecção, diz estudo
Correio Braziliense – Macacos vacinados parecem desenvolver imunidade contra covid-19, diz estudo
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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