A empresa japonesa de drones Nileworks conseguiu levantar com investidores US$ 7,12 milhões para expandir a capacidade de operação de seus drones automatizados para a pulverização de produtos químicos. Reportagem do Valor Econômico destaca que segundo a AgFunder, plataforma americana voltada à disseminação de informações da agricultura digital, entre os investidores estão a Innovation Network Corporation of Japan, a fabricante de defensivos Kumiai Chemical Industry (do grupo Sumitomo), a Federação Nacional do Cooperativas Agrícolas do Japão e o banco Norinchukin. A Nileworks afirma que seus drones, fabricados com várias hélices, são capazes de enxergar o terreno e pulverizar a área a apenas 30 centímetros do nível do solo, o que reduz de forma a deriva dos agroquímicos. “Em comunicado, a Nileworks afirmou ainda que vai usar o dinheiro para acelerar os aperfeiçoamentos nos aparelhos, refinando as tecnologias para o diagnóstico de sanidade e desenvolvimento das plantas e aumentando o número de funções acopladas. A empresa foi fundada em Tóquio em 2015 e tem como cliente-alvo os produtores de arroz do Japão. As vendas comerciais terão início em 2019, mas a companhia afirma que pretende expandir os negócios para outros países produtores de arroz da Ásia já em 2020”, frisa a reportagem.
Preço não agrada produtor e soja fica guardada em silos no PR
Conforme o Globo Rural apresentou no domingo (22) no Paraná, os agricultores estão no meio do plantio da soja, mas muitos ainda nem venderam a safra passada. Preferem manter os grãos guardados em silos. As máquinas seguem aceleradas para terminar o plantio da soja no Paraná. Mas enquanto o solo é semeado, parte da última safra segue estocada. A saca de 60 kg na região está sendo vendida a R$ 62. Em 2016, nessa época, chegou a custar R$ 84. O milho também teve queda significativa no preço. Em 2016 chegou a R$ 37. E agora, a saca está sendo vendida, em média, a R$ 21. Em uma cooperativa, 40% da soja e 60% do milho recebidos na última safra ainda estão armazenados. A estratégia dos produtores é guardar os grãos e esperar melhores preços. No local, os silos têm sido a caderneta de poupança de muitos agricultores. “O vice-presidente de negócios da Cocamar, José Cícero Aderaldo, diz que há três anos essa estratégia vem crescendo estre os associados da cooperativa. Alguns produtores têm optado por deixar suas economias em produto e não em dinheiro. Em vez de vender e aplicar o dinheiro no mercado financeiro, ele acaba optando por ficar com o grão nos armazéns da cooperativa”. Nos silos da Cocamar há agricultores que acumulam grãos colhidos nas últimas quatro safras.
Cresce o número de devedores do Imposto Territorial Rural (ITR)
Entre as obrigações de quem tem uma propriedade rural está o pagamento anual, do ITR. O Canal Rural no domingo (22) contou que a lista de quem deve o Imposto Territorial Rural cresceu e bastante, nos últimos anos. O imposto é cobrado pela Receita Federal. A taxa leva em conta o tamanho da propriedade e a área produtiva. Só tem isenção terras indígenas, áreas remanescentes de quilombos, assentamentos de reforma agrária e terras da União, estados e municípios. Quem atrasa o pagamento, leva multa. Mas nem todos os produtores rurais cumprem com essa obrigação. A dívida com o Imposto Territorial Rural só aumenta nos últimos anos. Em 2012, eram R$ 19 bilhões. Até agosto deste ano, o valor já soma R$ 28,5 bilhões. Um crescimento de quase 49% em cinco anos. Do total, R$ 8 bilhões são dívidas recentes, cobradas pela Receita Federal administrativamente. Os outros R$ 21 bilhões foram para dívida ativa, já são cobranças judiciais ou por meio de protesto, feitas pela Procuradoria-geral da Fazenda Nacional – 27,5 mil produtores rurais ou agroindústrias estão em débito. “O produtor que quiser regularizar a situação pode participar do programa especial de regularização tributária até o dia 31 de outubro. O programa oferece parcelamentos e descontos no pagamento”, afirma a notícia.
JBS faz acordo para reabrir frigoríficos em Mato Grosso do Sul
A JBS confirmou na sexta-feira (20) que chegou a um acordo para reabrir sete frigoríficos de bovinos em Mato Grosso do Sul, conforme havia antecipado o Valor Econômico, com informações da assessoria de imprensa do governador do Estado, Reinado Azambuja (PSDB). Os frigoríficos da companhia estão fechados desde a última quarta-feira. Os abates serão retomados na terça-feira, dia 24, no Estado. Mato Grosso do Sul é o segundo Estado mais importante para o negócio de carne bovina da JBS e o principal polo de produção de carne de qualidade da companhia. A decisão foi tomada em reunião realizada na mesma sexta-feira (20), na sede do governo estadual, em Campo Grande. “De acordo com a assessoria de Azambuja, participaram do encontro representantes da JBS, de parlamentares, do governo de Mato Grosso do Sul e também da Justiça Estadual. A JBS não detalhou as condições do acordo. Mais cedo, a assessoria do governador havia afirmado que a JBS teria aceitado trocar as garantias para ter os R$ 720 milhões desbloqueados pela Justiça. O montante — parte em imóveis — foi bloqueado judicialmente nas últimas duas semanas a pedido da CPI da Assembleia Legislativa que investiga irregularidades no âmbito tributário”, ressalta o Valor.
NA IMPRENSA
Mapa – Maggi participa em Campinas do Congresso Internacional do trigo
MMA – Ministros lamentam morte de servidor da ANA
MMA – Meio Ambiente dialoga com Ministério Público
MMA – Programa Água Doce é referência mundial
MMA – Governo fortalece agenda ambiental
MMA – RN inicia nova fase do Programa Água Doce
Embrapa – Calendário de Manejos, uma ferramenta para aumentar a produtividade
Câmara dos Deputados – Agricultura debate sanidade animal com especialistas e produtores
Senado Federal – Teto de imposto para combustível de aviação pode ser votado na CI
Folha de S.Paulo – Opinião: Michel Temer – Riqueza ambiental
G1 – Cresce o número de devedores do Imposto Territorial Rural (ITR)
G1 – Chuva não dá trégua no RS e afeta plantio de arroz e colheita do trigo
G1 – Preço não agrada produtor e soja fica guardada em silos no PR
G1 – Frigorífico em MS trabalha com cria e abate de jacarés pantaneiros
G1 – Área de extração de bauxita em MG é recuperada com mata, café e pasto
O Estado de S.Paulo – Herton Escobar – Agropecuária na Amazônia: É possível produzir sem desmatar, diz pesquisador da Embrapa
Valor Econômico – Empresa japonesa de drones para lavouras de arroz recebe aporte
Valor Econômico – Fabricante americana de equipamentos para usinas de etanol mira Brasil
Valor Econômico – Agência ambiental dos EUA diz que manterá proposta para etanol
Valor Econômico – JBS faz acordo para reabrir frigoríficos em Mato Grosso do Sul
Valor Econômico – Commodities Agrícolas
Valor Econômico – Marfrig arrenda unidade em Mato Grosso
Valor Econômico – Bayer seleciona projetos para conectar jovens à agricultura
Valor Econômico – Perspectivas positivas para a Basf no Brasil
Zero Hora – Aumento de escala das cooperativas leva à concentração de mercado
Zero Hora – Sergio De Zen e Wagner H. Yanaguizawa: Queda no preço do leite reduz poder de compra do produtor
Zero Hora – Ovinoterapia e ação contra árvores ameaçadas de extinção
Agrolink – Setor de defensivos agrícolas anuncia metas até 2020 em prol das abelhas
Blog Mauro Negruni – PGR pede suspensão de incentivos fiscais a agrotóxicos
Brasil Agro – Agronegócio sustenta PIB, mas setor gera menos postos de trabalho
No comments yet.