Cabras OGM podem combater o câncer
Cientistas da AgResearch, uma organização de tecnologia agrícola da Nova Zelândia, descobriram que um anticorpo específico usado em tratamentos contra o câncer poderia ser produzido com sucesso no leite de cabra, dando aos médicos uma vantagem na batalha para combater a doença, informou o portal AgroLink nesta sexta-feira (3). Os anticorpos monoclonais terapêuticos (mAbs) representam uma das classes mais importantes de proteínas farmacêuticas para o tratamento de doenças humanas. A maioria é produzida em células de mamíferos cultivadas, o que é caro e limita sua disponibilidade. As cabras, alcançando um bom equilíbrio entre um tempo de geração relativamente curto e produção abundante de leite, apresentam uma plataforma alternativa para a produção econômica, flexível e em larga escala de mAbs terapêuticos. “Os anticorpos são as principais armas do nosso sistema imunológico”, disse o Dr. Goetz Laible, cientista da AgResearch. Nesta última pesquisa, publicada no bioRxiv, o Dr. Laible e colegas se concentraram em um tipo específico de anticorpo monoclonal (mAb), chamado cetuximabe. “Anticorpos monoclonais são importantes no combate ao câncer, porque podem reconhecer um único alvo específico”, disse Laible ao portal Newshub. “Seu potencial terapêutico está em seu objetivo extraordinário de que, no caso de um agente terapêutico contra o câncer, ele possa identificar as diferenças entre as células cancerígenas e as células normais”, completou. Numa tentativa de produzir o mAb Cetuximab, que é aprovado para o tratamento do câncer e é usado comercialmente sob a marca Erbitux, os cientistas inseriram genes especiais no genoma da célula da cabra. De acordo com o bioRxiv, foram geradas várias linhas de cabras transgênicas que produzem cetuximabe no leite.
Deputado defende mobilização contra legalização da caça
Nesta quinta-feira (2), o portal Anda divulgou que, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que coordena a Frente Parlamentar Ambientalista, defendeu durante debate on-line da Câmara uma mobilização contra o Projeto de Lei (6268/16), que autoriza a caça esportiva como “medida de preservação das espécies”. A proposta é de autoria do ex-deputado federal Valdir Colatto, atual chefe do Serviço Florestal Brasileiro. “Essa é uma proposta que a gente precisa se organizar um pouco melhor para colocar em votação e rejeitar. No ano passado, nós seguramos a proposta por mais um ano. Os deputados têm ajudado e têm segurado, mas a gente precisa levar isso pra Plenário, votar e rejeitar a matéria. Porque, se não, a gente vai sempre ficar com esse projeto, esse fantasma nos atormentando”, declarou Rodrigo Agostinho. Ele também criticou a atual Lei de Crimes Ambientais (9.605/16), que favorece a reincidência de crimes contra a fauna ao punir os infratores, no melhor dos cenários, com penas brandas. No Brasil, há uma estimativa da associação O Eco de que 40 milhões de animais são prejudicados todos os anos em consequência da caça e do tráfico. O biólogo João de Deus Medeiros, doutor em botânica e professor aposentado da Universidade Federal de Santa Cantarina (UFSC), aponta que o PL de Colatto, que prevê também a criação de campos de caça esportiva, vai além do que parece. É considerado preocupante porque abre um precedente mais amplo, de utilização, perseguição, aprisionamento, manutenção, caça, abate, pesca, captura, coleta, exposição, transporte e comércio de animais silvestres. Também pode permitir modificar, danificar ou destruir ninhos, abrigos ou criadouros naturais, ou realizar atividade que impeça a reprodução de animais da fauna silvestre. Além disso, propõe o uso de cães para caçar em Unidades de Conservação (UCs), o que já é permitido pela Instrução Normativa Nº 12, de 25 de março de 2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Para muito além da questão “conservacionista”, e de “proteção à vida e à propriedade”, o projeto defende que a caça pode se tornar uma fonte de renda, o que coloca os animais silvestres em uma situação ainda mais crítica de vulnerabilidade e incentivo à violência contra outras espécies de animais. Em 2019, o PL de Colatto foi desarquivado pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP) e atualmente consta como pronto para pauta na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), onde foi rejeitado em 2016. Além desse PL, há outros seis que beneficiam caçadores tramitando no Congresso. São projetos de autoria de Wellington Fagundes, Rogério Peninha Mendonça (com dois PLs), Onyx Lorenzoni e Alexandre Leite.
Zoo ameaça matar animais caso governo britânico não ajude com recursos
Após o zoológico Living Coasts, localizado no condado de Devon, no Reino Unido, anunciar que poderia matar os animais por não ter recursos para mantê-los – e depois voltar atrás ao encontrar outros zoos dispostos a recebê-los -, mais um zoológico está cogitando tirar a vida de animais que há anos são explorados para entretenimento humano. Segundo publicou o portal Anda nesta quinta-feira (2), o Twycross Zoo, localizado em Leicestershire, na Inglaterra, afirmou que poderá matar os animais caso o governo britânico não acate seu pedido de ajuda financeira. Segundo o estabelecimento, não é possível enviar os animais a outros zoológicos porque todos estão enfrentando dificuldades por conta da crise do coronavírus. O zoo fez um apelo ao Parlamento Britânico, direcionado a uma comissão responsável por auxiliar zoológicos e aquários. Fechado durante 90 dias, o local se sustentou com reservas financeiras, que chegaram ao fim. O plano econômico do governo serviu para pagar funcionários licenciados, mas não foi suficiente para manter o zoológico, que, fechado, tem gasto mensal de 650 mil libras (cerca de R$ 4,4 milhões) e aberto precisa de 950 mil libras (cerca de R$ 6,4 milhões) para passar o mês. O programa do governo no qual o zoo se inscreveu oferece ajuda máxima de apenas 100 mil libras (cerca de R$ 677 mil). Ao tentar se inscrever em um novo pacote governamental, o estabelecimento teve a solicitação negada por conta de seu tamanho. O zoo, que voltou a funcionar atendendo regras de distanciamento social, precisa de 11,5 milhões de libras (cerca de R$ 77 milhões). Na internet, uma campanha de arrecadação de recursos foi criada pelo estabelecimento, mas apenas 200 mil libras (cerca de R$ 1,35 milhão) foram arrecadas até o momento.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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